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Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 09 de março de 2021 às 10:46


WhatsApp Business, criado em 2018, já é utilizado por 72% dos empreendedores brasileiros que possuem lojas e empresas de pequeno porte.

Gratuito e disponível para celulares Android e iOS, o WhatsApp possui mais de dois bilhões de usuários no mundo. No Brasil, o número de pessoas que usa o aplicativo diariamente está em torno de 120 milhões, segundo dados de 2019 divulgados pelo próprio app. Recentemente, a ferramenta também se tornou protagonista nos negócios. 

A popularidade do aplicativo fez com que ele se transformasse em oportunidade comercial para as empresas, que começaram a utilizá-lo para vender ou dar assistência aos clientes. Dados Sebrae apontam que o WhatsApp Business, criado em 2018, já é utilizado por 72% dos empreendedores brasileiros que possuem lojas e empresas de pequeno porte.

Segundo a Abevd (Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas), a cada dez vendedores ou revendedores de produtos, seis utilizam o WhatsApp como ferramenta de negócios. A plataforma enquanto canal de vendas cresceu 84,7% em 2020. Mas, como usar essa plataforma de forma a ter os melhores resultados possíveis – seja no engajamento dos clientes como na conversão de vendas?

Diferentemente do app comum, na versão para empresas é possível automatizar algumas mensagens, como ausência de atendentes, incluir informações da marca no perfil, além de incluir um catálogo de produtos direto na ferramenta.

O objetivo principal da versão é facilitar a rotina de trabalho de pequenos e médios empreendedores, já que conta com recursos exclusivos como relatórios criados automaticamente, que apresentam informações precisas sobre a quantidade de mensagens que foram enviadas, entregues e lidas pelos clientes.

Para Maurecy Moura, especialista em vendas e marketing digital e fundador da Augusta Com, os pequenos e médios empreendedores que não querem ficar estagnados, vendo suas vendas caírem, com certeza estão se adequando a essa nova realidade e utilizando o WhatsApp.

“Falo isso muito pela nossa experiência com mais de 30 mil alunos. Costumamos receber muitos feedbacks de alunos que estão vendendo de verdade, chegando a triplicar ou quadruplicar as suas vendas depois de terem iniciado ou migrado o processo de finalização da sua venda para o WhatsApp”. 

Moura explica que, pelo WhatsApp, a venda, mesmo que “digital ou online”, acaba sendo humanizada, o que facilita na hora de extrair informações de necessidade do cliente ou ainda entender quais são as possíveis objeções de venda para poder ajustar o processo como um todo.

“Se esse negócio não funcionasse, grandes varejistas não estariam adotando também essa estratégia. Afinal, o e-commerce no Brasil está em grande curva de ascensão por conta da pandemia, mas sabemos que grande parcela da população, por desinformação ou receio, ainda prefere falar com um vendedor”, disse o especialista, que ainda afirmou que o Whatsapp chegou para ficar no mundo dos negócios. “Com certeza! Considerando que o WhatsApp está presente em 99% dos celulares dos brasileiros, não utilizar esse canal é deixar milhares de oportunidades para trás.”

Com pessoas perdendo seus empregos, o empreendedorismo digital se tornou uma oportunidade para se reinventar, e sair do zero, ainda mais quando se tem à disposição, gratuitamente, ferramentas como Instagram, Facebook e WhatsApp.

Segundo Mahara Scholz, especialista em marketing e responsável por suporte e vendas na Octadesk, empresa que ajuda empresas a venderem e atenderem via canais digitais, o que determina se um meio ou ferramenta é um fator importante é o seu público, o consumidor. O empreendedor existe para servir uma necessidade do mercado, seja resolvendo um problema ou desejo, através de produtos ou serviços.

“Hoje, o consumidor é imediatista e se comunica através de mensagens, é o novo comportamento do mercado. É indispensável você estar onde seu consumidor está e o WhatsApp é um desses locais, visto que está presente em 99% dos smartphones no Brasil”. 

Para Rodrigo Volponi, especialista em marketing digital e CEO da Web Mentoring, empresa que auxilia especialistas na construção, gerenciamento e venda de cursos por meio de lançamentos digitais, o Whatsapp é uma ferramenta necessária em algum tipo de estratégia de vendas. 

“Ele não vem para substituir as demais, é complementar. Por exemplo: como uma pessoa chega ao WhatsApp da empresa? Por meio do seu canal do Youtube, Facebook ou Instagram. Estas ferramentas devem trabalhar em conjunto para que de maneira homogênea produzam resultados positivos. Quem possuir essa visão integrativa certamente estará à frente da concorrência”, afirma Volponi.


Veja 5 dicas para potencializar o uso do WhatsApp para os negócios:

Disponibilize um catálogo de produtos ou serviços
Informações práticas a respeito dos preços e detalhes dos produtos ou serviços é tudo o que o cliente quer. E, quanto mais prático, melhor para agilizar a decisão de compra do consumidor.

Não demore em responder
Organize-se para nunca deixar o cliente esperando. Instantaneidade é a palavra da vez quando o assunto é mídia social. Usar o WhatsApp na versão para computadores ajuda a responder com mais rapidez. Quando estiver offline, aproveite o recurso de resposta de ausência para que, pelo menos, o cliente saiba que a mensagem foi recebida corretamente e será respondida na primeira oportunidade.

Configure o perfil corretamente
Informações básicas, quando reunidas em um só lugar, podem ser muito úteis ao cliente. Localização, e-mail, site e horário de atendimento são importantes para uma consulta rápida quando o cliente não se lembra o endereço do estabelecimento ou do horário de funcionamento. Com apenas um toque, ele tem todas as informações facilmente.

Aposte nas listas de transmissão
Além de manter a confidencialidade dos dados de cada pessoa que está nela, o cliente recebe uma mensagem individual, o que dá um tom próximo e atencioso.

Mantenha os clientes atualizados
Enviar mensagens esporádicas, com informações relevantes aos clientes, ajuda a permanecer no radar do cliente e pode ser útil no atendimento, fornecendo dados como mudança no horário de expediente ou esquema de funcionamento em feriados.

Fonte: Forbes
Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 09 de março de 2021 às 10:36


Estratégias para construir relacionamento profundo com o cliente trazem grandes resultados

A união entre pessoas que compartilham o mesmo gosto é uma conduta natural na vida humana, movimento que tem ajudado a criar a existência de agrupamentos desde os tempos mais remotos. Mas é no século 20, com o desenvolvimento da cultura pop, que nascem os primeiros fãs como conhecemos hoje, indivíduos que normalmente nutrem admiração e até fanatismo por artistas e celebridades.

Acompanhando esse fenômeno, algumas marcas também passaram a conquistar uma legião de fãs, principalmente as que entenderam como catalisar os propósitos, valores e gostos que os seus clientes compartilham. No entanto, não basta aglutinar em produtos e serviços os anseios e preferências do consumidor com algo que os represente de verdade. Construir uma base de evangelistas do negócio requer disponibilizar uma experiência do cliente de qualidade e humanizada.

Para chegar neste patamar, é preciso em primeiro lugar desenvolver uma empresa centrada no consumidor. O processo para construir esse perfil de marca começa ao mapear, além das suas dores, a jornada do cliente para entender os momentos e situações que envolvem o relacionamento entre a empresa e seus usuários.


Embaixadores apaixonados

Apesar de a conquista de adoradores ser um dos fatores que ajudam as startups a ganharem mercado tão rápido, mesmo com a concorrência gigante, algumas empresas já vêm criando consumidores apaixonados há tempos.

Um exemplo é a Apple. Ter um celular ou um computador da marca engloba pessoas que gostam de design e modernidade, representa status, reforça sua identidade e as insere em uma comunidade.

Mais um grande diferencial é a obsessão da Apple com a experiência do cliente final. A empresa constrói todas as partes dos seus produtos, incluindo hardware, software e serviços online focada na melhor usabilidade do usuário.

Outro caso é a Harley-Davidson, que representa um estilo de vida compartilhado por todos os proprietários e fãs da moto, um exemplo de marca que consegue gerar em torno do seu produto um lifestyle.  Os amantes do veículo, inclusive, se reúnem em grupos de motoclube, viajam juntos, trocam informações e se encontram em bares.

Já no cenário das startups, o Nubank é outro caso de sucesso quando o assunto é criar aficionados. A instituição, considerada a mais inovadora fintech da América Latina, conseguiu fortalecer tanto seus propósitos e suas verdades que os clientes se tornaram fãs dela, e têm orgulho de fazer parte da rede.

E sabe qual é um dos segredos da empresa para cativar essa legião de admiradores? O Nubank sempre estudou tudo o que incomodava os clientes de banco da era digital e trabalhou arduamente para atender a essas pessoas e conversar com elas, estratégia responsável por uma operação totalmente centrada no customer experience (UX).


Posicionamento integrado com a experiência do usuário

Todas as empresas que mencionei souberam conquistar um exército de embaixadores, ou seja, consumidores que admiram tudo que a marca faz e a consideram incrível. São pessoas que ficam de olho nos lançamentos, se orgulham de fazer parte dessa comunidade de seguidores e indicam e propagam a sua mensagem sempre que têm uma oportunidade.

Mas fora terem produtos e serviços sensacionais associados a uma experiência do cliente positiva, o que realmente separa a Apple, Harley Davidson e Nubank dos concorrentes?

Além de pensarem em estratégias para construir um relacionamento profundo com o cliente, souberam integrar o UX com o posicionamento da marca, que começa ao saber contar a história da empresa de forma encantadora. Como resultado, conseguiram transcender ao fato de que negócios quebram ou são comprados a todo momento. Marcas fortes podem ser eternas na mente dos seus adoradores.

Fonte: Novarejo