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Economia & Atualidade Postado em segunda-feira, 04 de março de 2024 às 10:24


A experiência sensorial e a reinvenção dos pontos de venda são exemplificas com as Galerias Carrefour Property, no entanto, o varejo digital cresce, impulsionado por fatores como preço e conveniência. 

Enquanto as compras online assumem um papel cada vez mais essencial no dia a dia dos consumidores, o varejo físico continua sendo o protagonista da preferência de compras por consumidores, especialmente em categorias específicas de produtos.

A pesquisa Tendências de Bens e Consumo 2024, da Opinion Box em parceria com a Neogrid, ecossistema de tecnologia e inteligência de dados que desenvolve soluções para a gestão da cadeia de consumo, constatou que mais da metade dos consumidores (52%) ainda opta por realizar todas as suas compras de supermercado em lojas físicas. Além disso, o preço, para 66% dos entrevistados, é o fator que mais influencia a decisão de compra do consumidor, seja no varejo físico ou online.

É nesse contexto que modelos de negócio como as Galerias Carrefour Property têm conquistado cada vez mais espaço no mercado. Com um foco claro em atender às necessidades desse segmento de consumidores, essas galerias têm se destacado ao oferecer uma ampla variedade de produtos, que combinam qualidade e preço acessível.

Só no mês de janeiro, as Galerias Carrefour Property testemunharam um movimento de crescimento com a inauguração de novas lojas, distribuídas em quatro estados do país. Essa expansão contemplou cinco unidades em São Paulo, além de uma em Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. A importância das lojas físicas foi um tema central durante a NRF Retail’s Big Show 2024, realizada em Nova York.

As lojas físicas, como as existentes nas galerias, têm assumido um papel de oferecer experiências sensoriais com as marcas que refletem diretamente na decisão de compra, inclusive online. “Na era da conveniência e crescimento do e-commerce, o que vemos não é uma resistência dos pontos de venda, mas sua reinvenção. E optar por estar em um centro de compras é um grande apoio nesse propósito”, explica Roger Teixeira, Coordenador de Marketing do Carrefour Property.

Quando um empreendedor do varejo ou de serviços está em busca do local para abrir seu ponto de venda, um dos fatores mais importantes nessa escolha é compreender o novo papel das lojas físicas na jornada de compra de seus clientes. Além da oferta de produtos, são espaços nos quais os consumidores buscam, cada vez mais, conveniência, experiência e entretenimento.

“Desde que o formato existe, as galerias já se mostravam mais vantajosas que lojas de rua pela economia de escala, fluxo de pessoas, facilidade logística e a credibilidade de estar num centro que pertence à marca Carrefour. Agora, se mostram ainda mais importantes, seja no momento do nascimento ou da expansão, para qualquer rede e segmento”.

Ele se refere ao fato de as mais de 300 galerias da rede espalhadas pelo Brasil já estarem totalmente preparadas para oferecer esse suporte a todo perfil de negócio, até mesmo às rígidas exigências das franquias.

“Além das nossas iniciativas de marketing e relacionamento para impactar o público, nosso cuidado em garantir um mix de lojas e serviços diversos, que atende a diferentes necessidades, também é um importante fator de encantamento”.


Varejo online

O cenário do varejo tem passado por transformações, impulsionadas pela tecnologia e mudanças nas preferências do consumidor. Enquanto as lojas tradicionais ainda têm sua base de consumidores fiéis, o varejo digital vem ganhando terreno rapidamente. Quase um quarto dos entrevistados diz fazer compras de supermercado no varejo online em uma frequência diária (5%) ou semanal (18%), mas a periodicidade mais citada é a mensal (41%).

Quando perguntados sobre os motivos pelos quais realizam compras de bens de consumo pela internet, o preço e a comodidade são os principais fatores citados. Para este ano, 72% dos consumidores afirmam que pretendem aumentar a periodicidade desse tipo de compras no modelo online, enquanto 27% devem manter o ritmo do ano anterior.

A pesquisa foi realizada online, na plataforma do Opinion Box, em dezembro de 2023, com mais de 2 mil pessoas de todo o Brasil, acima de 16 anos e de todas as classes sociais que são responsáveis ou parcialmente responsáveis pelas compras da casa.

Fonte: Consumidor Moderno
Tecnologia & Inovação Postado em segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024 às 13:46


Novo modelo de IA generativa da OpenAI é capaz de gerar vídeos a partir de prompts em texto, ou também de imagens estáticas existentes. 

A OpenAI anunciou seu novo modelo de Inteligência Artificial (IA) generativa: Sora, ferramenta responsável por gerar vídeos a partir de prompts em texto. Com exemplo impressionantes, a empresa explica que a tecnologia é capaz de criar vídeos de até um minuto de duração mantendo tanto a qualidade visual quanto a coerência com o comando dado pelo usuário.

Um dos vídeos criados pela empresa mostra uma mulher elegante caminhando por uma rua de Tóquio, no Japão, com as luzes das sinalizações refletidas pela água presente no asfalto. Em outro exemplo gerado pelo Sora, um vídeo fictício mostra uma região da Califórnia, nos Estados Unidos, durante o período de grande extração de ouro no século 19. Há ainda uma gravação gerada artificialmente que mostra um grupo de mamutes caminhando em um terreno cercado por neve.


Segundo a OpenAI, não apenas o modelo de IA é capaz de gerar cenas complexas, com múltiplos personagens, tipos específicos de movimentos e detalhes sobre o assunto e o pano de fundo. Além de gerar aquilo que foi pedido pelo prompt, também compreende como esses múltiplos elementos existem no mundo físico.

“O modelo tem um entendimento profundo da linguagem, permitindo-lhe interpretar com precisão as instruções e gerar personagens cativantes que expressam emoções vibrantes”, afirma a OpenAI em comunicado. “Sora também pode criar múltiplos planos dentro de um único vídeo gerado que mantêm com precisão os personagens e o estilo visual”.


Segurança em vídeo

Sora ainda não está disponível ao público. No momento, a ferramenta ainda passa por avaliações de red teamers – especialistas em cibersegurança – de áreas como desinformação, conteúdo de ódio e vieses, para identificar riscos e perigos em potencial da tecnologia. A OpenAI também está disponibilizando o Sora para alguns artistas, designers e cineastas para colher feedbacks sobre como a ferramenta pode ser mais útil para profissionais de áreas criativas.

A empresa afirma que está construindo ferramentas para identificar conteúdos enganosos, como uma classificação capaz de informar se um vídeo é gerado pelo Sora. Além disso, a OpenAI está alavancando métodos de segurança já presentes em produtos que utilizam o DALL·E 3 – IA generativa de geração de imagens a partir de prompts em texto – e que também podem ser aplicados ao Sora. Dessa forma, a IA irá rejeitar comandos que violam as políticas de uso da empresa, como violência extrema, conteúdo sexual ou de ódio, por exemplo.

A OpenAI ainda afirma que irá engajar com legisladores, educadores e artistas ao redor do mundo para entender preocupações e identificar casos de uso para a tecnologia. O anúncio da empresa chega depois de um ano intenso para Hollywood, que vivenciou uma greve de atores, profissionais e roteiristas que, entre as demandas, incluía restrições contra o uso de IA generativa na indústria cinematográfica.

Ao fim da paralisação, ficou acordado que a tecnologia não pode ser utilizada para escrever ou reescrever material literário, a não ser que roteiristas e escritores optem por utilizá-la com o consentimento da empresa e seguindo regras aplicáveis dos estúdios. Além disso, ficou proibido utilizar material de escritores e roteiristas para treinar modelos de IA generativa.

Além disso, 2024 será o ano em que diversas eleições irão acontecer em países em todo o mundo – o Brasil e os Estados Unidos inclusos. Preocupações relacionadas à criação de deepfakes e conteúdos de desinformação em meio ao período eleitoral, o que poderia gerar ainda mais tensão e conturbações, serão desafios da OpenAI ao avançar com Sora no mercado.


Como Sora funciona

A OpenAI explica que Sora é um modelo de difusão, ou seja, que gera um vídeo começando com uma imagem similar a um barulho estático, ou uma televisão sem sinal, gradualmente transformando em uma imagem nítida e coerente com o prompt. Dessa forma, é capaz de gerar vídeos inteiros ou estender vídeos gerados para deixá-los com maior duração de tempo.


A ferramenta foi construída sobre pesquisas passadas para os modelos DALL·E e GPT e, assim, utiliza a técnica de recaptioning do DALL·E 3 – que gera legendas altamente descritivas para o treinamento visual de dados. Dessa forma, o Sora consegue seguir os comandos do usuário de forma mais fiel. Além disso, a ferramenta é capaz de gerar um vídeo a partir de uma imagem existente, animando os conteúdos estáticos com atenção aos detalhes. Ou ainda, estender um vídeo e preencher lacunas de frames.

“Sora serve como uma base para modelos que podem compreender e simular o mundo real, uma capacidade que acreditamos ser um marco importante para alcançar a IA geral (AGI)”, afirma a OpenAI.

Fonte: Consumidor Moderno