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Varejo & Franquias Postado em quinta-feira, 12 de outubro de 2017 às 18:34
De acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE, em agosto, o volume de vendas nos dez segmentos que integram o comércio varejista no conceito ampliado avançou 7,6% em relação ao mesmo mês de 2016. Esse foi o melhor resultado no comparativo entre os meses de agosto desde 2012, quando, na média, as dez atividades pesquisadas avançaram 15,6%. Apesar da melhora recente, o setor ainda levará um tempo considerável para retomar o nível de vendas observado antes da última crise econômica. Dos dez segmentos pesquisados, apenas dois registraram retrações nessa base comparativa: Livrarias e papelarias (-4,4%) e combustíveis e lubrificantes (-2,9%). Dentre os demais segmentos se destacaram móveis e eletrodomésticos (+16,5%) e o comércio automotivo (+13,8%).

O maior fôlego nas vendas em relação ao ano anterior levou a Confederação nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a revisar de +2,2% para +2,8% sua projeção para o desempenho do varejo ampliado ao final deste ano, reforçando, assim, a percepção de que o primeiro crescimento anual das vendas do setor desde 2013 (+4,3%) já está contratado para este ano. Para a Divisão Econômica da entidade, esse cenário se baseia na percepção de que a inflação permanecerá livre de pressões maiores, pelo menos até o final de 2017, permitindo que as taxas de juros mantenham a atual trajetória de queda. Além disso, os sinais mais claros de regeneração do mercado de trabalho deverão contribuir para elevar o grau de confiança dos consumidores nos próximos meses, dando sustentabilidade ao ritmo de crescimento atual das vendas.

Fonte: CNC
Economia & Atualidade Postado em quinta-feira, 12 de outubro de 2017 às 18:33
Desde que assumi meu cargo na Eventbrite no Brasil, há pouco mais de um ano, percebi que o país possui uma diversidade de realidades e esconde diversas oportunidades e se souber procurar perceberá que muitas estão ao seu lado. Primeiro vi que um dos maiores problemas de lançar um negócio aqui é que existem muitos segmentos diferentes, em termos de demografia, necessidades do cliente, infraestrutura, etc. Não é possível olhar para o país como um mercado único, somos obrigados a ajustar a estratégia e o posicionamento dependendo de onde queremos entrar.

Podemos dizer que isso tem um lado positivo, já que é possível começar em uma praça e depois expandir a atuação para outra.

Algumas cidades que têm tamanho suficiente para alimentar um determinado negócio nos proporciona isso. Outro grande desafio aqui é a complexidade tributária, em particular quando o negócio começa a se expandir para diferentes Estados. Isso gera um custo para as empresas e um potencial risco para a sobrevivência de um negócio. Esses fatores podem desanimar quem está começando e não tem todo o respaldo necessário para seguir. Mas ao mesmo tempo percebo que a resiliência é uma característica muito forte nos empreendedores, não só no Brasil, mas em diversos países, e esses “testes” que encontramos pelo caminho conseguem nos mostrar quem realmente conseguirá ter sucesso na sua jornada. Afinal se acreditamos em algo não devemos desistir no primeiro problema que aparecer. Então é imprescindível saber lidar com esses pontos negativos e continuar focado na missão da empresa.

Outro fator importante, que não podemos deixar de lado, é a obsessão com o cliente, em particular com o conhecimento dos seus potenciais parceiros. É fácil focar nossa atenção no produto e esquecer que esse produto tem que ser vendido para alguém. E a única forma de saber como desenvolver um produto de qualidade é conversando com o máximo de potenciais prospects. Pois assim conseguimos perceber se teremos sucesso ou não naquilo que estamos apresentando para o mercado.

Pensando nesses desafios que citei, e que podem desanimar qualquer um que quer empreender, gostaria de deixar aqui algumas dicas para quem criar uma empresa bem-sucedida no Brasil. A primeira é procurar mentores que possam te ajudar a superar os obstáculos que encontrar. Empreender pode ser muito solitário e um bom mentor, que já passou por essa situação, vai ajudar não só no negócio, mas também pessoalmente.

A segunda dica é remover as possíveis distrações que possa encontrar no caminho. Quando começamos um novo empreendimento, todo mundo tenta dar conselho ou pedir algo diferente. Investidores pedem uma coisa, clientes solicitam algo específico e até mesmo alguns mentores recomendam ações diferentes. Como empreendedor, você deve absorver essa informação, mas ter sempre claro qual a sua visão e quais são as necessidades dos seus clientes, são eles que vão pagar pelo seu produto.

E para finalizar, seja muito cuidadoso com as primeiras contratações. As pessoas que você recruta podem criar um time incrível ou quebrar a empresa. É sua decisão saber contratar os profissionais corretos e eu sempre recomendo focar em qualidade em vez de velocidade de contratação.

Por isso, não desista de seus sonhos e tenha sempre ao seu lado pessoas que acreditem neles e entendam os desafios que terão pelo caminho.

Fonte: Administradores