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Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 02 de maio de 2023 às 13:52


Avaliada em US$ 44 bi, aquisição colocou nas mãos de um dos homens mais ricos do mundo o poder de uma das principais redes sociais do planeta.

Depois de uma longa negociação que se arrastou por um semestre e contou com vários reveses, finalmente em 27 de outubro do ano passado Elon Musk concluiu a compra do Twitter. Avaliada em US$ 44 bilhões, a aquisição colocou nas mãos de um dos homens mais ricos do mundo o poder de uma das principais redes sociais do planeta, com mais de meio bilhão de usuários, segundo estimativa com empresas de estatísticas.

Desde a transação bilionária, Musk mudou muita coisa na plataforma, a começar pela ingerência sobre os conteúdos publicados pelos usuários. Mas não foi só isso que aconteceu. A seguir, você confere as 5 principais mudanças feitas na rede do passarinho nesses seis primeiros meses sob nova direção.


Volta de Donald Trump e Kanye West

Crítico da estratégia de moderação de conteúdo, logo que assumiu a cadeira principal da rede social, Musk devolveu as contas do ex-presidente Donald Trump e do rapper Kanye West. Mesmo assim, Trump não quis retornar ao aplicativo, enquanto West voltou a ser banido, um mês depois, quando publicou a foto de uma suástica nazista.

O posicionamento de Musk frente à moderação fez com que diversos anunciantes deixassem de fazer publicidade no Twitter, conforme informou o InfoMoney. Com isso, segundo um levantamento da consultoria norte-americana de marketing digital Pathmatics, publicado em fevereiro, no último trimestre do ano passado, a rede social perdeu 625 dos seus 1.000 principais anunciantes.


Sem respostas à imprensa

Desde o mês passado, todos os e-mails enviados à assessoria de imprensa do Twitter são respondidos com um emoji de cocô. Ao que tudo indica, o pedido foi feito pelo próprio presidente da plataforma, que anunciou a mudança em uma postagem no seu perfil.

O assunto ganhou notoriedade especialmente depois de uma série de ataques em escolas brasileiras, que, segundo investigações, eram planejados também pelo aplicativo. Sempre que os jornais questionavam a empresa sobre a moderação deste tipo de conteúdo, a resposta era a mesma, um emoji.
Após várias críticas, a empresa resolveu se manifestar formalmente sobre o assunto, em forma de texto oficial, mas a figura continua sendo enviada.


Twitter Blue: pagar pelo selo azul

Na última semana, milhares de usuários verificados pelo Twitter perderam o selo azul, que agora é destinado apenas para perfis que pagam pelo serviço. O chamado Twitter Blue é um programa premium de assinatura mensal — com custo a partir de US$ 8 por mês — que dá recursos personalizados aos usuários.

Anteriormente, o selo de verificação era dado a qualquer usuário com alguma notoriedade para conferir veracidade ao perfil. Em geral, eram os artistas, políticos e jornalistas que mais contavam com a funcionalidade para que os usuários soubessem que de fato a postagem era feita por aquela personalidade, e não por usuário falso.


Dupla autenticação agora é paga

Outra mudança que envolve o bolso dos usuários é a autenticação de dois fatores (2FA, na sigla em inglês) via SMS. O serviço agora faz parte do pacote Twitter Blue, portanto, usuários sem assinatura não contam mais com ela. O Twitter disse que a funcionalidade tem alto custo, já que precisa arcar com cada SMS enviado aos usuários.

A mudança gerou diversas críticas das associações de defesa do consumidor, pois a dupla autenticação é uma camada de segurança aos usuários, que, no final, também são clientes. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) chegou a entrar com uma representação contra o Twitter pedindo que a Justiça obrigue a plataforma a manter a opção gratuita.


Demissões em massa

As demissões em massa afetaram a maioria das big techs, mas a forma como elas aconteceram no Twitter chamou a atenção do mercado. Desde de novembro do ano passado, a empresa realizou diversos cortes, que impactaram as equipes brasileiras e estrangeiras, nos diferentes níveis hierárquicos.

Estima-se que ao menos 50% de todo o quadro de funcionários da rede social tenha sido dispensado, sendo que a maior parte das demissões foi feita por e-mail. Com isso, por meio de uma ação coletiva, centenas de funcionários processaram a companhia, alegando violação à Lei Federal de Notificação de Ajuste e Retreinamento do Trabalhador, que regulamenta o aviso prévio nos Estados Unidos.

Fonte: Infomoney
Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 25 de abril de 2023 às 15:14


Equilíbrio entre tecnologia e efetividade humana pode ser trunfo para empresas nos próximos anos.

A pandemia acelerou a adoção e o desenvolvimento do digital em inúmeras áreas do mercado. O metaverso chegou surpreendendo e prometendo disrupção. Mas quem virou mesmo realidade foi o ChatGPT e a Inteligência Artificial Generativa, entrando de vez no cotidiano de muitas pessoas.

A tecnologia vem impactando cada vez mais o mercado e muito se pôde perceber isso no durante e no pós-pandemia, principalmente quando o assunto é a experiência do consumidor. Mas as empresas já notaram que não adianta apostar 100% na ‘máquina’ e deixar o ser humano escanteado.

“O intuito da adoção da tecnologia é sempre melhorar a experiência do consumidor. Mas o que estamos vendo é que nem sempre ela na prática melhora. Ainda estamos fazendo um ‘fine tuning’ para entender como temos que usufruir e implementar a robotização para de fato melhorar a experiência do consumidor. O que eu acho que está claro é que dificilmente estamos caminhando para ser só pessoa física ou ser só o digital. Temos que combinar as duas coisas. Quem conseguir alinhar bem e fizer esse casamento de forma eficiente vai estar no caminho certo”, revelou Carolina Pavan, Executiva de Contas da Infracommerce, maior ecossistema digital independente para e-commerce da América Latina.


O básico bem-feito

Seja no físico ou no digital, a experiência do consumidor é a bola da vez no foco das empresas, pois é parte importante na equação da jornada de compra do cliente, impactando nos resultados de qualquer setor. A executiva da Infracommerce garante que o campo de desenvolvimento neste quesito, seja no digital ou no físico, tem espaço para grandes oportunidades.

“Literalmente oferecemos uma solução de ponta a ponta e as oportunidades de melhoria estão aí. Podemos contribuir com a curadoria do uso da tecnologia. Casar com a força de venda para trazer de forma bastante customizada essa solução. Nós conseguimos melhorar em absolutamente tudo que temos de entrega para os clientes. E o que é melhorar? É entender cada vez mais o que o consumidor quer e conseguir entregar isso. É acima de tudo fazer o básico bem-feito”.

“A pandemia acelerou áreas, mas também subiu muito o patamar de expectativas do consumidor. Ninguém tem mais tolerância para esperar uma semana para receber uma compra. Não temos mais tolerância de não ter uma devolução eficiente, rápida e menos burocrática. Subimos a régua de expectativa de nível de serviço. E nem todo mundo está conseguindo sustentar as entregas neste patamar. Estaremos sempre voltados para tecnologias. Mas isso tudo muda muito rápido. Cada dia terão coisas novas que poderemos agregar. Mas enquanto o básico não estiver sendo muito bem-feito, a cereja do bolo não terá tanta importância”, finaliza a Executiva de Contas da Infracommerce.

Fonte: Mercado & Consumo