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Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 12 de janeiro de 2021 às 10:39


Relatório anual RiskMap, publicado pela consultoria global Control Risks, mostra que empresários devem manter o foco nas oportunidades.

O ano de 2020 foi marcado pela pandemia do novo coronavírus, que trouxe consigo crise econômica e muitas incertezas. Este ano promete ser de recuperação e as empresas precisam estar prontas para monitorar cenários com precisão, analisar tendências e ter flexibilidade para agir rapidamente. Isso porque o perigo de perder o retorno, ou seja, ficar para trás, é o principal risco para os negócios atualmente.

“Não há dúvida que os negócios continuarão a enfrentar desafios consideráveis trazidos pela pandemia do novo coronavírus, mas nós acreditamos que as oportunidades são reais e empolgantes para várias empresas em 2021″, afirma Nick Allan, CEO da Control Risks.

A consultoria global acaba de publicar o relatório anual RiskMap, onde faz uma previsão de risco para líderes de negócios e formuladores de políticas públicas em todo o mundo. De acordo com a publicação, os 5 principais riscos globais para os negócios em 2021 são:


1. Novo coronavírus

Segundo o RiskMap, 2021 será um ano de recuperação desigual. Isso porque uma parte do mundo terá a vacina e outra não, com regiões em que o coronavírus continuará se disseminando. A competição promete ser intensa, entre os países e até mesmo dentro deles.“As relações entre o Estado e os negócios e entre a sociedade e os negócios serão fundamentais para o empresariado. Se 2021 não marcar o fim da pandemia, será o ano que determinará o que resta quando o pior passar”, diz o relatório.


2. Relação EUA – China

Acredita-se que em 2021 haverá uma estabilização superficial na relação dos dois países, apesar de eles continuarem se enfrentando em uma série de questões. Tanto China quanto EUA devem buscar se concentrar em problemas internos e, assim, pode ser que aconteça a retomada da cooperação em temas coo as mudanças climáticas. Porém, a Control Risks alerta que se o governo Biden se concentrar em questões como direitos humanos e esforços para coordenar pressões multilaterais sobre a China, haverá conflito de interesses e risco de retaliação.


3. Veia ecológica

A pandemia trouxe consigo uma maior preocupação com o planeta. Diante de um consumidor cada vez mais consciente, nenhuma organização poderá se dar ao luxo de não se posicionar de forma contundente em relação à sustentabilidade e às mudanças climáticas. Nesse sentido, dezenas de nações e a União Europeia têm se comprometido em zerar emissões de carbono líquidas, o que deve ser seguido pelos membros do G7.

“Os retardatários precisarão considerar um futuro em que a falta de ação corroerá a competitividade e reduzirá os mercados de exportação. Se os governos ficarem para trás, as empresas e os investidores definirão o andamento do processo”, afirma o RiskMap.


4. Aceleração do digital

A transformação digital ocorrida em 2020 acelerou o que era esperado para os próximos 10 anos, no mínimo. Com ela, a conectividade será cada vez maior e os riscos de ameaças cibernéticas também. Os chamados hackers irão tirar vantagem da adoção rápida de tecnologias deficientes de soluções. Assim, em 2021, as empresas de todo o mundo terão que equilibrar a busca por inovação tecnológica com os desafios de segurança, integridade e resiliência.


5. Perder a retomada

Para o RiskMap, se 2020 foi uma questão de sobrevivência para muitas empresas, 2021 é o momento para focar nas oportunidades. Este ano promete um forte crescimento do PIB em vários mercados, o lançamento de vacinas e um mundo ansioso para começar a viver de novo. As empresas que souberem transformar os ganhos de eficiência trazidos pela pandemia em produtividade e continuarem a avaliar tendências com precisão, se adaptando diante delas, serão beneficiadas com aumento da demanda.

Fonte: Consumidor Moderno