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Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 30 de maio de 2017 às 16:34
Desde pequeno, a disciplina sempre foi parte da minha vida. Dos brinquedos organizados, com nenhuma peça faltando; aos cadernos, materiais, trabalhos… Tudo sempre impecável e feito com muito cuidado. Mas eu sei que essa é uma característica difícil de ser adquirida por muitos empreendedores, por isso compartilho nesse texto alguns dos aprendizados que tive empreendendo a ACESSO e que me ajudam a cada dia a fortalecer a autodisciplina.

Mais do que uma competência, a disciplina é fator fundamental no sucesso de um negócio. Isso porque ela te permite abraçar uma série de atividades, garantindo uma boa performance, sem que nenhum pratinho caia.

Quanto mais organizado você é, maior vai ser sua performance.

A agenda do empreendedor tem tudo para ser um caos: reuniões, almoços de negócios, pouco tempo para execução, muitos e-mails para ler, incêndios para apagar…

Sem disciplina, é impossível olhar a organização de uma forma mais ampla, se dedicar à estratégia e criar tempo para conversas mais profundas e reflexivas.

Percebo também que a disciplina acaba se refletindo no nosso estilo de vida. Alguns valores estão bem próximos dela, como o respeito, o comprometimento e a valorização do outro, por exemplo. Chegar no horário, lembrar de datas importantes e estar mais atento o ajuda a personalizar sua relação com as pessoas, criando vínculos mais fortes e impactando diretamente no seu exemplo como líder dentro do negócio.

O principal aprendizado que tive desde que comecei a lidar com uma série de responsabilidades simultaneamente é esse:

Nunca comece um dia sem tê-lo planejado antes na sua cabeça.

Na minha rotina, por exemplo, uso o caminho para a ACESSO todas as manhãs para organizar mentalmente minhas tarefas do dia, me preparando para as reuniões, refletindo sobre as decisões do dia e as prioridades. É um tempo que dedico a pensar.

Na agenda, também não acumulo reuniões seguidas para ter tempo, entre uma e outra, de distribuir as tarefas combinadas, tratar de assuntos de emergência e me preparar para a próxima. Se você criar uma agenda muito encavalada, e um dos compromissos atrasa, o efeito é em cascata e você chega ao final com frustração, sabendo que não realizou tudo aquilo que planejava.

O almoço também é um ótimo momento para exercitar seu papel como líder: dar feedbacks, se atualizar de projetos, interagir com seu time e tratar de temas mais reflexivos, em um ambiente mais descontraído que a sala de reunião. Não o desperdice almoçando sozinho, tente sempre se reunir com seu time e você vai sentir como esses momentos são produtivos.

O ponto principal é saber organizar as prioridades: o que só você pode fazer, o que é possível delegar ou o que fica em segundo plano, por exemplo. Deixando isso claro também para a equipe, diminui aquela sensação de correr contra o tempo, e todo mundo passar a trabalhar com mais tranquilidade, foco e eficiência.

Já na volta para casa, me dedico a pensar em questões mais complexas da ACESSO. Esse é um ritual importante não só para me tranquilizar antes de chegar em casa, sem carregar todas a agitação do dia direto para a minha família, quanto para exercitar a visão de traçar futuros possíveis, caminhos de crescimento, novos produtos… É ali que penso no que é importante e que, por não ser urgente, acaba sem encontrar espaço na agenda do dia a dia.

Se você empreende, sabe que a história de não bater ponto e fazer seu próprio horário é uma grande pegadinha. Na prática, em vez das 8 horas trabalhadas de um CLT, passo 13 horas no escritório da ACESSO. E muitas vezes, parece que todo esse tempo ainda não é suficiente. Por isso, eu vejo que ter uma rotina definida, com espaços para lazer, família e esporte é fundamental para garantir um equilíbrio físico e mental que acaba te tornando até mais produtivo.

Empreender é exercitar a disciplina desde o dia 1

Principalmente no início de um negócio, o foco no seu sonho grande, em um desafio maior do que você, é o que dá energia para enfrentar uma série de adversidades que o esperam pelo caminho, como a falta de recursos ou o excesso de burocracias, por exemplo. Significa olhar para o futuro e entender que o sonho não se realiza a curto prazo.

Já com o desenvolvimento da empresa, o grau de complexidade aumenta e a disciplina tem que ser o eixo central da gestão.

Aqui na ACESSO, temos uma série de processos que têm como DNA o foco e a disciplina. Isso não significa uma microgestão, mas sim a criação de pontos de controle da execução de cada área com reuniões pré-estabelecidas de acompanhamento. Aí a disciplina não entra no processo inteiro, mas, principalmente nas métricas e metas que garantem maior sintonia entre as tarefas do time e os resultados esperados pela empresa. A meta existe e é revisitada sempre, mas o modo como vamos chegar a ela pode mudar sempre.

Do contrário, na tentativa de fortalecer a disciplina, mataríamos a criatividade.

Além do foco e da disciplina, vejo que existem algumas competências associadas que melhoram muito a rotina de gestão do empreendedor. A primeira é sua capacidade de se comunicar com clareza. Com isso bem feito, ele ganha mais tempo, orienta melhor o time e faz os processos fluírem melhor sem refações, ruídos ou buracos no caminho.

O autoconhecimento também é peça fundamental porque você entende como se relacionar melhor com as pessoas, a dizer não quando necessário e define com facilidade quais são as prioridades. Tudo isso sempre em parceria com o time, porque de nada adianta alguém que organiza bem sua agenda, tem claras as suas prioridades, mas é interrompido a todo momento por outras pessoas da equipe para lidar com urgências e outras tarefas. Saber se proteger e proteger as pessoas da sua equipe dessas interferências também é parte do seu trabalho e se concretiza como valor na cultura.

No final, essas são ferramentas que você utiliza para conquistar seu sonho grande, por maior e mais distante que ele possa parecer. Com disciplina e foco, você sabe que o esforço é grande e os obstáculos também, mas a cada dia está próximo de chegar lá.

Fonte: Endeavor
Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 30 de maio de 2017 às 16:33
O que leva os consumidores às lojas? O que eles vão comprar? Em tempos de crise, o que mudou no comportamento destes consumidores? A resposta para essas e outras perguntas está no Estudo de Comportamento de Compra do Consumidor de Vestuário, lançado recentemente pelo IEMI – Inteligência de Mercado.


Além de mapear os números do setor, em um comparativo com 2014, o estudo também destacou outros fatores comportamentais. Por exemplo, até 2014, o fator de atração de consumidores mais importante era o bom atendimento (para 50% dos entrevistados da época).Em 2017, porém, o atendimento perdeu relevância para “oferta de preços baixos”. Ou seja: os preços atraem 34% dos consumidores participantes da pesquisa – mesmo neste período de retomada econômica.


Outros fatores de atratividade que cresceram muito nos últimos anos foram maior exigência por “qualidade e design dos produtos”, “ter sempre novidades”, “ter localização conveniente” e “ter roupa para toda a família”.


De acordo com o IEMI, estes são justamente os pontos de maior atenção das lojas de departamento, canal de venda preferido por 34% dos consumidores, em sua última compra, contra 24% observado em 2014.


O poder da marca

Outro poder de atração de consumidores continua sendo a marca. Segundo comunicado à imprensa do IEMI, “mesmo com as dificuldades atuais do mercado, a importância das marcas na decisão de compra não foi reduzida nem um milímetro sequer, com 52% dos consumidores afirmando que a marca foi decisiva na escolha do produto adquirido, na última compra”. Segundo o Instituto, o índice continua o mesmo de 2014.“É chegado o momento de repensarmos as nossas estratégias para colocarmos as nossas marcas à frente na retomada do consumo, mesmo porque ela será lenta e não será para todos”, alerta Marcelo Prado, diretor do IEMI.


Além dos preços, o consumidor também busca outras qualidades na hora da compra. “Dentre os artigos escolhidos pelos consumidores em sua última compra observou-se um aumento na procura por produtos com apelo mais jovem, despojado, diferente, sexy ou romântico; enquanto que os produtos básicos, clássicos, sérios e tradicionais perderam atratividade e ficaram mofando nas prateleiras”, analisa o diretor do IEMI.


Segundo ele, este dado reforça a tese de que “na crise, o que vende é o novo”, ou inovador, que encante o consumidor e o estimule a consumir, mesmo ele estando preocupado com o “bolso”. Além disso, aumentou o interesse nos produtos que possam “durar mais estações” ou que “estejam na mídia e sendo usados pelos amigos”.
Fonte: Fashion Network