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Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 30 de janeiro de 2018 às 12:42
O ano de 2018 começa com expectativa positiva na indústria gaúcha. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS), divulgado nesta quinta-feira (25) pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), segue em alta em janeiro. Aumentou 0,9 ponto em relação a dezembro, alcançando 61 pontos, a sétima expansão consecutiva e o maior nível desde junho de 2010. “O resultado reforça as projeções de continuidade de recuperação na atividade nos próximos meses. A melhora gradual da economia, especialmente com a retomada da demanda interna, com a inflação e os juros em queda e o cenário externo favorável, sustenta esse otimismo”, avalia o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.

Com 55,6 pontos, o Índice de Condições Atuais (ICA) revelou que os empresários perceberam melhora no cenário nos últimos seis meses. Mas, após cinco altas seguidas, o índice caiu ligeiramente na comparação com dezembro (55,8 pontos). O Índice de Condições Atuais da Economia Brasileira, um dos componentes do ICA, caiu 0,5 ponto, atingindo 55,2, enquanto o Índice de Condições das Empresas subiu 0,3, para 56,1 pontos.

Não é apenas a sensação positiva com o atual momento econômico do País que anima o industrial gaúcho. O Índice de Expectativas (IE) para os próximos seis meses manteve a tendência de alta e subiu 1,4 ponto no primeiro mês do ano, atingindo 63,6, o mais alto resultado desde junho de 2010 (64,7). Nos últimos sete meses, o índice avançou 8,8 pontos, mostrando que o otimismo é crescente.

Para o presidente da FIERGS, essa confiança vem da possibilidade de o governo conseguir reverter o atual quadro fiscal, apesar das dificuldades em aprovar a Reforma da Previdência, e das incertezas políticas neste ano eleitoral. A parcela de empresas projetando melhora da economia brasileira alcançou 46% em janeiro, superando em muito o pessimismo (8,3%).

O ICEI-RS no primeiro mês do ano revela também que o componente relativo à economia brasileira cresceu de 58,7 para 59,5 pontos e o relativo às empresas, de 64 para 65,9 pontos.

O Índice de Confiança varia de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 indicam que os empresários estão confiantes. Na pesquisa de janeiro, 239 empresas foram consultadas, sendo 58 pequenas, 85 médias e 96 grandes.




Fonte: Fiergs
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 30 de janeiro de 2018 às 12:40
O desempenho da indústria em dezembro de 2017 confirma o processo de recuperação da atividade econômica.  O indicador de evolução da produção ficou em 42,4 pontos e o de número de empregados foi de 47,6 pontos no mês passado. Embora tenham fechado o ano abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa o aumento da queda da produção e do emprego, os dois índices ficaram acima do registrado nos últimos anos, informa a Sondagem Industrial, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).


A utilização média da capacidade instalada caiu para 64% em dezembro e ficou 4 pontos percentuais abaixo da registrada em novembro. "É comum que a utilização da capacidade instalada recue na passagem de novembro para dezembro, tendo em vista o fim das encomendas para as festas de fim de ano", diz a pesquisa.  "Mesmo com essa retração, a utilização da capacidade instalada de 2017 é a maior para o mês dos últimos três anos", observa a CNI. O nível de estoques em relação ao planejado fechou o mês em 49,5 pontos, próximo da linha divisória dos 50 pontos. Isso indica que as indústrias fecharam o ano com os estoques dentro do planejado.


EXPECTATIVAS POSITIVAS - O cenário mais favorável melhorou as perspectivas dos empresários para os próximos seis meses. Todos os indicadores de expectativas ficaram acima dos 50 pontos em janeiro. Isso mostra que os industriais esperam o aumento da demanda, das compras de matérias-primas e das exportações. "A expectativa dos empresários é que de aumento no ritmo de crescimento da atividade nos próximos meses", afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo.

Com isso, os empresários também estão mais dispostos a fazer investimentos. O índice de intenção de investimentos aumentou 0,8 ponto e ficou em 53 pontos em janeiro, o maior desde maio de 2014. O indicador de intenção de investimentos varia de zero a cem pontos. Quanto maior o índice, maior é a disposição dos empresários para investir.

A Sondagem Industrial mostra ainda que os empresários continuam insatisfeitos com a situação financeira e com a margem de lucro das empresas. O índice de satisfação com a situação financeira subiu para 47,3 pontos e o de satisfação com o lucro operacional subiu para 42,8 pontos. Ambos continuam abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa a satisfação da insatisfação. Mesmo assim, destaca a CNI, os dois índices subiram pelo sétimo trimestre consecutivo. "Na comparação com o mesmo trimestre de 2016, o índice de satisfação com a situação financeira aumentou 5 pontos, enquanto o índice de satisfação com a margem de lucro aumentou 4,9 pontos", informa a pesquisa.

PRINCIPAIS PROBLEMAS - De acordo com a pesquisa, a elevada carga tributária, com 44,3% das respostas, continua sendo o principal problema enfrentando pela indústria. Em seguida, com 34,7% das menções, aparece a demanda interna insuficiente. Em terceiro lugar, com 19,7% das respostas, os empresários citam a inadimplência dos clientes.

Na lista de principais obstáculos ao crescimento da indústria no quarto trimestre de 2017 também se destacam a competição desleal, a falta de capital de giro e as taxas de juros elevadas.

Esta edição da Sondagem Industrial foi feita entre 3 e 16 de janeiro com 2.244 empresas. Dessas, 918 são pequenas, 808 são médias e 518 são de grande porte.

Fonte: CNI