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Varejo & Franquias Postado em terça-feira, 20 de maio de 2025 às 15:36


A garantia de que o consumidor vai encontrar tudo que precisa no PDV é uma base para construir uma experiência satisfatória. Para isso, desenvolver uma gestão proativa e evitar qualquer possibilidade de ruptura de estoque é indispensável.

Nesse contexto, a falta de produtos no ponto de venda é um problema gerencial comum e que provoca danos significativos. Afinal, o cliente se sente frustrado e acaba procurando outro estabelecimento, levando a perda de receitas e competitividade.

Quer saber como eliminar esse risco? Neste post trouxemos informações importantes para contribuir com o sucesso da sua gestão! Continue a leitura e veja 7 dicas valiosas para evitar a ruptura de estoque e preservar a satisfação dos seus clientes!

O que significa a ruptura de estoque?

A ruptura de estoque consiste na falta de determinados produtos no ponto de venda. Acontece quando o cliente procura a mercadoria nas gôndolas e expositores, mas não encontra, situação desagradável e que oferece riscos significativos para as receitas.

As causas da ruptura de estoque são diversas e normalmente relacionadas com falhas na gestão, como negociações longas e reposição ineficiente. Não acompanhar as mudanças nos hábitos do consumidor também pode levar a ocorrência do problema.

Por que é importante evitar que aconteça?


O ponto de venda é o local onde o cliente toma decisões importantes e cria a percepção sobre a loja. Em vista disso, a disponibilidade e variedade de produtos contribui para otimizar o processo e facilitar a conversão.  

Desse modo, evitar que a ruptura ocorra é muito importante, pois indisponibilidade dos itens na loja pode causar as seguintes situações:

compromete a imagem da empresa;
desistência dos clientes fazer a compra;
o consumidor não retorna para novas compras;
o consumidor procura outra loja;
perda da fidelidade dos clientes;
perda de competitividade.

Quando a gestão é eficiente e evita a ruptura, a loja garante que todo o portfólio permaneça sempre disponível em qualquer época do ano. Com isso, evita contratempos e riscos de comprometer a experiência do consumidor.

Como evitar a ruptura de estoque? Veja 7 dicas!

Você viu até agora a importância de evitar a ruptura de estoque, que é um problema grave para o desempenho de um negócio varejista. Por essa razão, investir em medidas para prevenir essa situação desagradável deve ser uma prioridade.

Assim sendo, com algumas ações simples é possível garantir um controle eficiente dos produtos da loja e impedir que a ruptura aconteça. Além de contribuir para alinhar os setores de estoque, compras e vendas, pilares das atividades comerciais.

1. Capacite os colaboradores
A equipe interna precisa estar alinhada e com uma comunicação clara, eficiente e direta, em todos os departamentos. Para alcançar esse objetivo, a realização de treinamentos periódicos é indispensável e deve ser realizada para todos os profissionais, de acordo com as funções.

2. Conheça bem os clientes
As mudanças nos hábitos do consumidor são comuns e a loja deve estar sempre atualizada sobre as preferências e comportamentos. Trata-se de uma ação relevante para manter a disponibilidade de produtos e também auxiliar nas campanhas de marketing.

3. Controle as vendas de forma mais eficiente
Outra dica importante para eliminar rupturas no varejo é controlar o fluxo de vendas com eficiência e em harmonia com o estoque e o departamento de compras. É preciso saber quais os produtos que saem mais e em quais épocas, para garantir a reposição adequada.

4. Direcione de sell-in para sell-out
O sell-in consiste nas vendas de empresas para empresas, ou seja, dos fornecedores para a loja e o sell-out, representa a venda dos produtos da loja para o consumidor. Compreender essa relação e direcioná-la é crucial para organizar os processos e evitar rupturas.

5. Conte com bons fornecedores
Os fornecedores são parceiros importantes para evitar rupturas e ter uma boa relação vai ajudar a conseguir receber os pedidos sempre que precisar e com agilidade. Portanto, escolha empresas confiáveis para ter apoio e garantir a entrega rápida e a devida reposição dos produtos.

6. Utilize ferramentas adequadas
Devido à grande variedade de itens comercializados no varejo, realizar o controle é uma tarefa desafiadora. Sendo assim, usar ferramentas de gestão para auxiliar a monitorar as atividades é indispensável e auxilia a evitar erros que sempre levam a rupturas.

7. Priorize a experiência do consumidor
Para conduzir a gestão os gestores precisam compreender o processo de compra e otimizar as estratégias pensando na experiência do consumidor. Essa perspectiva contribui para entender o que é preciso para a satisfação e com isso, facilita manter o PDV atrativo e completo.

Como utilizar a tecnologia para evitar rupturas?

A ruptura no varejo acontece devido a falhas gerenciais, normalmente pela dificuldade de lidar com grande volume de informações e demandas. Pequenos erros comprometem o gerenciamento do estoque e levam a indisponibilidade itens no ponto de venda.

Considerando esse fato, o uso da tecnologia é a melhor maneira para facilitar a gestão e automatizar as tarefas. Por meio de softwares, é possível eliminar trabalhos manuais e reduzir os erros que frequentemente causam a ruptura de estoque.

Em outras palavras, utilizar um sistema digital favorece a comunicação e o acompanhamento centralizado de todo o estoque e PDV. Um recurso imprescindível e que oferece funcionalidades específicas para a gestão interna de um negócio varejista.

Lembre-se também, que os inventários são fundamentais para monitorar a quantidade de cada produto e avaliar o fluxo de vendas de cada categoria. Dessa forma, você terá dados reais para controlar as compras e a reposição de produtos para manter seu portfólio sempre disponível para o seu cliente.

Fonte: SafolGondolas
Gestão & Liderança Postado em quarta-feira, 14 de maio de 2025 às 10:21


Recentemente, recebi uma proposta de uma plataforma de e-commerce B2B prometendo reduzir em 30% os custos com processamento de pedidos. O problema? Era uma mensagem padrão, sem qualquer conexão com o tamanho da minha operação, com a stack que já usamos ou com os gargalos que realmente importam no meu dia a dia. Aquela oferta podia servir para qualquer um – e, por isso, não serviu pra ninguém. Apaguei na hora. Esse episódio resume o que está em jogo no futuro do e-commerce digital: personalização real ou irrelevância.

A promessa da IA no varejo não é nova. O que muda agora é a possibilidade real de transformar essa promessa em produto. Dados de primeira parte – aqueles que vêm direto da navegação, compra, retorno e interação do cliente – tornaram-se o ativo mais valioso para empresas que querem parar de vender para a média e começar a vender para pessoas (ou empresas) de verdade.

Segundo o CB Insights, os dados transacionais de primeira parte estão no centro da nova geração de experiências personalizadas. Já o relatório da McKinsey aponta que marcas que priorizam personalização crescem 40% mais rápido do que seus concorrentes. E em tempos de margem apertada, esse é o tipo de vantagem competitiva que não dá para ignorar.

Exemplos que mostram para onde estamos indo

– Amazon: o benchmark eterno. Usa inteligência artificial para gerar homepages, e-mails, notificações e recomendações únicas para cada consumidor, com base em comportamento de navegação, histórico de compras e até condições climáticas locais.

– Magazine Luiza: por trás do app, há um sistema de recomendação que cruza o que o cliente vê, adiciona no carrinho e abandona – em tempo real – para mostrar produtos relevantes e promoções personalizadas.

– Natura: vem testando algoritmos que recomendam produtos com base em dados de tom de pele e preferências anteriores do cliente, conectando beleza com tecnologia de forma prática e humanizada.

Agora, imagine esse nível de inteligência sendo aplicado ao B2B: uma loja de suprimentos industriais que, ao identificar o padrão de recompra de um cliente, antecipa ofertas antes que o estoque acabe. Ou um e-commerce de moda atacadista que muda seus banners automaticamente conforme o mix de compras de cada lojista parceiro. Isso já está acontecendo.

O consumidor já entendeu o jogo

Dados de uma pesquisa da Criteo apontam que:
– 50% dos consumidores estão dispostos a compartilhar dados pessoais se isso gerar recomendações mais úteis.
– 43% esperam ativamente que as marcas usem essas informações com inteligência.
– 41% se sentem mais seguros ao comprar quando veem avaliações de outros consumidores com perfis parecidos.

Ou seja: o consumidor quer ser compreendido. Quer que o e-commerce não o trate como um lead genérico, mas como alguém com histórico, intenção e contexto.

E aqui entra outro ponto: enquanto só 29% dos consumidores se dizem impactados por influenciadores, 55% das marcas ainda apostam fortemente nessa estratégia – muitas vezes sem conexão real com o público. O que esses números mostram é o desalinhamento entre o que as pessoas valorizam e o que as marcas estão entregando.

Dados, IA e storytelling: a nova equação do e-commerce

O futuro do varejo digital será definido por quem conseguir equilibrar três pilares:
1. Dados de qualidade – coletados com consentimento, organizados com inteligência e usados com ética.
2. Inteligência artificial aplicada – não como buzzword, mas como ferramenta de antecipação de comportamento e geração de valor.
3. Storytelling envolvente – porque, no fim, ainda somos movidos por histórias. E uma boa narrativa ainda vende mais do que qualquer algoritmo sozinho.

Se a tecnologia consegue entender o cliente, é o storytelling que o faz confiar.

A revolução silenciosa já começou

No fim, o que o consumidor quer é simples: sentir que a marca o vê. Que não está sendo empurrado pra uma jornada forçada. Que a experiência tem cara, nome e lógica. Mais do que tecnologia, trata-se de empatia em escala.

E é aí que mora a grande virada do e-commerce: parar de pensar só em conversão e começar a pensar em conexão. Porque quem escuta melhor, e age com inteligência, vende mais. E melhor.

Fonte: Ecommerce Brasil