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Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 13 de agosto de 2024 às 15:52


Entre os anúncios, Julia Rueff, que até então atuava como VP de marketplace do Mercado Livre, passa a liderar o Globoplay, levando expertise D2C e em parcerias para o serviço de streaming brasileiro.

A Globo divulgou a nova estrutura de sua diretoria de Produtos Digitais e Canais Pagos, que agora passará a se chamar Produtos Digitais. Além disso, foi anunciada a contratação de Julia Rueff para conduzir o Globoplay. A executiva, até então VP de Marketplace do Mercado Livre, se junta ao time comandado por Manuel Belmar, colocando sua forte visão e expertise D2C e em parcerias a serviço da evolução da plataforma de streaming brasileira.

Publicitária, formada pela PUC-RJ, com MBA em Negócios pelo Insper, passagem por diferentes segmentos e há cerca de 20 anos à frente de ambientes digitais, Julia terá papel importante na consolidação do Globoplay como destino de consumo premium do público brasileiro, a partir de uma experiência cada vez mais fluida e moderna. Experiente em transformação de negócios, a executiva participou, nos últimos sete anos, da transformação e ampliação da atuação do Mercado Livre no Brasil.  Com formação pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, a executiva é também conselheira da TV1.

Ao lado de Julia, na estrutura de Belmar, estarão Tatiana Costa, como diretora de Canais de Entretenimento e Notícias & Conteúdo, área que passa a integrar a gestão dos conteúdos à dos canais pagos não-esportivos; Eduardo Gabbay, à frente dos Canais de Esportes; Rodolfo Bastos, como diretor de Produtos de Publishing; e Andrea Tuttman, responsável pela área de Inteligência e Portfólio.


 Mudanças na Alpargatas

A Alpargatas, proprietária da marca Havaianas, anunciou a nomeação de Fernando Rosa como presidente da Unidade de Negócios Havaianas Brasil. Com mais de 20 anos de experiência, Fernando já liderou áreas de vendas, marketing e comercial em empresas como Coca-Cola, BRF, Pepsico, Danone, além de ter sido Presidente da Kraft Heinz no Brasil.

Como novo Presidente da Havaianas Brasil, Fernando Rosa assume a responsabilidade de impulsionar o crescimento sustentável da marca no país, com foco na manutenção da liderança de mercado e no desenvolvimento de novas competências para expandir em mercados emergentes e categorias como moda masculina e infantil. Fernando também integrará o Comitê Executivo Global da Alpargatas, reportando-se diretamente ao CEO, Liel Miranda. Ele começará suas funções no dia 16 de setembro.


Novos diretores na C&A

Na C&A, também houveram mudanças na equipe de liderança com a chegada de novos diretores nas áreas de Operações, Planejamento Comercial e E-commerce. Os profissionais, reconhecidos no setor varejista, chegam para fortalecer a estratégia omnicanal e de inovação da empresa. Roni Magalhães, com mais de 25 anos de experiência em negócios digitais, foi anunciado como novo diretor de Canais Digitais. O executivo tem histórico em empresas como Submarino, Magazine Luiza, Pernambucanas e Renner.

Já Mariana de Paiva Guimarães assumiu a posição de diretora de Planejamento Comercial. Engenheira de Produção pela Poli-USP e com MBA em Administração de Empresas pela INSEAD, Mariana tem experiência de 12 anos em consultoria, vendas e estratégia, tendo passado por grandes empresas, como a consultoria McKinsey & Company. Sua expertise abrange planejamento comercial, gerenciamento de crescimento de receita e estratégias de entrada no mercado.
A C&A também anunciou a promoção de Claudia Simon, que há mais de 20 anos integra a companhia, onde iniciou sua carreira como trainee. Claudia, que ocupava o cargo de head de Operações, agora assume a posição de Diretora de Operações. Formada em Administração pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) e com MBA em Gestão de Negócios pelo Ibmec, ela desempenhou papel crucial no desenvolvimento de processos operacionais eficientes e no fortalecimento da jornada omnicanal da C&A.


Novo CEO na Loja do Mecânico

A Loja do Mecânico, empresa omnicanal de máquinas e ferramentas para América Latina, nomeou Guilherme Favaro como seu novo CEO. O executivo, que está há um na liderança financeira da empresa, assume a posição com o objetivo de continuar o plano estratégico de crescimento, que passa pela expansão de novos canais de venda e de novos clientes, e que reforça uma história de mais de 30 anos como varejista digital especializada, fazendo frente a um mercado avaliado anualmente em mais de R$ 150 bilhões, onde o varejo representa aproximadamente 50%.

Favaro assume o novo cargo com sua experiência multidisciplinar para a posição, com passagens em bancos de investimento nas áreas de fusões e aquisições e mercado de capitais. Ocupou ainda posições de liderança na Tok&Stok, na BCredi (Creditas), além de experiências internacionais na RHI Magnesita, líder global da indústria de refratários. Formado em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, e em Engenharia Financeira pela École Polytechnique Fédérale de Lausanne.

“É um privilégio assumir a liderança da Loja do Mecânico, uma companhia 100% brasileira e protagonista de sucesso. Estou comprometido em fortalecer nosso pioneirismo digital enquanto expandimos para novos canais e desenvolvemos nossa rede. Animado para colaborar com acionistas, fundadores e toda a equipe na construção do nosso futuro”, comenta o novo CEO.


RedDoor Agency anuncia novo diretor

A RedDoor, agência de Brand Experience e Live Marketing, com escritórios em São Paulo, Cidade do México, Lisboa e Madrid, anunciou a contratação de Eduardo Marcondes como diretor Associado de Arquitetura e Experiência Imersiva. O executivo tem uma trajetória de mais de 20 anos em cenografia corporativa. No novo cargo, ele irá liderar uma equipe composta por cerca de 12 profissionais, incluindo especialistas em modelagem 3D e arquitetos, focada em desenvolver novas experiências e aprimorar os padrões de documentação, processos e integração entre as áreas. Ele também será responsável por expandir a expertise brasileira em eventos para os mercados internacionais onde a RedDoor atua.

Ao longo de sua carreira, Eduardo Marcondes desenvolveu projetos para grandes agências e marcas renomadas como Audi, Volkswagen, Ray-Ban, Natura, SPFW, Motorola, Google, Waze e YouTube, entre outras.

Fonte: Consumidor Moderno
Economia & Atualidade Postado em quarta-feira, 07 de agosto de 2024 às 10:12


Conectados mais cedo e com maior demanda por personalização, Alphas representam novo desafio para marcas e mercado de trabalho.

Atualmente, muito se fala sobre a Geração Z, pessoas de 13 a 27 anos, mas você sabe quem são os integrantes da Geração Alpha, ou Alfa, e quais são as suas particularidades? Essa geração é mais nova, nascida a partir de 2010, no entanto, já está provocando mudanças significativas em questões relacionadas à saúde mental e aos hábitos de comportamento de consumo.

Uma pesquisa produzida pela Paramount, que avaliou aspectos da Geração Alpha, mostra que nos Estados Unidos existem 48 milhões de pessoas dessa geração, o que representa 15% da população. A estimativa é que impactem a economia em US$ 5,4 trilhões nos próximos anos. E quanto ao impacto da Gen Alpha brasileira?

Para começar a entender melhor a Gen Alpha, primeiro é preciso aprendermos sua língua e percebermos como veem o mundo, pois como toda geração, é moldada pelos fatores macroeconômicos que estão acontecendo. No caso dessa geração, em específico, os fatores são: a pandemia da Covid-19, lockdown, crise de acessibilidade, aumento da polarização da sociedade e crise política.

A questão é que, apesar das gerações terem várias similaridades, incluindo serem impactados por esses fatores, os integrantes da Gen Alpha possuem uma visão de mundo muito diferente da Geração Z, pois muitos deles já nasceram em uma realidade multicultural. Por isso, é estimado que essa será a geração mais diversa, o que provavelmente mudará o funcionamento da lógica de consumo e das relações no modo em que conhecemos.

A prova disso é que a estrutura familiar da Geração Alpha é mais diversa, com famílias multigeracionais e com mais pessoas da comunidade LGBTQIA+ fazendo parte disso. A pesquisa da Paramount traz vários insights que despertam um novo olhar sobre essa questão:

A puberdade da Gen Alpha começa a partir dos 8 a 9 anos, bem antes que da Gen Z e dos Millennials (está cada vez mais cedo);
54% dos pais da Gen Alpha acreditam que sabem muito mais sobre criar um filho que as gerações anteriores;
E 65% dos pais da Gen Alpha dizem ser mais importante ter mais habilidades emocionais e sociais do que intelectuais. 

Cerca de 60% dos pais da geração Alpha são Millennials, o que é bem compreensível, visto que atrasaram a infância, ao mesmo tempo que a GenZ mais velha – já não tão novinha assim – também possui filhos da Gen Alpha. Além disso, por não quererem que seus filhos passem pelo sofrimento que vivenciaram, se preocupam cada vez mais com a saúde mental e bem-estar dessas crianças, tendo mais influência no desenvolvimento e na compreensão infantil. 

Esses familiares querem que os filhos cresçam com uma boa saúde mental e sejam estáveis para encontrarem um emprego que gostem, o que faz com que a Gen Alpha fique cada vez mais distante das expectativas limitantes do passado, sendo possível ter uma leque maior de interesse de atividades. As novas configurações familiares incentivam que tenham liberdade para explorar quem são e desenvolver essas paixões através desses hobbies.

Em relação à tecnologia, a Geração Z costumava receber o seu primeiro celular com 12 anos, enquanto muitos membros da Geração Alpha ganham um smartphone aos 9 anos. Inclusive, por conta desse acesso quase que precoce aos aparelhos, a pesquisa da Paramount constatou que muitas escolas americanas estão querendo proibir o uso dos celulares no ambiente escolar. Cenário que se repete no Brasil, sob todos os aspectos.

Porém, mesmo que não utilizem na escola, os Gen Alpha estão conectados nos outros lugares e estão vivendo a era do algoritmo, então tudo precisa ser personalizado. Já sabemos que a GenZ está mudando a sua fonte de conhecimento, pois as informações são pesquisadas no TikTok e não mais no Google. A Geração Alpha está seguindo pelo mesmo caminho, pois tudo o que eles fazem é em busca da personalização.

Esse comportamento demonstra que a Gen Alpha sabe bem o que quer. Sabe o que quer assistir na televisão ou consumir nas redes sociais, conforme o que deseja sentir. Usa produtos audiovisuais e o short content da creator economy como uma forma de gerenciamento de humor, pois quando quer rir, assiste a algo engraçado. É a primeira vez que uma geração tão nova tem essa percepção. 

Por isso, precisamos discutir a relação das redes sociais serem uma carga instantânea de dopamina – hormônio da felicidade, liberado quando algo é concluído –, e que provoca ao corpo sensação de prazer e satisfação, com as dificuldades de concentração da GenZ e da Gen Alpha. A necessidade de dopamina a todo instante tem afetado a formação educacional, e reflete diretamente no comportamento de milhões de novos profissionais ao adentrarem o mercado de trabalho.

Fonte: Consumidor Moderno