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Gestão & Liderança Postado em terça-feira, 14 de março de 2023 às 09:14


Otimização tem alto impacto nos resultados das operações de varejo e pode aumentar vendas.

Você quer aumentar as vendas? Separamos para você, 6 indicadores para otimizar a gestão de estoque. Na prática, a otimização apresenta alto impacto nos resultados das operações de varejo.


1. Cobertura de estoque

O primeiro indicador para otimizar a gestão de estoque é a cobertura. Ou seja, o quanto se tem de estoque na proporção da venda.

Por exemplo, em média, a loja vende R$100 mil por mês e o estoque a preço de venda está em R$600 mil. Neste cenário, significa que se dividir 600 por 100, terá 6. Então, o estoque é suficiente para operar durante seis meses.

A conta deve considerar valores e não unidades. Assim, você mede o investimento e o retorno financeiro. Afinal, você pode ter produtos que vendem rápido ou alguns que acabam ficando mais tempo na prateleira.

Além disso, é preciso ter um critério bem estabelecido. Existem duas maneiras de fazer essa conta: a primeira é o estoque atual dividido pela média de vendas.

A segunda opção é fazer a média do estoque do mês: posição do estoque no primeiro dia do mês + posição no fechamento do mês dividido por dois e dividido pela venda.

Contudo, a forma que mais reflete a realidade é utilizar a posição do estoque do primeiro dia do mês e somar com as mercadorias recebidas durante o mês. É importante não confundir com compras, pois só deve entrar na conta a mercadoria que for recebida naquele mês.

Em geral, o lojista deve fazer compras de forma programada, mas ter uma cobertura maior, por segurança, no estoque.

Entretanto, cobertura alta significa giro baixo. Em termos de marketing, significa que pode perder clientes, pois grande parte gosta de novidades. Isso obriga o lojista a fazer novas compras. Então, o enorme estoque, além de não ter girado, começa a depreciar.

Assim, o resultado é acabar “empurrando” o cliente para o concorrente. Entretanto, não adianta sacrificar a variedade da loja, para potencializar o giro baixando a cobertura.

Por isso, é um desafio para o gestor de estoque achar o ponto ideal. Ter um estoque grande é bom pela variedade, mas demora para girar e atrapalha as vendas. Na cobertura baixa é o risco de ter ruptura de estoque, ou seja, o cliente não encontra o que procura.

Por isso é importante para quem é do segmento de roupas e calçados ter uma ferramenta especializada nesta área. Um exemplo de software que entrega essas informações prontas é o sistema da Data System.


2. Giro também ajuda a otimizar a gestão de estoque

Já o segundo indicador que tem como objetivo otimizar a gestão de estoque é o giro. Ou seja, quantas vezes o estoque vai rodar no período de um ano.
Ao ter a cobertura, você consegue calcular o giro de estoque de forma prática. Para isso, basta dividir 12 (que é o número de meses em um ano) pelo número obtido na cobertura. No caso do exemplo informado, seria o 6.

Desta forma, o giro é dois. Isso significa que o capital investido no estoque vai rodar duas vezes no ano. Lembrando que isso não é olhado por mercadoria, mas por valor monetário.


3. Markup efetivo

Outro indicador que ajuda a otimizar a gestão de estoque é o markup efetivo. Em suma, markup é quando se acrescenta sobre o preço de custo para apurar o preço de venda.
No entanto, é importante lembrar que markup é o cálculo do preço de uma mercadoria. Outra coisa é o resultado no fim do mês.

Assim, devem ser considerados descontos concedidos e promoções, que acabam alterando o markup inicial. Estas mudanças são comuns, mas devem ser incluídas no cálculo.

Portanto, existe o markup inicial e o final. Este último é o que mostra o resultado após o mês finalizar. Para calcular, é simples: basta dividir o valor da venda pelo custo efetivo.

Este indicador é importante porque permite calcular a rentabilidade do estoque. Mas, é importante não confundir o termo com a margem de lucro bruta, que é o valor que sobra da venda tirando o custo da mercadoria.

Em meio a estes indicadores, já fica mais clara a importância de otimizar a gestão de estoque. Outro conceito importante é a conversão de resultado líquido em estoque.

Por exemplo, se o custo da mercadoria foi de R$ 50 mil, mas o valor das compras do mês foi mais do que este valor, na prática, podemos notar que o valor de saída foi maior que o de entrada. Na prática, é o lucro líquido mandado para o fornecedor. Ou seja, o lucro líquido convertido em estoque.

Assim, com estes indicadores, o mistério é revelado e esses controles mostram que o lojista pode estar comprando mais do que vende, por falta de uma boa gestão de estoque.


4. Rentabilidade do capital investido no estoque

No quarto lugar dos indicadores que contribuem para otimizar a gestão de estoque, está a rentabilidade do capital investido. Na prática, este é o próximo valor que o lojista deve descobrir.

Se a loja tem R$ 600 mil de estoque e 15% de lucro líquido quando vende, o valor será de R$ 90 mil. Se o estoque gira duas vezes por ano, o lucro líquido do fim do ano será de R$ 180 mil.

Agora, ao fazer uma conta básica, dá para chegar à conclusão de que o lucro é de 30% sobre o estoque. Ou seja, esta é a rentabilidade do estoque pelo preço de venda. Com isso, fica mais fácil saber qual o retorno exato que se está tendo.

Além disso, é importante entender que lucratividade é quanto se tem de lucro do faturamento. Já a rentabilidade é quanto se tem de retorno do investimento feito.

Muitos lojistas têm a visão  que estoque é força, por ter vários modelos, cores e marcas. Alguns afirmam que tem amplitude (quantidade de categorias na loja) e profundidade (variedade de modelos).

Leia mais e evite erros: Como controlar o desempenho de estoque e acertar nas compras


5. Curva ABC de categorias

Em seguida, o próximo indicador que auxilia na tarefa de otimizar a gestão de estoque é a curva ABC de categorias. Quando se faz um relatório de vendas ranqueando por categoria, é possível saber qual a participação de cada uma delas no faturamento.

Por exemplo, a categoria de calça jeans é a que mais vende e representa 20% do faturamento. Já a camiseta fica em segundo lugar com 15%, também de forma hipotética.

Para saber qual é o grupo A da curva, basta somar todos os percentuais até chegar em 50%. Em seguida, deve-se somar às demais categorias até chegar em 30%, para compor o grupo B. Por fim, o grupo C inclui os 20% restantes.


6. Percentual de participação no espaço físico

Por fim, o último indicador é o percentual de participação no espaço físico. Neste caso, ao saber que a categoria de calça jeans representa 20% do faturamento, a lógica é oferecer 20% do espaço físico para o produto.

É preciso dimensionar adequadamente os espaços concedidos para as categorias dentro do salão de vendas. Essa dimensão deve ser proporcional à representatividade do faturamento.

Ao usar esses indicadores, trazidos por uma ferramenta adequada, você consegue otimizar a gestão de estoque, melhorar suas vendas e resultados! 

Fonte: Data System
Gestão & Liderança Postado em terça-feira, 14 de fevereiro de 2023 às 09:16


Colaboradores engajados e felizes geram mais resultados para as empresas; mas o employee experience bem-feito é um desafio.

Entre os melhores caminhos para escalar negócios está o investimento na gestão de pessoas. Ao focarem em estratégias de marketing e de CX, muitas empresas esquecem o importante fator para a melhora da performance: colaboradores felizes e engajados – características que trazem ótimos retornos.

Uma pesquisa da IBM mostra que as empresas mais avançadas em employee experience registram um retorno sobre os ativos quase três vezes maior do que as que possuem pouco investimento na área. Além disso, as vendas das organizações com funcionários mais satisfeitos são quase dobradas.

Porém, são muitos os desafios para alcançar tal patamar. Guilherme Müller Saboia, CEO da Robbyson, explica que tudo começa na própria gestão. “As pessoas são únicas e diversas. Cada uma tem um jeito, uma forma de se sentir engajada, pertencente, de absorver conteúdo e de se sentir ouvida. E percebemos que ainda existe um pensamento de padronizar, de igualar e enxergar apenas o todo. A verdade é que precisamos enxergar cada um na sua especificidade, usando a diversidade como força motriz para a criatividade”.

Soma-se a isso as mudanças causadas pela pandemia, que impactaram não só os modelos de trabalho, mas também o comportamento das pessoas. De acordo com a Mckinsey, as empresas estão enfrentando um êxodo de funcionários exaustos, pensativos sobre o verdadeiro significado do trabalho e em busca de confiança, coletividade e propósito. Esse é o momento ideal para olhar para o employee experience e tornar a empresa preparada para o mercado.

Nesse sentido, Saboia incita: “Não somos mais os mesmos, nem o mercado, nem os consumidores, nem a forma como trabalhamos, então por que manter os velhos hábitos de gestão? Já está mais do que na hora de diminuirmos a burocracia e aumentarmos a colaboração e a meritocracia”.


Tecnologia para uma gestão de pessoas eficiente

Para que tudo isso seja possível, os líderes precisam ter a capacidade de olhar para cada colaborador individualmente, fazendo com que ele se sinta parte do projeto e, consequentemente, se engaje com os valores e objetivos da empresa. A forma mais eficiente para isso é a adoção de uma plataforma inteligente de gestão de pessoas, como a da Robbyson.

“A tecnologia é o meio pelo qual conseguimos entregar empresas mais produtivas com pessoas mais realizadas. Com toda a inteligência artificial que temos, além de machine learning e segurança, conseguimos trazer personalização e rapidez. A ferramenta é capaz de gerar comunicação de forma objetiva e fazer com que todos entrem no jogo, sabendo para onde estão indo. A tecnologia é uma ponte para que possamos otimizar o trabalho de gestores e colaboradores”, explica Saboia.

Na prática, os colaboradores passam a ter acesso diário a uma plataforma que pergunta como eles estão se sentindo, mostra os resultados dos trabalhos realizados e os próximos desafios, tornando possível a autogestão. Todos os dados também são disponibilizados para o gestor, que passa a ter uma clareza maior para treinar, capacitar e engajar a equipe de acordo com as metas estabelecidas.

“Isso traz grande diferença para o gestor, às vezes ele está focado em deixar a equipe mais produtiva, levar palestras de otimização do trabalho, mas o que ela precisa mesmo é de um auxílio sobre saúde mental. E a ferramenta ajuda a enxergar isso de forma clara. Outro ponto é que se sentir reconhecido e enxergado pelo que é, não tem preço, a meritocracia é um importante pilar”, diz Guilherme Saboia.


Estratégia como diferencial

Porém, a tecnologia por si só não é a solução definitiva para o desafio da gestão de pessoas, é preciso, em paralelo, possuir estratégias e indicadores bem definidos. Além de uma cultura voltada para o employee experience, suporte inteligente de BI e um plano de negócios sólido.

Exemplo disso é o Grupo Elo, um grupo de serviços de relacionamento que tem como principal foco o contact center e entendeu onde era preciso investir no dia a dia. Em pouco tempo, os colaboradores que mais acessaram a plataforma de gestão inteligente tornaram-se 24% mais produtivos e venderam 56% a mais. A evolução na rechamada ficou em 93% e no tempo médio de atendimento em 11%.
Nesse sentido, fazer uma avaliação honesta das necessidades dos funcionários e ter dados para entender o cenário faz com que a empresa se torne mais assertiva e, junto às estratégias de marketing e CX, mais lucrativa.

Fonte: Consumidor Moderno