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Economia & Atualidade Postado em segunda-feira, 22 de janeiro de 2024 às 10:15

As compras pela internet somaram 185,7 bilhões de reais no Brasil em 2023, segundo um levantamento exclusivo da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico.

A ABComm destaca que o valor gasto no e-commerce foi 10% maior que o registrado no ano anterior. Foram registrados cerca de 395,11 milhões de pedidos, com ticket médio de 470 por cliente.

Os segmentos de eletrodomésticos, eletrônicos, telefonia, casa e decoração, moda e acessórios foram os principais do setor.

Representando mais de 60% dos clientes, as mulheres lideram as compras on-line, segundo o levantamento. Além disso, mais de 55% das transações pela internet foram feitas na região Sudeste.

A associação projeta que o valor movimentado com o comércio eletrônico pode superar 205 bilhões de reais em 2024.

“O e-commerce ganhou força durante a pandemia e segue se fortalecendo. As pessoas se sentem cada vez mais confiantes em comprar no ambiente on-line, o que favorece a ascensão do mercado virtual. Quem compra em sites e tem uma boa experiência, sempre volta. Isso gera impacto positivo para diversos segmentos”, avalia o presidente da ABComm, Mauricio Salvador.

Fonte: Consumidor Moderno
Economia & Atualidade Postado em segunda-feira, 15 de janeiro de 2024 às 15:51


No acumulado de janeiro, as ações da Apple têm queda de 3,3% em comparação com valorização de cerca de 2% da Microsoft.

 A Microsoft ultrapassou a Apple nesta quinta-feira como a empresa de maior valor de mercado no mundo, em meio às crescentes preocupações de investidores sobre a demanda pelos dispositivos da companhia, algo que tem pesado sobre as ações da criadora do iPhone neste início de ano.

No final desta manhã, as ações da Microsoft chegaram a subir 1,5%, dando à empresa um valor de mercado de 2,888 trilhões de dólares. A Apple mostrava retração de 0,5%, com uma capitalização de 2,887 trilhões de dólares, a primeira vez desde 2021 que o valor da empresa ficou abaixo da Microsoft.

No acumulado de janeiro, as ações da Apple têm queda de 3,3% em comparação com valorização de cerca de 2% da Microsoft, que vem pegando carona na crescente popularidade de tecnologias de inteligência artificial.

Uma série de corretoras cortaram recentemente recomendações sobre as ações da Apple, diante de preocupações de que as vendas do iPhone, a maior fonte de receita da companhia, continuarão fracas, especialmente no principal mercado da empresa, a China.

“A China pode ser um obstáculo para o desempenho nos próximos anos”, disse a corretora Redburn Atlantic na quarta-feira, apontando para a concorrência da empresa com a Huawei e tensões sino-americanas que aumentaram a pressão sobre a Apple.

As ações da Apple, cujo valor de mercado atingiu um pico de 3,081 trilhões de dólares em 14 de dezembro, encerraram o ano passado com um ganho de 48%.
Isso foi menor do que a valorização de 57% da Microsoft, que tem lançado ferramentas  de software baseadas em inteligência artificial generativa graças à sua parceria com a OpenAI, criadora do ChatGPT.

Atualmente, Wall Street está mais positiva em relação à Microsoft. A empresa não tem recomendação de “venda” e quase 90% das corretoras que cobrem a empresa recomendam a compra das ações. Já a Apple tem duas classificações de “venda” e apenas dois terços dos analistas que cobrem a empresa a classificam como “compra”.

Ambas as ações parecem relativamente caras em termos de preço em relação aos lucros esperados. A Apple está sendo negociada a um múltiplo futuro de 28 vezes, bem acima da média de 19 nos últimos 10 anos, de acordo com dados da LSEG. A Microsoft exibe múltiplo de cerca de 31 vezes, acima da média de 24 nos últimos 10 anos.

Fonte: Infomoney