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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 26 de setembro de 2017 às 21:10
A liberação dos recursos do FGTS ajudou, mas a volta do consumo das famílias veio para ficar e é o que deve sustentar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nesta fase inicial da retomada. Movimento que vai aquecer a venda de produtos e serviços, em geral de menor valor agregado, mais rápido do que era esperado no início do ano. A expectativa é de que o nível de consumo das famílias retorne ao patamar de 2014 (último ano de crescimento) até 2019. Parece distante, mas o fato é que ninguém previa a retomada a esse patamar antes de 2020.

— Achávamos que a retomada seria liderada pelos investimentos, mas isso não vai acontecer porque a ociosidade está elevada. O que vamos ver é uma recuperação gradual com os investimentos das famílias à frente. O FGTS ajudou, mas temos de fato um aumento da renda disponível das famílias devido ao recuo da inflação, queda dos juros e uma tendência de alta da confiança (o emprego parou de piorar) — explica Rodolfo Margato, economista do banco Santander.

O resultado é que as empresas dos segmentos mais beneficiados nesse processo são estimuladas a adotar estratégias mais pró-ativas: abertura de lojas, novos turnos de produção nas indústrias voltadas a bens de consumo e contratações são algumas das ações que devem ficar mais evidentes até o fim do ano e, principalmente, no ano que vem.

O Santander projeta crescimento de 0,8% no consumo das famílias neste ano, acima da previsão para a expansão do PIB, de 0,7%. Para o ano que vem, a previsão é de que o consumo cresça 3,5% — número que não repõe o tombo de 8% acumulado entre 2015 e 2016.

Para Igor Velecico, economista do Bradesco, o medo do desemprego fez o consumidor se retrair muito a partir do final de 2015.

— Isso é positivo porque o consumo voltando mostra aos empresários que as coisas não estão tão ruins e de fato estamos saindo da recessão. A dúvida é o ritmo dessa retomada — diz o economista.

Vestuário e Calçados já se recuperam

A recuperação do varejo já começou a aparecer nos segmentos que comercializam bens de menor valor. Dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que no ano, até julho, as vendas do segmento de calçados e vestuário crescem 7,1% ao ano, enquanto o comércio de uma forma geral cresce apenas 1,1%.

Crescimento similar registra itens de eletrodomésticos, que avançam 7,2% no ano. Vislumbrando a disseminação desse movimento, Magazine Luiza e a Farmais, por exemplo, já anunciaram planos de abertura de novas lojas. Essa é uma das formas de conquistar parte dessa demanda de consumo reprimida.

O cenário é impulsionado pelo segmento de eletroeletrônicos, que se beneficiou da liberação das contas inativas FGTS e do desligamento do sinal analógico em algumas regiões. No entanto, já há sinais de melhora em outros segmentos, como os produtos de linha branca, que engloba geladeiras e fogões.

Fonte: O Globo
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 26 de setembro de 2017 às 21:03
As tendências demográficas e a força das economias asiáticas continuam a aumentar a participação da Ásia no consumo mundial de calçados: em 2016, atingiu 54% , uma nova alta de todos os tempos, rapidamente se aproximando da sua parcela da população mundial.

A Europa e a América do Norte mantêm o consumo de calçados em níveis mais altos do que a sua população sugere, e embora permaneçam mercados de calçados muito importantes, mas, em termos de volume, cada um compra menos sapatos do que a China.

A China é o maior mercado de calçados do mundo com uma parcela de consumo estável ligeiramente acima de 18% . Três outros países asiáticos, Índia, Indonésia e Japão, também estão entre os 10 melhores consumidores de calçados.

Em sua edição mais recente, a publicação apresenta as estatísticas até 2016, tanto em quantidade como em valor, dando uma imagem do posicionamento dos principais players levando em consideração a produção, o consumo, as exportações e as importações. A publicação também inclui uma análise individual de dezenas de mercados, bem como a evolução dos principais players mundiais neste setor, com 79 países em análise.

Fonte: World Footwear