Notícias


Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 29 de agosto de 2023 às 09:45


Se um dia houve estranheza ou dúvida a respeito da compra online, é possível dizer que esses tempos estão próximos do fim. De acordo com uma pesquisa de Octadesk e Opinion Box, o e-commerce no Brasil é o mais utilizado por 58% dos brasileiros que lojas físicas. A taxa de quem utiliza ambos modelos é de 14%.

Conforme o levantamento das empresas, a força do e-commerce foi reforçada no país e cria, para o futuro, a expectativa de uma solidez maior para o setor.

Um dos dados representativos trazidos é de que 85% dos entrevistados compram ao menos uma vez por mês. A frequência, semanal também aumentou de 12% para 17% comprando no e-commerce pelo menos uma vez por semana.


Motivação

Além de pensar em frequência e escolha pelo online, o estudo também buscou compreender as razões para comprar no e-commerce e em lojas físicas.

Entre os principais pontos citados a favor do e-commerce, ficam preços mais baixos (58%), praticidade de não sair de casa (57%) e promoções somente encontradas no online (56%). 

Outros fatores como facilidade para comparar preços (49%), maior variedade de produtos (38%), acesso a produtos não encontrados na própria cidade (36%) e formas de pagamento preferidas (23%) também apareceram na lista.

Um ponto negativo apresentado na pesquisa é que 23% dos consumidores compram mais em lojas físicas pois acham mais seguro que o e-commerce.


Plataformas

Os sites e lojas virtuais são os canais mais procurados quando o assunto é compra online, atingindo 63% do público. Em seguida, marketplaces (60%) e aplicativos da própria rede (49%) também são as opções mais viáveis aos entrevistados.

A lista é completa por meios ainda considerados alternativos no país, mas que apresentam crescimento a cada dia. Entre eles, estão aplicativos agregadores (36%), redes sociais, sites de classificados (ambos com 12%) e WhatsApp (9).

O último têm crescido nos últimos meses, até mesmo pelo desenvolvimento de ferramentas, como o WhatsAppPay, visando facilitar o comércio eletrônico por meio da plataforma de mensagens instantâneas.

O E-commerce Trends 2024, conduzido por Octadesk e Opinion Box, pode ser acessado na íntegra.

Fonte: Ecommerce Brasil
Economia & Atualidade Postado em quarta-feira, 23 de agosto de 2023 às 15:19


Fundadores do KaBuM! pediram à Câmara de Comércio Brasil-Canadá a abertura de um processo de arbitragem contra o Magazine Luiza

O Magazine Luiza (MGLU3) anda em uma maré de azar: entre abril e junho deste ano, a varejista anunciou o prejuízo de R$ 198 milhões, marcando o sexto trimestre consecutivo que a empresa registra queda no lucro. Além disso, a companhia ainda tem um enrosco para resolver com a plataforma de e-commerce KaBuM!.

Segundo informações da coluna Painel S.A., da Folha de S. Paulo, os sócios da KaBuM!, Leandro e Thiago Ramo, querem a anulação do acordo com o Magalu. A justificativa dada pelo jornal é de que a varejista não teria honrado com o acordo de R$ 1 bilhão, mais 125 milhões de ações (equivalente a R$ 2,5 bilhões, na cotação da época) – no entanto, o real motivo é que Leandro e Thiago alegam que o Magalu foi favorecido no processo da compra.

Procurado pelo Money Times, o Magazine Luiza (e empresa-mãe do KaBuM!) contestou os dados divulgados pela Folha e informou que realizou todos os pagamentos. Em fato relevante publicado no ano passado, a empresa destaca que além da parcela à vista de R$ 1 bilhão, também foram pagos 75 milhões de ações ordinárias.

Vale lembrar que também está previsto em contrato o pagamento de até 50 milhões de ações, em janeiro de 2024, conforme o cumprimento de metas estabelecidas pelas companhias.


Entenda o problema entre KaBuM! e Magazine Luiza

No final do mês passado, os fundadores do KaBuM!, Leandro e Thiago Ramos, pediram à Câmara de Comércio Brasil-Canadá a abertura de um processo de arbitragem contra o Magazine Luiza.

Mais cedo neste ano, Leandro e Thiago solicitaram à Justiça a produção antecipada de provas contra o Itaú BBA, responsável pelo processo de venda do e-commerce. Eles acusam o banco e o executivo da área de fusões e aquisições que os assessorava, Ubiratan Machado, de terem favorecido o Magalu no processo.

No pedido à Câmara, a dupla apresentou opções que vão desde a anulação do acordo que firmou a venda do site até a indenização por parte do Magazine Luiza. A expectativa da dupla é conseguir garantir os valores inicialmente negociados, que giravam em torno de R$ 3,5 bilhões.

Questionado sobre o caso na época, o Itaú BBA afirmou que todas as acusações são inverídicas. “O Itaú BBA esclarece que a venda da empresa à varejista foi concluída após um processo competitivo, diligente e transparente, conduzido por um time de executivos ao longo de mais de 18 meses, e para o qual foram convidados mais de 20 potenciais compradores, nacionais e estrangeiros”, disse em nota.

A princípio, o descontentamento do Kabum! teria começado diante da queda expressiva no valor das ações do Magalu na Bolsa de Valores, devido a uma série de fatores macroeconômicos e problemas ligados ao setor de varejo.

Fonte: Money Times