Notícias


Gestão & Liderança Postado em terça-feira, 28 de junho de 2022 às 10:02


Otimização tem alto impacto nos resultados das operações de varejo e pode aumentar vendas.

Você quer aumentar as vendas? Separamos para você, 6 indicadores para otimizar a gestão de estoque. Na prática, a otimização apresenta alto impacto nos resultados das operações de varejo.


1. Cobertura de estoque

O primeiro indicador para otimizar a gestão de estoque é a cobertura. Ou seja, o quanto se tem de estoque na proporção da venda.

Por exemplo, em média, a loja vende R$100 mil por mês e o estoque a preço de venda está em R$600 mil. Neste cenário, significa que se dividir 600 por 100, terá 6. Então, o estoque é suficiente para operar durante seis meses.

A conta deve considerar valores e não unidades. Assim, você mede o investimento e o retorno financeiro. Afinal, você pode ter produtos que vendem rápido ou alguns que acabam ficando mais tempo na prateleira.

Além disso, é preciso ter um critério bem estabelecido. Existem duas maneiras de fazer essa conta: a primeira é o estoque atual dividido pela média de vendas.

A segunda opção é fazer a média do estoque do mês: posição do estoque no primeiro dia do mês + posição no fechamento do mês dividido por dois e dividido pela venda.

Contudo, a forma que mais reflete a realidade é utilizar a posição do estoque do primeiro dia do mês e somar com as mercadorias recebidas durante o mês. É importante não confundir com compras, pois só deve entrar na conta a mercadoria que for recebida naquele mês.

Em geral, o lojista deve fazer compras de forma programada, mas ter uma cobertura maior, por segurança, no estoque.

Entretanto, cobertura alta significa giro baixo. Em termos de marketing, significa que pode perder clientes, pois grande parte gosta de novidades. Isso obriga o lojista a fazer novas compras. Então, o enorme estoque, além de não ter girado, começa a depreciar.

Assim, o resultado é acabar “empurrando” o cliente para o concorrente. Entretanto, não adianta sacrificar a variedade da loja, para potencializar o giro baixando a cobertura.

Por isso, é um desafio para o gestor de estoque achar o ponto ideal. Ter um estoque grande é bom pela variedade, mas demora para girar e atrapalha as vendas. Na cobertura baixa é o risco de ter ruptura de estoque, ou seja, o cliente não encontra o que procura.

Por isso é importante para quem é do segmento de roupas e calçados ter uma ferramenta especializada nesta área. Um exemplo de software que entrega essas informações prontas é o sistema da Data System.


2. Giro também ajuda a otimizar a gestão de estoque

Já o segundo indicador que tem como objetivo otimizar a gestão de estoque é o giro. Ou seja, quantas vezes o estoque vai rodar no período de um ano.
Ao ter a cobertura, você consegue calcular o giro de estoque de forma prática. Para isso, basta dividir 12 (que é o número de meses em um ano) pelo número obtido na cobertura. No caso do exemplo informado, seria o 6.

Desta forma, o giro é dois. Isso significa que o capital investido no estoque vai rodar duas vezes no ano. Lembrando que isso não é olhado por mercadoria, mas por valor monetário.


3. Markup efetivo

Outro indicador que ajuda a otimizar a gestão de estoque é o markup efetivo. Em suma, markup é quando se acrescenta sobre o preço de custo para apurar o preço de venda.
No entanto, é importante lembrar que markup é o cálculo do preço de uma mercadoria. Outra coisa é o resultado no fim do mês.

Assim, devem ser considerados descontos concedidos e promoções, que acabam alterando o markup inicial. Estas mudanças são comuns, mas devem ser incluídas no cálculo.

Portanto, existe o markup inicial e o final. Este último é o que mostra o resultado após o mês finalizar. Para calcular, é simples: basta dividir o valor da venda pelo custo efetivo.

Este indicador é importante porque permite calcular a rentabilidade do estoque. Mas, é importante não confundir o termo com a margem de lucro bruta, que é o valor que sobra da venda tirando o custo da mercadoria.

Em meio a estes indicadores, já fica mais clara a importância de otimizar a gestão de estoque. Outro conceito importante é a conversão de resultado líquido em estoque.

Por exemplo, se o custo da mercadoria foi de R$ 50 mil, mas o valor das compras do mês foi mais do que este valor, na prática, podemos notar que o valor de saída foi maior que o de entrada. Na prática, é o lucro líquido mandado para o fornecedor. Ou seja, o lucro líquido convertido em estoque.

Assim, com estes indicadores, o mistério é revelado e esses controles mostram que o lojista pode estar comprando mais do que vende, por falta de uma boa gestão de estoque.


4. Rentabilidade do capital investido no estoque

No quarto lugar dos indicadores que contribuem para otimizar a gestão de estoque, está a rentabilidade do capital investido. Na prática, este é o próximo valor que o lojista deve descobrir.

Se a loja tem R$ 600 mil de estoque e 15% de lucro líquido quando vende, o valor será de R$ 90 mil. Se o estoque gira duas vezes por ano, o lucro líquido do fim do ano será de R$ 180 mil.

Agora, ao fazer uma conta básica, dá para chegar à conclusão de que o lucro é de 30% sobre o estoque. Ou seja, esta é a rentabilidade do estoque pelo preço de venda. Com isso, fica mais fácil saber qual o retorno exato que se está tendo.

Além disso, é importante entender que lucratividade é quanto se tem de lucro do faturamento. Já a rentabilidade é quanto se tem de retorno do investimento feito.

Muitos lojistas têm a visão  que estoque é força, por ter vários modelos, cores e marcas. Alguns afirmam que tem amplitude (quantidade de categorias na loja) e profundidade (variedade de modelos).

Leia mais e evite erros: Como controlar o desempenho de estoque e acertar nas compras


5. Curva ABC de categorias

Em seguida, o próximo indicador que auxilia na tarefa de otimizar a gestão de estoque é a curva ABC de categorias. Quando se faz um relatório de vendas ranqueando por categoria, é possível saber qual a participação de cada uma delas no faturamento.

Por exemplo, a categoria de calça jeans é a que mais vende e representa 20% do faturamento. Já a camiseta fica em segundo lugar com 15%, também de forma hipotética.

Para saber qual é o grupo A da curva, basta somar todos os percentuais até chegar em 50%. Em seguida, deve-se somar às demais categorias até chegar em 30%, para compor o grupo B. Por fim, o grupo C inclui os 20% restantes.


6. Percentual de participação no espaço físico

Por fim, o último indicador é o percentual de participação no espaço físico. Neste caso, ao saber que a categoria de calça jeans representa 20% do faturamento, a lógica é oferecer 20% do espaço físico para o produto.

É preciso dimensionar adequadamente os espaços concedidos para as categorias dentro do salão de vendas. Essa dimensão deve ser proporcional à representatividade do faturamento.

Ao usar esses indicadores, trazidos por uma ferramenta adequada, você consegue otimizar a gestão de estoque, melhorar suas vendas e resultados! 

Fonte: Data System
Gestão & Liderança Postado em terça-feira, 28 de junho de 2022 às 09:53


O que Hawking, Einstein, Da Vinci e Marie Curie têm em comum? A resposta é fácil, não é? Todos eles são conhecidos pela Inteligência. Tratam-se de apenas alguns nomes, embora existam ou tenham existido inúmeras pessoas no mundo com inteligência elevada e que se destacam com suas criações, descobertas e teorias.

A Inteligência pode ser medida e avaliada de diversas formas, a mais comum e popular é o teste de Quociente de Inteligência (QI). Esse teste utiliza questões lógicas e de raciocínio para identificar o Grau de Inteligência de um indivíduo. Na classificação em números, a Inteligência Média de um ser humano está entre 90 e 109. A partir de 130 ele já pode ser considerado Superdotado, de acordo com a teoria do QI.

Embora o teste de QI ainda seja o mais conhecido, a avaliação já foi contestada por alguns estudiosos adeptos de teorias de que a capacidade humana vai além de testes de lógica. Para eles, a Inteligência pode se manifestar em diferentes formas, e não somente na habilidade cognitiva e intelectual das pessoas.

Obviamente que a capacidade de aprender, desenvolver e solucionar problemas são atributos que contribuem significativamente para definir o grau de inteligência dos seres humanos, mas outras questões mais subjetivas podem determinar outro tipo de “esperteza”. Estamos falando da Inteligência Emocional (IE), que se baseia nos sentimentos, qualidades e personalidade dos indivíduos e suas relações interpessoais.

Conceito de Inteligência Emocional

A teoria da Inteligência Emocional, difundida pelo psicólogo Daniel Goleman, é o assunto principal deste artigo. Vamos entender a importância da IE para uma vida de sucesso profissional e pessoal.

No conceito de Goleman, a definição de Inteligência Emocional é “a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos relacionamentos”.

Para ele, um alto QI não é garantia de felicidade. Isso pode explicar o porquê de pessoas muito inteligentes não conseguirem se desenvolver profissionalmente e alcançar seus objetivos de vida, enquanto que outras, com o intelecto considerado “normal” ou “mediano”, atingirem o almejado sucesso. Para o psicólogo, a Inteligência Emocional é a principal responsável pelo sucesso ou insucesso de um indivíduo.

A teoria de Goleman se baseia em cinco pilares referentes às habilidades que destacam um indivíduo dos outros de acordo com sua IE. São eles:
* Autoconhecimento Emocional;
* Automotivação;
* Controle Emocional;
* Empatia;
* Habilidade em Relacionamentos Interpessoais;

Quando o indivíduo possui as qualidades definidas por Goleman como essenciais, consequentemente ele também agrega características que facilitarão seu desenvolvimento e sucesso nas relações, sejam elas pessoais e/ou profissionais.

As pessoas dotadas desses atributos têm chance maior de se tornarem grandes líderes, pois possuem capacidade de mediação de conflitos, de resoluções de problemas difíceis.

Esse indivíduo tende a ser mais criativo, encontrando saídas alternativas e eficazes para situações aparentemente sem soluções, e, além disso, reconhece as qualidades do outro e as valoriza para um bem comum.

Inteligência Emocional para o sucesso profissional

O indivíduo não precisa, necessariamente, enquadrar-se no perfil completo de Goleman, mas quanto mais conhecimento e domínio dos seus sentimentos, bem como autocontrole e pensamento ao próximo, podem ser diferenciais que ajudem, e muito, no êxito de um objetivo.

O desenvolvimento dessas habilidades é refletido na vida do indivíduo em todos os âmbitos, inclusive na profissional. Ampliar essas características é possível com dedicação e treinamento. Você pode começar aprendendo mais sobre você mesmo, suas características e personalidade.

Seguem alguns passos para te auxiliar no caminho do desenvolvimento da Inteligência Emocional:Experimente se conhecer para controlar suas emoções

O autoconhecimento é definido quando você consegue identificar suas dificuldades e qualidades, seus medos e prazeres. Reconhecer suas emoções é o primeiro passo para superá-las, ou melhor, usá-las a seu favor.

Se houver dificuldade nesse processo, não tenha receio em pedir ajuda. Um coach voltado para a área profissional e um psicólogo podem ajudar na técnica do autoconhecimento e controle das emoções.

Foque no que te motiva e supere dificuldades

Descubra o que te faz bem e quais são suas habilidades. Cada indivíduo tem facilidade para determinada ação e dificuldade em outras. Pratique as habilidades que te dão prazer e satisfação pessoal.

No caso das atividades que tem mais dificuldade, tente desenvolvê-las também. Procure formas alternativas e métodos mais prazerosos que facilitem esse aprendizado. Com certeza, assim que superar o desafio, se sentirá muito melhor e mais confiante para superar os próximos.

Relacione-se com pessoas diferentes e tenha empatia

Ouvir opiniões diferentes da sua vai fazer com que você se coloque no lugar do outro. Entender e identificar os ensejos dos outros, compreender suas limitações e identificar suas qualidades facilitam os trabalhos em grupo.

Todas as pessoas possuem qualidades que se completam, a chave é reunir essas características diferentes de forma adequada e canalizá-las para o interesse comum.

Se você possui essas habilidades e consegue lidar com essas situações, seu caminho para o sucesso pode estar mais próximo do que imagina, continue assim. Se ainda está no começo da estrada, não desanime, pois a persistência também é uma qualidade das pessoas de sucesso.

Fonte: BLB Brasil