Notícias


Gestão & Liderança Postado em terça-feira, 11 de julho de 2023 às 10:19


A única maneira de garantir resultados duradouros é através de inovação. Ela permite que uma organização se mantenha relevante e competitiva no mercado, e é fundamental para a sua capacidade de se adaptar às mudanças do ambiente em que opera.

Uma marca que vai enfrentar com êxito qualquer futuro tem que ser digna, valiosa, organizada, rara e, se possível, inimitável.


Para inovar com sucesso, uma empresa deve ser:
- DIGNA: ter uma equipe com espírito de como posso te ajudar;
- VALIOSA: ser capaz de eliminar o irritante e o irrelevante;
- ORGANIZADA: fazer certo as coisas certas, fazer mais rapidamente, fazer mais barato, fazer melhor;
- RARA: fazer diferente, fazer outras coisas;
- e INIMITÁVEL: até mesmo fazer coisas que vão destruir outro setor, que torne algum setor obsoleto.

Siga em frente para entender cada um desses tópicos em detalhes.

1 ESPÍRITO DE C.P.T.A.? COMO POSSO TE AJUDAR?
Ter uma equipe com ESPÍRITO DE C.P.T.A.? COMO POSSO TE AJUDAR? é essencial para a inovação. Uma equipe motivada, comprometida e disposta a colaborar é capaz de gerar novas ideias, experimentar novas abordagens e implementar mudanças com sucesso. Uma equipe com espírito de como posso te ajudar também é capaz de enfrentar desafios e superar obstáculos, O QUE É FUNDAMENTAL PARA EXECUTAR MUITO BEM O DIA A DIA E SUSTENTAR A INOVAÇÃO.


2 ELIMINAR O IRRITANTE E O IRRELEVANTE
ELIMINAR O IRRELEVANTE envolve identificar e remover as atividades que não agregam valor ou que são excessivamente complicadas, a fim de liberar recursos e energia para as atividades que realmente importam. Isso pode incluir simplificar processos, reduzir a burocracia e eliminar tarefas desnecessárias. Ao eliminar o irrelevante, uma empresa pode se concentrar no que é importante e maximizar seus recursos.

ELIMINAR O IRRITANTE tem a ver com melhorar a experiência da marca. Eliminar atritos. Antimarketings como eu chamo. Começando pela experiência do Time. Tudo o que diminui a vontade do Time ser voluntário merece ser exterminado. Isso feito vai garantir que todos do presidente até o mais humilde, porém muito importante, atendente batalhem para eliminar tudo que prejudica a experiência do Cliente.


3 FAZER CERTO AS COISAS CERTAS
As pessoas de qualquer marca se dividem em dois grupos. As que sabem o que é para ser feito, como e pra que e as que não sabem. As do segundo grupo têm que ser capacitadas. Feita a capacitação é importante contar com a autodisciplina de todos para FAZER CERTO AS COISAS CERTAS o tempo todo. Sem ninguém ter que ficar cobrando. Isso envolve alinhar todos os esforços para alcançar os objetivos de cada função no dia a dia. Isso pode incluir o estabelecimento de metas claras, a definição de métricas de sucesso e o monitoramento do progresso em relação aos objetivos. Fazer certo as coisas certas é a premissa básica de qualidade de qualquer negócio. E tem que ter foco.


4 FAZER MAIS RAPIDAMENTE
FAZER MAIS RAPIDAMENTE envolve a criação de processos ágeis e flexíveis que permitem que a empresa responda rapidamente às mudanças do mercado e às necessidades dos Clientes. Isso tem a ver como uso de mentalidade ágil. A formação de Times de ação rápida. Multidisciplinares, com autonomia, com ou sem Scrums e Kanbans, garantindo que a marca responda rapidamente às mudanças e entreguem resultados em ciclos curtos. Fazer mais rapidamente permite que a empresa se adapte rapidamente e se mantenha competitiva no mercado.


5 FAZER MAIS BARATO
FAZER MAIS BARATO envolve a busca por eficiência e redução de custos em todos os processos da empresa. Isso pode incluir a automação de processos, a terceirização de atividades não essenciais e a redução de desperdícios. Fazer mais barato permite que a empresa maximize SUA RENTABILIDADE E MANTENHA SEUS PREÇOS COMPETITIVOS NO MERCADO.


6 FAZER MELHOR
FAZER MELHOR envolve a busca por superar e se manter à frente de quem pode conquistar nossos Cliente. Ou até nosso Time. Ser o melhor garante que quem investe na nossa marca queira continuar investindo. Temos que fazer sempre melhor coisas desde a qualidade do produto até a experiência de quem convive com a marca.


7 FAZER DIFERENTE
FAZER DIFERENTE tem a ver com uma coisa bem simples: zig e zag. Nem tudo que fazemos é inimitável. Aliás, a maioria do que fazemos é imitável. Daí zig e zag. Faço zig uma coisa diferente e alguém me imita. Faço zag: outra coisa diferente. Sem parar. Daí a importância de se ter um Time que possa e queira ajudar estrategicamente a marca. O pipeline de ideias que ele gera é infinito.

Basta se perguntar uma de duas coisas, o que você eliminaria e o que você faria de diferente? Compile as ideias. Implemente. Se der certo siga em frente. Se não der certo pare de fazer ou corrija. Agradeça quem deu as ideias. Reconheça quem deu as melhores ideias. Incentive quem deu as ideias que não foram implementadas ou que não deram certo. Eles ainda vão acertar. Aprendi que essa é a melhor forma de motivar um Time. Ouvir o que eles têm a dizer. O Time fica feliz, a produtividade aumenta muito e o clima fica cada vez melhor. A custo adicional zero! Tudo até aqui está incluído no custo fixo.


8 FAZER ALGO NOVO
Detalhe importante: quanto tempo por dia você vai usar para inovar?
5%. Apenas isso. Mais do que isso é loucura e vai confundir sua organização. Mas se você usar 5% da sua agenda para FAZER ALGO NOVO você vai ser o cara mais inovador do mundo. A grande maioria das pessoas inova de vez em quando.


9 CRIAR ALGO QUE TORNE ALGUM SETOR OBSOLETO
FAZER COISAS QUE VÃO DESTRUIR OUTRO SETOR é um tópico delicado, mas que muitas vezes é necessário para a inovação. O mais corajoso que uma marca pode fazer é destruir seu próprio setor antes que alguém o faça. Isso envolve identificar oportunidades de negócios em novos mercados e setores, mesmo que isso signifique competir diretamente com empresas estabelecidas e líderes de mercado. A disrupção de mercado pode ser uma forma de inovação que permite que uma empresa crie um nicho de mercado ou até mesmo redefina todo o setor. Claro que quando usamos a palavra destruir outro mercado não significa uma luta contra ele. É apenas oferecer aos Clientes uma alternativa ao que ele tinha com alta atratividade e um preço muito menor. Quem quiser saber mais sobre isso tem que ouvir, ler Clay Christensen, o cara genial, já falecido que estruturou os conceitos de disrupção.

Em resumo, a inovação é fundamental para o sucesso de uma empresa, e envolve uma série de aspectos, desde ter uma equipe com espírito de como posso te ajudar até fazer coisas que vão destruir outro mercado. Para inovar com sucesso, uma empresa deve ter uma visão clara, focar em seus objetivos estratégicos, apostar e testar, ser ágil e eficiente, buscar a evolução sem parar em tudo o que faz e estar disposta a errar, correr riscos e enfrentar desafios. Com esses elementos, uma empresa pode criar um ambiente de inovação que permita que ela se adapte rapidamente às mudanças do mercado e alcance resultados duradouros.

Fonte: Ponto de Referência
Gestão & Liderança Postado em terça-feira, 04 de julho de 2023 às 10:25


No primeiro semestre de 2023, o faturamento registrado no ecommerce brasileiro atingiu a marca de R$ 40 bilhões, com queda de 4,3% em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).

Mas a pausa no crescimento é normal, segundo especialistas da área. Depois da expansão do setor durante a pandemia, com o fechamento das lojas físicas, o mercado agora estabilizou, afirma Marcos Luppe, coordenador do MBA de varejo físico e online da USP.

Em 2022, por exemplo, houve um aumento de 24% no número de brasileiros que compram pela internet em relação ao ano anterior, chegando a 108,9 milhões de pessoas, segundo relatório Webshoppers da NielsenIQ Ebit, divulgado em março.

Luppe aponta que o consumo de brasileiros em sites internacionais, como Shopee e Shein, e o crescimento acelerado de marketplaces, como Mercado Livre e Amazon, são tendências na consolidação do comércio eletrônico no país.

Entre 2 e 9 de maio o Datafolha fez 1.558 entrevistas online com brasileiros, que apontaram suas preferências no comércio eletrônico. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.



Loja na Internet - Amazon, Mercado Livre e Shopee

Queda da Americanas abre espaço para outros marketplaces.
Amazon, Mercado Livre e Shopee são as plataformas mais lembradas pelos brasileiros na pesquisa Datafolha quando o assunto são as compras online.

Na categoria Loja na Internet, houve um empate entre as três empresas. Mas, quando os entrevistados foram perguntados sobre o melhor site de compras da internet, o Mercado Livre ficou na liderança, com a Shopee em segundo lugar e a Amazon em terceiro.

Segundo Julia Rueff, vice-presidente de marketplace do Mercado Livre, o diferencial da empresa é que o cliente encontra no site "absolutamente tudo o que ele quiser, com bons preços e promoções, diversos meios de pagamento, entregas rápidas e pós-venda facilitada".
O Mercado Livre tem investido em categorias como moda, beleza e supermercado, mais procuradas pelos brasileiros.

O grupo aproveitou a participação de mercado perdida pela Americanas, após o colapso da empresa em janeiro deste ano. No primeiro trimestre de 2023, no negócio de comércio eletrônico, o GMV (Volume Bruto de Mercadoria) da empresa teve aumento de 23,1%.

Neste ano, o investimento na operação no Brasil foi de R$ 19 bilhões. A Amazon aumenta sucessivamente o investimento no país há mais de três anos, segundo o gerente nacional Daniel Mazini. "Em média, nosso varejo e nosso marketplace estão quase equivalentes." De acordo com o executivo, o ecommerce no Brasil está em franco crescimento.

A maior aposta da plataforma é a fidelização do cliente por meio dos benefícios do Amazon Prime, assinatura que inclui frete grátis, streaming, ofertas de compras exclusivas, jogos e livros.


Já o marketplace Shopee, de Singapura, investe no preço acessível e na criação de uma comunidade no país. Um levantamento da companhia mostra que 1 em cada 5 brasileiros acessa o aplicativo da loja e que são comercializados mais de 20 produtos de vendedores locais por segundo.

Campanhas de promoção, vouchers de descontos, cupons de frete grátis e moedas virtuais do site são formas de manter as compras mais acessíveis, de acordo com a plataforma.

Além disso, a empresa estrangeira afirma estar atenta aos hábitos culturais dos brasileiros para mostrar que a compra no ambiente digital pode ser fácil e segura. "Há identificação dos consumidores com a marca e com a experiência que ela proporciona", diz Felipe Piringer, responsável pelo marketing.


Loja de artigos esportivos - Centauro e Netshoes

Varejista forte no físico e loja pioneira no digital empatam .
A Centauro empatou, dentro da margem de erro, com a Netshoes, uma das pioneiras na venda online de artigos esportivos, na pesquisa Datafolha, com 20% e 21% das menções, respectivamente. Na edição de O Melhor da Internet do ano passado, a Netshoes liderou sozinha, com 13%.

A Centauro, dona de 150 lojas físicas no Brasil, procura expandir seu ecommerce, que representa cerca de 20% do faturamento da empresa.
No primeiro trimestre de 2023, a receita do canal digital foi de R$177,9 milhões —das lojas físicas, R$ 701,7 milhões.

O diretor-geral do grupo, Gustavo Furtado, diz que o comércio online da varejista tenta agradar uma nova geração, que busca conveniência. Para isso, a empresa oferece frete expresso, entregas rápidas e suporte por meio das tabelas de medidas. O executivo ressalta que a Centauro é pioneira em multicanalidade, que é a integração entre pontos físicos e online.

"Em 2017, inauguramos nossa primeira loja 100% omnichannel, permitindo que os clientes comprassem no site e retirassem na loja ou, de dentro mesmo da unidade, pudessem encomendar um produto na plataforma."

Neste ano, o grupo investe principalmente em avanços tecnológicos, maior segurança nas compras e diversificação das formas de pagamento.
A Netshoes, incorporada pelo Magazine Luiza em 2021, teve crescimento de 23% em vendas no mercado online no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.

Graciela Kumruian, CEO da Netshoes, diz que a estratégia da marca tem como foco agradar o consumidor com diferentes categorias e produtos, além de uma boa prestação de serviço.

Como a companhia não tem lojas físicas, investe principalmente em tecnologia, como inteligência artificial, automação, marketplace e melhora dos aplicativos para a experiência do cliente.
No comércio online, a categoria de esportes e lazer teve queda de 14% na arrecadação em 2022, em relação ao ano anterior, segundo pesquisa da NielsenIQ Ebit.


Loja de computador e suprimentos de informática - Kabum!

Com duas décadas, empresa é referência entre público gamer
Criado há 20 anos, o portal Kabum! já nasceu como referência na comercialização de equipamentos da área de tecnologia, como jogos e softwares.

Foi o primeiro ecommerce dedicado a esse segmento, o que se reflete em sua reputação nos dias de hoje. A empresa, que foi adquirida por R$ 1 bilhão em 2021 pelo Magazine Luiza, foi a mais citada na categoria de loja de computador e suprimentos de informática na edição atual de O Melhor da Internet.

Foram 8% das menções entre os entrevistados —19% deles não disseram o nome de nenhuma empresa do setor. "Nosso DNA é feito de tecnologia, usamos esse recurso a nosso favor para entender nossos clientes", diz Ricardo Querino, diretor de clientes e experiência do cliente do Kabum!.

"Isso é essencial para conhecer o comportamento dos consumidores em todo o ciclo por meio da coleta de análises e feedbacks."

A companhia se mantém próxima do público gamer desde o início das operações. "Temos um time profissional no cenário competitivo de League of Legends, o Kabum! Esports. Já o Kabum!GG é uma plataforma oficial de torneios criada para oferecer um ecossistema voltado para a comunidade gamer", explica Querino.

"A empresa também patrocina ações de outros jogos fomentadores do mercado, como CS:GO e Valorant." Na época em que o Magazine Luiza comprou o Kabum!, o mercado de games movimentava o equivalente a R$ 1,5 trilhão ao ano, segundo a consultoria Accenture.

Fonte: Folha de São Paulo