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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 30 de maio de 2017 às 16:37
As taxas de falência norte-americanas estão assustando o varejo país. Além disso, recentemente, dois importantes investidores dos Estados Unidos fizeram alertas importantes para a indústria. O primeiro, foi Warren Buffett. O mega investidor foi categórico ao dizer que o fim do varejo como o conhecemos está próximo.

O outro alerta veio da empresa de investimentos Cohen & Steers, que gerencia investimentos de US$58,5 bilhões de dólares. Segundo o Business Insider, a empresa divulgou recentemente um relatório dizendo que o declínio da indústria não é temporário.
“Essa fraqueza do varejo, que acontece mesmo com uma economia relativamente saudável, é parte de uma evolução permanente de como e onde os norte-americanos gastam seu dinheiro”, diz o relatório.

4 fatores

A Cohen & Steers culpa quatro fatores para essa mudança.

- Número muito grande de lojas nos EUA.
- O crescimento do e-commerce.
- Consumidores deixando de gastar com vestuário e preferindo experiências
- O declínio das lojas de departamento.

“Essa mudança deve alterar drasticamente a paisagem do varejo, com implicações importantes no mercado de imóveis”, continua o relatório.

O fechamento de lojas, principalmente de shoppings, afeta os fundos de investimento imobiliário. Eles terão problemas para encontrar lojas que possam substituir as que fecharem. “Seu futuro é muito mais nublado, devemos ver perda de fatia de mercado. Acreditamos que muitos dos esforços feitos para renovar as propriedades podem não fazer muito efeito na criação de valor”.

Fonte: Novarejo
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 30 de maio de 2017 às 16:36
Os consumidores reduziram as compras no período da crise, disso ninguém tem dúvidas. Mas, para ajudar os varejistas a entenderem o real impacto desta crise no comportamento de compras do consumidor, o IEMI – Inteligência de Mercado realizou estudos específicos de alguns segmentos do varejo.

Um deles foi o de moda, que engloba roupas e calçados. O  estudo ouviu 1.575 pessoas de todas as faixas etárias, poder de compra e região. A ideia, segundo o IEMI, é entender as mudanças no comportamento de compra durante a crise, para estabelecer diretrizes para o futuro. Os novos dados foram comparados com o mesmo estudo realizado em 2014, ano pré-crise.

“A forte recessão que se abateu sobre a economia brasileira afetou de maneira significativa o consumo de moda, resultando no encolhimento das vendas de roupas no varejo interno em 11%”, disse Marcelo Prado, diretor do IEMI. Assim, o País saiu de um volume anual da ordem de 6,5 bilhões de peças, em 2014, para pouco menos de 5,8 bilhões no acumulado de 2016 (os dados não consideram roupas profissionais, promocionais e uniformes escolares).

Além de menos pessoas terem comprado em 2016, a quantidade de peças adquiridas por compra também caiu, de 3,3 para 3 peças. Em contrapartida, a frequência de compra dos consumidores aumentou em torno de 8%.

O valor gasto por compra (ticket médio), por sua vez, foi elevado em mais de 25%, passando de uma média de R$ 237,00 para R$ 299,00 por compra.

Calçados

Já no setor de calçados, houve queda de 13% em volumes de vendas e 4,5% em valores, entre 2014 e 2016. Neste período, o País saiu de um volume anual no varejo da ordem de 903 milhões de pares, em 2014, para pouco mais de 784 milhões no acumulado de 2016.

Dentre os que compraram calçados recentemente, a quantidade de pares por compra foi a mesma de 2014: 2 em média. Em contrapartida, a frequência de compra aumentou levemente, de 3,6 para 3,8 compras de calçados por ano. O valor gasto por compra (ticket médio), por sua vez, foi elevado em mais de 12%, passando de uma média de R$ 191,87 para R$ 215,84 por compra.

Fonte: Novarejo