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Gestão & Liderança Postado em terça-feira, 04 de outubro de 2022 às 11:23


Entrega eficiente fideliza clientes no e-commerce.
A maioria dos brasileiros pretende comprar na Black Friday deste ano, segundo pesquisa do Google e do Instituto Ipsos. Atualmente, o percentual é 71%, um crescimento de 16 pontos percentuais em relação ao ano passado.

Nas classes A e B, a intenção de compra é 78%. Na classe C, é 68%, 17 pontos percentuais acima de 2021. A pesquisa realizada pelo Google e Ipsos também revela que o brasileiro consolidou seus hábitos de compra adquiridos ao longo dos últimos anos e cada vez mais compra por meio de diferentes canais, sejam de e-commerce ou lojas físicas.

No total, 72% dos entrevistados afirmaram que compraram tanto em canais online quanto offline nos últimos seis meses, em um crescimento de 10 pontos percentuais em relação ao ano passado.
Para a Black Friday de 2022, 57% dos entrevistados afirmaram que pretendem fazer suas compras por meio de sites, 51% por meio de aplicativos e 45% por meio de lojas físicas, informa a Agência Folhapress.

Para garantir uma experiência completa, é necessária harmonia entre todos os setores, isto é, marketplaces, lojas físicas, vendas porta a porta, televendas, vendas por WhatsApp e outras redes sociais. Um dos desafios é o chamado efeito chicote - quando a cadeia de suprimentos não está preparada para atender a todos os pedidos ou c quando existe uma disparidade entre as reais demandas dos consumidores e o que foi previsto pelo fornecedor.

No caso do e-commerce, o efeito significou também uma grande adaptação, obrigando as empresas a se organizarem rapidamente para conseguir se beneficiarem dele, segundo a assessoria de comunicação da Senior Sistemas.

"Muitos comércios tiveram suas demandas ampliadas ou modificadas, e foram obrigados a aderir ao formato remoto", comenta Anderson Benetti, Head de Produto Logística da Senior Sistemas.


Confira os 3 principais gargalos causadores do efeito chicote


1. Estoque
Se antes um comércio possuía uma demanda média de 50 unidades de um produto específico, por exemplo, e o estoque consistia em 100 unidades, sendo 50 para cobrir a demanda e 50 como estoque de segurança, com o aumento repentino da demanda para 100 unidades do mesmo produto, o comércio foi obrigado a utilizar o estoque de segurança a fim de atender seus clientes. Imagine que o novo volume de pedidos se mantenha do próximo mês? Minimamente, o comércio precisará dobrar seu estoque, fazendo com que seu fornecedor também utilize seu estoque de segurança, aumentando a produção interna para cobrir a demanda de seu cliente. E assim acontece sucessivamente durante toda a cadeia de suprimento.

Como lidar com o problema?
Do ponto de vista de quem fornece para o comércio, é essencial investir em tecnologias para previsibilidade em vendas e análise de novos negócios, como os CRMs, plataformas flexíveis, que automatizam os processos de marketing, de relacionamento com o cliente, e de força de vendas. Do ponto de vista do comerciante, é preciso buscar opções de armazenagem e também tornar mais eficiente o relacionamento com o cliente final, por exemplo sendo capaz de informar dados sobre disponibilidade de produtos para venda e tempo de entrega com precisão e transparência. Quanto a armazenagem, caso o empresário não tenha certeza de que é hora de investir em uma ampliação de espaço, uma alternativa é terceirizar a gestão de estoque.


2. Logística

O efeito chicote na logística pode ser visto através da falta de visibilidade das empresas que acabam equivocadamente destinando recursos para aquisição de estoques, considerando dados errôneos ou fora de contextos. "A gestão e otimização da logística pode aumentar a competitividade e a visão estratégica no planejamento da cadeia de suprimentos, destacando a empresa no mercado, além de fazer crescer a satisfação dos clientes. Pensando nisso, é preciso disponibilizar tecnologias voltadas para solucionar e automatizar o setor, como ERP, sistema integrado de gestão empresarial, e o WMS, sistema de gerenciamento de armazém", comenta Anderson. E para solucionar problemas logísticos de grande escala, muitas vezes pode ser preciso utilizar sistemas que reúnam informações sobre rotas, estoques, e prazos em uma única plataforma, proporcionando a otimização dos processos, e evitando perdas e desperdícios.

Como lidar com o problema?
Além da utilização dos sistemas tecnológicos de gerenciamento de logística, terceirizar esse processo, como a contratação de transportadoras para organizar e executar rotas, planejar prazos, ou a contratação de serviços de empresas de aluguéis de espaço para autoarmazenamento podem ser estratégias importantes para lidar com esse efeito na logística.


3. Gestão e treinamento de pessoas
Apesar das tecnologias e ferramentas facilitarem os processos, para minimizar as consequências do efeito chicote de forma efetiva é preciso também conhecer, conscientizar e treinar a equipe, que muitas vezes não possui experiência em determinadas situações, como no controle e uso das tecnologias implantadas.

Como lidar com o problema?
Existem diversas empresas no mercado que oferecem métodos de ensino para aprendizagem digital. Assim, colaboradores aprendem a utilizar tecnologias de gestão empresarial, com treinamentos digitais sob medida e de forma personalizada, atendendo as necessidades específicas das empresas.

Fonte: jornal do Comércio
Gestão & Liderança Postado em terça-feira, 16 de agosto de 2022 às 10:51


Tecnologias que automatizam rotas permitem que empresas de logística otimizem seus custos.

Dados do Banco Nacional de Empregos (BNE) de 2021 indicam um aumento de 37% em vagas abertas para profissionais da área de transporte nos primeiros cinco meses de 2021, quando foram mapeadas mais de 13 mil novas oportunidades. Segundo o levantamento, o setor registrou quase 4 mil postos de trabalho a mais do que o observado no mesmo período em 2020.

Os números evidenciam a alta do setor de logística, com o mercado em crescimento. Portanto, as habilidades necessárias ao profissional da área logística também mudaram. Pensando nisso, a RoutEasy, startup especializada em otimização, gestão e orquestração de logística, listou cinco delas, divulgadas por meio de sua assessoria de comunicação. Confira as dicas:


Inteligência de dados

Neste setor, ser capaz de interpretar os dados é fundamental para reconhecer padrões e tendências, identificar gargalos e propor melhorias. Ter informações em tempo real sobre todos os processos de entrega é essencial tanto para as marcas quanto para os seus consumidores. "Saber interpretar a visibilidade da operação, como, por exemplo, onde está a entrega, qual a situação do pedido e daqui a quantos dias ou horas ela estará no destino estreita a relação de confiança entre os e-commerces e seus clientes", pontua Caio Reina, CEO e fundador da startup. "A RoutEasy, por sua vez, contribui para a área de Business Inteligence das empresas com uma interface simples para que os usuários criem seus relatórios e dashboard para dar suporte e argumento às tomadas de decisão", diz.


Adaptabilidade a novas tecnologias

As novas soluções tecnológicas são fundamentais para as empresas que querem se manter competitivas e ficam para trás os profissionais que não se adaptam - ainda mais quando já estamos falando de inteligência artificial, aprendizado de máquina, entregas com veículos autônomos, drones, internet das coisas e todas as necessidades do consumidor 4.0.No sistema da RoutEasy, por sua vez, a inteligência artificial entra para otimizar e integrar processos, atribuindo maior produtividade e menor custo de entrega, além da garantia da qualidade do serviço que chega ao consumidor final.


Resolução de problemas

Pode parecer clichê, mas as habilidades de resolução de problemas de alto nível são essenciais para o sucesso profissional de quem está buscando uma carreira em logística, principalmente porque um pequeno erro pode afetar todas as etapas seguintes. O profissional 4.0 deve ser capaz de lidar com mudanças repentinas e gerenciar crises.


Capacidade de análise do macroambiente

É preciso ter muito claro qual é o papel de cada setor e de cada indivíduo da equipe, principalmente porque, como dito anteriormente, as etapas estão interligadas e o trabalho de um pode afetar o de todos. O profissional 4.0 deve conseguir "sair da caixa" para ser capaz de ajudar outras equipes a identificar problemas e propor soluções.


Foco no cliente

Todas as habilidades listadas acima são parte da ideia macro de focar no cliente e em suas necessidades. Dessa forma, adotar ferramentas de melhoria contínua de processos para descobrir como alcançar a máxima eficiência e garantir o melhor serviço para as marcas.

Fonte: Jornal do Comércio