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Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 15 de junho de 2021 às 10:26


As lojas situadas nos centros de compras dobraram o fluxo em relação ao mês anterior, já as localizadas nas ruas subiram 42,1%.

Na comparação com abril de 2021, o mês de maio teve um crescimento de 77% no fluxo de consumidores das lojas físicas e de 65,8% nos shopping centers. As lojas situadas nos centros de compras dobraram o fluxo em relação ao mês anterior, já as localizadas nas ruas subiram 42,1%.

O levantamento é do Índice de Performance do Varejo (IPV), organizado pela venture capital HiPartners Capital & Work em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

Os dados são da FX Data Intelligence, especialista em visão computacional dirigida por Inteligência Artificial, e da F360º, plataforma de gestão de varejo para franquias, pequenos e médios varejistas. O números são chancelados pela 4Intelligence.

Na análise regional das lojas físicas, o Sudeste teve o maior aumento de fluxo de clientes, com 126,7%, seguido pelo Centro-Oeste, com 121,4%. Na sequência aparecem Sul, com 43,8%, Nordeste, com 40,4%, e Norte, com 22,1% de aumento. Entre os shopping centers, a movimentação no Sudeste foi 130,3% superior, enquanto no Sul o aumento foi de 37% e, no Nordeste, 9,5%. Os centros de compras do Centro-Oeste e do Norte não tiveram amostragem significativa no levantamento.

Nas categorias, apenas “drogaria” teve recuo no levantamento mensal, com queda de 2,8%. “Utilidades domésticas” e “moda”, em contrapartida, tiveram os maiores aumentos, com 114,6% e 109,2%, respectivamente. Na sequência aparecem “beleza” (92,7%), “ótica” (73,9%), “calçados” (64,3%), “departamento” (62,8%), “home center” (9,1%) e “eletroeletrônicos” (5,7%).

O crescimento no fluxo de consumidores foi significativo na comparação com maio de 2020, quando o comércio já convivia com as portas fechadas.

Dessa forma, houve crescimento de 488,9% nos fluxo de consumidores nos shopping centers e de 296,5% nas lojas físicas. Os pontos de venda estabelecidos em centros de compra tiveram o maior salto, com 1.780,7%, enquanto os localizados em ruas subiram 73,3%.

Fonte: Infomoney
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 08 de junho de 2021 às 13:48


Após dois adiamentos, o Banco Central (BC) confirmou que, a partir desta segunda-feira (07/06), começará a funcionar o registro centralizado das receitas de lojistas com as vendas realizadas por cartão. A medida deve beneficiar principalmente micro e pequenas empresas, que poderão ter acesso a créditos com juros mais baixos ao oferecerem parte do que têm a receber aos bancos.

Em nota, o BC informou que a medida aumentará a concorrência entre as instituições financeiras, permitindo a redução do spread bancário – diferença entre as taxas pagas pelas instituições para captarem recursos e as taxas cobradas dos clientes.

O comerciante poderá dividir as agendas de recebíveis, em lotes de dezenas ou centenas de transações, e negociar com várias instituições financeiras ao mesmo tempo, até conseguir o melhor empréstimo.

Os recebíveis valem tanto para as vendas com cartão de crédito e de débito. Como as empresas credenciadoras vão registrar essas transações, os comerciantes poderão conseguir empréstimos ao oferecer os recebíveis para cobrir eventuais inadimplências ou até revender as receitas que têm direito a receber nas vendas com maquininhas.

Atualmente, existem três empresas autorizadas a atuar como credenciadoras de recebíveis no país: CIP, Cerc e Tag. As companhias, no entanto, alegaram dificuldades na montagem dos sistemas e pediram ao Banco Central os adiamentos da entrada em vigor do registro.


Mudança aumentará segurança para os bancos

Inicialmente prevista para 3 de novembro do ano passado, a data havia passado para 17 de fevereiro e foi novamente adiada para 7 de junho, data confirmada pelo BC.

Por causa do segundo adiamento, o BC multou uma das companhias em R$ 30 milhões e obrigou a empresa a assinar um termo de compromisso em que prometia resolver as dificuldades tecnológicas até o início de junho.

A autarquia estima que os recebíveis de cartões têm potencial para movimentar até R$ 1,8 trilhão por ano, dos quais R$ 1 trilhão correspondem às transações com cartões de crédito e R$ 800 bilhões ao fluxo com cartão de débito.

O novo sistema também deve aumentar a segurança para os bancos. Atualmente, um mesmo recebível pode ser dado como garantia para mais de um banco. Com o registro centralizado, isso não será mais possível.

Fonte: Administradores.com