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Economia & Atualidade Postado em segunda-feira, 21 de julho de 2025 às 14:22


O setor que melhor remunera atualmente é o de Extração de Petróleo e Gás Natural.

O desafiador momento macroeconômico mundial afeta os profissionais de maneira distinta. De acordo com levantamento da consultoria especializada em remuneração SG Comp Partners, realizado com base na mineração de dados do 3º Relatório de Transparência Salarial do Brasil, o setor de comércio varejista está entre os que menos remuneram executivos no país, considerando cargos de gerência e direção.

Enquanto a remuneração de gestores do setor atacadista é, em média, de R$ 17.048,86, esses mesmos profissionais no segmento de varejo ganham em média R$ 9.510,89, quase metade (55%) do que seus pares atacadistas.

Para fins de comparação, o setor que melhor remunera é o de Extração de Petróleo e Gás Natural, com contracheque médio na casa de R$ 42.860,79, em nível executivo.

“O varejo brasileiro enfrenta uma equação desafiadora: forte dependência de mão de obra, somada à elevada carga tributária e margens estreitas. Esse cenário reduz sua capacidade de se destacar como um segmento competitivo em termos de remuneração, sobretudo quando comparado a setores que conseguem alavancar produtividade com menos pessoas ou que operam com margens mais confortáveis”, revela Ricardo Guterres, sócio da SG Comp Partners e especialista em remuneração estratégica.

A disparidade se torna ainda mais evidente quando a comparação é feita entre o atacado e o segmento alimentício, cuja Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) — utilizada para a categorização das áreas no relatório — abrange desde comércio de alimentos até restaurantes, bares e produção de insumos.

O setor alimentício figura entre os cinco segmentos com menor remuneração de gestores no Brasil, com valor médio de contracheque de R$ 7.187,30.

Metodologia

O levantamento da SG Comp Partners baseia-se na mineração de dados da terceira edição do Painel do Relatório de Transparência Salarial, divulgado recentemente pelo Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da plataforma Microsoft Power BI.

O relatório reúne informações de mais de 53 mil estabelecimentos em todas as regiões do país. Os dados são provenientes da RAIS 2024, referente a empresas com 100 ou mais vínculos ativos em 31/12 do ano-base, e das respostas enviadas pelas organizações privadas ao Relatório de Transparência Salarial e de Critérios Remuneratórios, coletadas em fevereiro de 2025.

Fonte: Mercado & Consumo
Economia & Atualidade Postado em segunda-feira, 21 de julho de 2025 às 14:20


Levantamento é da Branddi e mostra também a Shopee (29%) e o Mercado Livre (28%) no ranking.
A OLX é o marketplace com a maior porcentagem de desconfiança entre os consumidores, com 50%. Em seguida, aparece a Temu, com 36% dos consumidores declarando não confiar na plataforma para realizar compras. Logo atrás vem o AliExpress, com 29%. O levantamento é da Branddi e mostra também a Shopee (29%) e o Mercado Livre (28%) no ranking de desconfiança.

A pesquisa foi realizada com 500 brasileiros e revela que, segundo os entrevistados, os anúncios falsos em redes sociais são o tipo de golpe mais comum em seus círculos sociais (71%). Na sequência, aparecem os sites falsos que se passam por lojas oficiais (60%) e os e-mails ou mensagens que direcionam para portais piratas (52%).

“Quando uma marca é usada em um golpe, o cliente afetado geralmente associa essa experiência negativa à própria empresa, ainda que ela não tenha sido responsável pela fraude. Por isso, cuidar da presença digital vai além de uma questão técnica: é uma estratégia essencial de gestão da reputação e de confiança”, afirma Diego Daminelli, CEO da Branddi.

Considerando os golpes citados, que se configuram como concorrência desleal ao utilizarem a imagem de marcas para confundir os consumidores em ações fraudulentas, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) tem alertado a população sobre esse tipo de fraude. O órgão chama atenção para o uso de perfis falsos e de Inteligência Artificial como recursos para simular campanhas de empresas conhecidas, geralmente oferecendo produtos com preços abaixo do mercado ou vantagens irreais, com o objetivo de induzir o consumidor ao erro.

No entanto, mesmo após experiências negativas, muitos consumidores demonstram disposição para reavaliar suas decisões, desde que percebam uma postura responsável e transparente por parte das empresas.

Para 53% dos entrevistados, a implementação de medidas de proteção mais visíveis no site é o principal fator que aumentaria a credibilidade após um golpe. Outros 42% mencionaram a importância de um posicionamento público sobre o caso, e 42% valorizam o reforço da comunicação sobre fraudes nos canais oficiais.

Fonte:  Mercado & Consumo