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Varejo & Franquias Postado em quarta-feira, 07 de junho de 2017 às 16:23
A confiança dos brasileiros voltou a cair. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) registrou 100,6 pontos em maio, um recuo de 2,7% frente a abril. O indicador está ainda 4,4% menor do que o registrado no mesmo mês do ano anterior. Desde maio de 2016, não havia queda na comparação com o mesmo mês do ano anterior. As informações são da pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira (31).




De acordo com o levantamento, a queda da confiança do consumidor para um nível inferior ao de maio do ano passado aumenta a preocupação sobre a evolução da demanda de consumo para os próximos meses e, consequentemente, para a atividade econômica. Além disso, o INEC, que em maio ficou 7,3% abaixo da média histórica, vem alternando crescimentos e quedas desde o início do ano. No entanto, os dois últimos recuos, de março e maio, foram mais fortes que as duas últimas altas no indicador, ocorridas em fevereiro e abril.

Na comparação com abril, a maioria dos componentes do INEC assinalou queda em maio, com exceção do índice de compras de maior valor, que cresceu 3,1% no período. Os recuos mais expressivos foram em relação aos índices de endividamento, com retração de 6,3% em maio ante abril, e expectativa sobre a própria renda, que caiu 5,9% no período. Isso significa que os brasileiros estão mais endividados e mais pessimistas em relação à evolução da renda.

O índice de expectativas sobre a inflação teve queda de 4,4% em maio frente abril, sinalizando pessimismo em relação à evolução dos preços. O indicador de perspectivas sobre o desemprego recuou 3,4% no período, indicando que os brasileiros estão pessimistas sobre o mercado de trabalho. Além disso, o índice sobre situação financeira retraiu 3,5%, mostrando piora nas finanças pessoais em maio na comparação com os últimos três meses.

O INEC antecipa tendências de consumo. Consumidores com perspectivas positivas em relação ao emprego e à situação financeira tendem a comprar mais, o que contribui para a retomada da atividade econômica.

Fonte: CNI