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Economia & Atualidade Postado em quarta-feira, 23 de agosto de 2023 às 14:22

A informação faz parte do ranking das 300 maiores varejistas em faturamento feito pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo.


Os cinco maiores shopping centers virtuais em operação no País responderam por quase 80% das vendas do comércio online brasileiro em 2022. Juntos, Mercado Livre, Americanas, Magazine Luiza, Via e Amazon faturaram R$ 203,4 bilhões. A cifra, que inclui as vendas de produtos de estoque do próprio varejista e de terceiros, representou no ano passado 78% do faturamento do e-commerce nacional.

A informação faz parte do ranking das 300 maiores varejistas em faturamento feito pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC). O estudo avaliou a fatia dos marketplaces em relação às vendas totais online apuradas pela consultoria NielsenIQ.

“O peso e a relevância das grandes plataformas explodiram na pandemia e não pararam de crescer, mesmo num ano no qual o e-commerce avançou menos do que o varejo”, observa Alberto Serrentino, vice-presidente da SBVC e responsável pelo estudo.


Estreantes

Esta é a 9.ª edição do levantamento e, pela primeira vez, o Mercado Livre, maior marketplace do varejo nacional, informou o seu volume de vendas. O marketplace, de origem argentina, que liderou a lista dos shoppings virtuais, faturou R$ 80,5 bilhões no Brasil em 2022.

Na sequência, vêm Americanas (R$ 44,3 bilhões), Magazine Luiza (R$ 43,3 bilhões), Via (R$ 20,5 bilhões) e Amazon (R$ 14,6 bilhões). Os números da Americanas são anteriores à crise que atingiu a empresa após a revelação de inconsistências contábeis em seus balanços, em janeiro deste ano.

Eduardo Terra, presidente da SBVC, ressalta também que, pela primeira vez, foi estimado um valor de quanto a Amazon vendeu no País. A projeção foi feita com base na venda de redes de segmento e perfil similares.

O estudo também traz o ranking das dez maiores varejistas online, considerando apenas o faturamento obtido com estoque próprio. Essa lista é liderada pelo Magazine Luiza, que vendeu no ano passado R$ 27,9 bilhões pela internet. Na sequência, vêm Americanas (R$ 18,7 bilhões), Via (R$ 15,2 bilhões), Amazon (R$ 9,4 bilhões) e a Shein (R$ 7 bilhões) – esta última também estreante no ranking.


Whatsapp

Serrentino destaca ainda a forte digitalização do varejo brasileiro. Das 300 maiores varejistas, 74% vendem online. Essa fatia sobe para 91% quando não se consideram as empresas que comercializam alimentos. Nos supermercados, esse índice está em 57%. “A pauta online está contaminada para baixo pelo varejo alimentar, porque tem empresa que não vende pela internet”, observa.

Outro ponto de destaque é a diversificação dos canais online. No geral, 39% das varejistas online vendem por meio do WhatsApp. Quando se exclui o comércio de alimentos, esse índice também sobe, a 57%.

No setor de materiais de construção, por exemplo, as vendas por meio do aplicativo de mensagens é uma realidade para 70% das varejistas desse segmento. “O legado da pandemia foi a multiplicação das vendas digitais, não só por meio do e-commerce”, diz Serrentino.

Fonte: Mercado & Consumo
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 15 de agosto de 2023 às 10:21


113 milhões de pagamentos por dia foram realizados no período considerando todos os tipos de cartões.

Os brasileiros usaram cartões para pagar R$ 1,7 trilhão em compras no primeiro semestre, o que representa um crescimento de 8% frente aos seis primeiros meses do ano passado.

O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (10) pela Abecs, a associação que representa as empresas de meios eletrônicos de pagamento, e engloba compras realizadas com cartões de crédito, débito e pré-pagos.

Diante da desaceleração do comércio e do setor de serviços, a entidade revisou a previsão ao crescimento das compras com cartões neste ano para a faixa de 9% a 11%, abaixo do avanço entre 14% e 18% do prognóstico anterior, divulgado em fevereiro. Se o ano terminar como previsto pela Abecs, algo entre R$ 3,61 trilhões e R$ 3,67 trilhões terá passado por cartões de pagamento em 2023.

O balanço do primeiro semestre mostra crescimento de 10,1%, para R$ 1,1 trilhão, no valor pago com cartão de crédito, enquanto as compras com o cartão de débito caíram 3,3%, somando R$ 471,8 bilhões nos seis meses. Também houve compras de R$ 141,9 bilhões com cartão pré-pago, onde o crescimento foi de 42,7%.

Segundo a Abecs, os pagamentos por aproximação dispararam, com alta de 76,1% e R$ 414,8 bilhões movimentados de janeiro a junho. Em junho, a quantidade de compras por aproximação passou a representar 48,4% do total de pagamentos com cartões realizados presencialmente. Dois anos atrás, essa participação estava em apenas 13%, o que demonstra a rápida popularização da tecnologia.

Na soma de todos os tipos de cartões, o uso de cartões chegou a uma média de 113 milhões de pagamentos por dia. Ao todo, foram 19,8 bilhões de transações ao longo do primeiro semestre, 5,6% acima do mesmo período do ano passado, um crescimento puxado pelos cartões de débito, que cresceram 4,5% em quantidade, apesar da queda no valor transacionado, e pelos cartões pré-pago, cuja alta foi de 48%.

A quantidade de compras pagas com cartão de crédito caiu 5,1% na primeira metade do ano, ainda que em valor total a modalidade tenha crescido.

Fonte: Infomoney