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Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 09 de janeiro de 2018 às 21:07
O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) caiu 0,5% em dezembro e atingiu 100,5 pontos. Ao longo do ano, o indicador tem alternado entre altas e baixas e, em dezembro, ficou em nível muito próximo ao do fim de 2016. As informações são de pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).


Conforme o levantamento, o índice está 7% menor do que a média histórica de 108,1 pontos. De acordo com o economista da CNI Marcelo Azevedo, embora as expectativas dos empresários apontadas na Sondagem Industrial de novembro sejam de aumento da demanda, as expectativas dos consumidores continuam oscilando em patamar baixo. “A recuperação da demanda tende a ser moderada”, declara.

Os quatro componentes de expectativas do INEC apresentaram queda entre novembro e dezembro. Os índices de expectativas para o desemprego, que caiu 5,3% em dezembro frente a novembro, e o para a inflação, com retração de 2,6% no período, tiveram as maiores quedas. O recuo desses indicadores sinaliza que os brasileiros esperam redução das vagas no mercado de trabalho e aumento dos preços.

O indicador de expectativas sobre a renda pessoal caiu 1% e o de compras de bens de maior valor teve queda de 1,3%. Apesar da falta de confiança sobre a renda pessoal e a economia, os consumidores estão mais satisfeitos com a situação financeira atual, cujo índice teve alta de 3,8% frente a novembro. O índice de endividamento cresceu 3,7% no período, sinalizando redução das dívidas das famílias.

Fonte: CNI
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 09 de janeiro de 2018 às 21:05
Neste ano, a economia brasileira consolidará a trajetória de crescimento iniciada em 2017. A indústria crescerá 3% e as empresas aumentarão a oferta de vagas para os trabalhadores.  As previsões estão na edição especial do Informe Conjuntural da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Conforme as estimativas, a inflação continuará baixa, abrindo caminho para uma nova redução dos juros. 

A CNI destaca, no entanto, que, no médio e no longo prazo, a economia será influenciada pelas eleições de 2018. "A consolidação da vitória de uma candidatura comprometida com a continuidade e aprofundamento das reformas deverá intensificar o processo de recuperação e pavimentar um novo ciclo de crescimento com base na expansão do investimento", destaca a indústria.

Conheça as previsões da CNI para o desempenho de sete indicadores econômicos neste ano:

Economia crescerá 2,6%

O ritmo de recuperação da atividade aumentará e consolidará a trajetória de crescimento iniciada em 2017. A CNI alerta, no entanto, que o crescimento sustentado da economia depende das reformas estruturais, sobretudo a da Previdência e a tributária, que garantam o equilíbrio das contas públicas e ajudem a melhorar a produtividade das empresas.

Indústria terá expansão de 3%

Pela primeira vez desde 2011, a indústria brasileira crescerá mais do que o Produto Interno Bruto (PIB). A recuperação do setor será impulsionada pelo aumento do consumo.  A indústria extrativa crescerá 2,5%, a de transformação, 3,5%, e a da construção, 2%. 

Investimentos aumentarão 4%

Depois de quatro anos de queda, os investimentos voltarão a crescer em 2018, estimulados pelo aumento da confiança de empresários e consumidores, o crescimento da demanda e a melhora das condições financeiras das empresas.  Com a expansão de 4% prevista para este ano, a taxa média de investimento será equivalente a 15,8% do Produto Interno Bruto (PIB). 

Consumo terá expansão de 2,8%

O controle da inflação, a queda do desemprego, a redução dos juros e a recomposição das finanças das famílias incentivaram a volta às compras. Esse cenário deve se manter neste ano e, associado à recomposição da confiança dos consumidores, impulsionará a demanda. 

Taxa de desemprego cairá para 11,8%

A reativação da atividade movimentou o mercado de trabalho, que fechou 3,5 milhões de postos de trabalho entre 2015 e 2016. Com a aceleração do crescimento prevista para este ano, as empresas devem contratar mais do que em 2017. A taxa média de desemprego em 2018 será 1 ponto percentual menor do que a do ano passado. 

Inflação ficará em 4,4%

A inflação ficará abaixo do centro da meta de 4,5% fixada pelo Banco Central. O controle dos preços deve-se à elevada ociosidade da economia brasileira, a alta taxa de desemprego e à quebra da inércia inflacionária em 2017. Neste ano, a CNI estima que haverá a recomposição dos preços dos alimentos e das tarifas de energia elétrica.

Taxa média de juros será de 6,75% ao ano

A queda da inflação abre caminho para a redução dos juros básicos da economia, que atualmente estão em 7% ao ano. A expectativa é que o Banco Central anuncie um novo corte na taxa Selic na primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para os dias 6 e 7 de fevereiro.

Fonte: CNI