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Economia & Atualidade Postado em segunda-feira, 15 de abril de 2024 às 09:49


O e-commerce brasileiro continua em alta e consolida seu papel como importante impulsionador da economia nacional. De acordo com a pesquisa Panorama do Ecommerce no Brasil, o setor registrou um crescimento de 50% em seu faturamento em comparação aos níveis pré-pandemia.

Vale lembrar que, de acordo com a projeção da ABComm para 2024, o e-commerce brasileiro deverá atingir R$ 205,11 bilhões até o fim do ano. 

Pix se torna o método de pagamento preferido dos brasileiros

O estudo revela que o Pix se tornou o método de pagamento mais utilizado no comércio digital brasileiro, respondendo por mais de 25% das transações. 
Só no último ano, de acordo com o Banco Central, esse método de pagamento movimentou R$ 17,18 trilhões, devendo atingir 35% de todas as transações do comércio eletrônico até 2026, segundo a Worldpay.

Nordeste se destaca com maior ticket médio

O Nordeste brasileiro se consolidou como a segunda maior região em vendas online no primeiro trimestre de 2024 — ultrapassando inclusive a região Sul. Segundo a pesquisa, a região nordestina registrou um ticket médio de R$ 338,60 no período, representando 16,4% do faturamento total do e-commerce.

Em comparação, a região Sul apresentou ticket médio de R$ 306,20 e market share de 15,9%. O Sudeste, por sua vez, lidera o mercado em participação (58%), mas ainda fica atrás do Nordeste em valor do ticket médio, com R$ 213,70.

Vale destacar que o Norte, apesar de deter a menor participação de mercado (2,5%), ostenta a mais alta média de gasto por compra, alcançando R$ 368,70.


Frete grátis em declínio estratégico

Visando otimizar suas margens de lucro, os varejistas estão sendo mais criteriosos na oferta de frete grátis. A participação das vendas com frete grátis vem caindo gradativamente desde 2021, chegando a 54,2% em janeiro de 2024.

Itens de telefonia, perfumaria, pet shop e farmácia e saúde são aqueles que mais oferecem o frete grátis, em 72,5%, 71,1%, 66,6% e 65,9% de suas vendas, respectivamente.

Mulheres impulsionam o crescimento em diversas categorias

As mulheres continuam sendo as protagonistas do e-commerce brasileiro, respondendo por 61,3% das vendas em março de 2024. 

Salvo as categorias de Telefonia (49,2%), Casa e construção (43,9%), Eletrônicos (42,4%) e Informática (39%), a participação das consumidoras no faturamento é maior do que a dos homens em todas as demais, como:

- Beleza e Perfumaria (74,7%);
- Moda e Acessórios (72%);
- Pet Shop (85,4%);
- e Móveis (61,9%).

Fonte: Ecommerce Brasil
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 02 de abril de 2024 às 11:36


O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), identificou uma queda de 5% nas vendas de Páscoa em comparação com o ano passado. A análise comparou as vendas feitas entre os dias 3 a 9 de abril de 2023 com os dias 25 a 31 de março de 2024.

Como exemplo, o setor de supermercados e hipermercados teve queda de 3,9% no faturamento. Para Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo, a comemoração da data no fim do mês pode ter influenciado o resultado negativo no varejo. “No ano passado, a Páscoa caiu no início do mês, período em que o comércio está mais aquecido por causa dos depósitos dos salários”, comenta.

De qualquer forma, este ano a Páscoa teve um destaque: as chocolaterias, que cresceram 3,8%. As lojas localizadas em shoppings também tiveram alta de 4% no faturamento. Já as chocolaterias de rua cresceram 3,7%.


Regiões
Em relação ao ano passado, todas as regiões brasileiras apresentaram retração:

- Nordeste (-3,5%);
- Norte (-3,9%);
- Sudeste (-5,5%);
- Sul (-5,9%);
- Centro-Oeste (-8,5%).

Já nos estados, as maiores retrações foram no Paraná (-8,8%) e em Goiás (-8,5%). No Ceará (-2,1%) e Rio de Janeiro (-2,5%) as retrações foram menores. Em relação a 2023, nenhum estado teve alta no faturamento.

Fonte: Ecommerce Brasil