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Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 30 de janeiro de 2018 às 12:49
Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o recente rebaixamento da nota de crédito do Brasil, feito pela Standard & Poor’s, não vai atrapalhar a evolução do cenário econômico do Brasil em 2018. “Apesar da certa fragilidade fiscal, as incertezas quanto à aprovação da Reforma da Previdência e os resultados das eleições presidenciais, temos alguns fatores favoráveis, como a perspectiva de uma inflação baixa e estável, redução dos juros, expansão do crédito, recuperação gradual do emprego e o recuo da inadimplência. Por isso, a previsão é de um crescimento entre 2,5% e 3,0% para a economia do país neste ano”, disse. 

Há 10 anos como o responsável pela área de Indicadores de Mercado da Serasa Experian, Luiz Rabi é economista pela FEA-USP, mestre em estatística e doutor em economia também pela USP. Foi economista-chefe dos bancos BMC, Bicbanco e ex-diretor de fundos e incentivos fiscais do Ministério da Integração Nacional.

Fonte: Serasa Experian
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 30 de janeiro de 2018 às 12:42
O ano de 2018 começa com expectativa positiva na indústria gaúcha. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS), divulgado nesta quinta-feira (25) pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), segue em alta em janeiro. Aumentou 0,9 ponto em relação a dezembro, alcançando 61 pontos, a sétima expansão consecutiva e o maior nível desde junho de 2010. “O resultado reforça as projeções de continuidade de recuperação na atividade nos próximos meses. A melhora gradual da economia, especialmente com a retomada da demanda interna, com a inflação e os juros em queda e o cenário externo favorável, sustenta esse otimismo”, avalia o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.

Com 55,6 pontos, o Índice de Condições Atuais (ICA) revelou que os empresários perceberam melhora no cenário nos últimos seis meses. Mas, após cinco altas seguidas, o índice caiu ligeiramente na comparação com dezembro (55,8 pontos). O Índice de Condições Atuais da Economia Brasileira, um dos componentes do ICA, caiu 0,5 ponto, atingindo 55,2, enquanto o Índice de Condições das Empresas subiu 0,3, para 56,1 pontos.

Não é apenas a sensação positiva com o atual momento econômico do País que anima o industrial gaúcho. O Índice de Expectativas (IE) para os próximos seis meses manteve a tendência de alta e subiu 1,4 ponto no primeiro mês do ano, atingindo 63,6, o mais alto resultado desde junho de 2010 (64,7). Nos últimos sete meses, o índice avançou 8,8 pontos, mostrando que o otimismo é crescente.

Para o presidente da FIERGS, essa confiança vem da possibilidade de o governo conseguir reverter o atual quadro fiscal, apesar das dificuldades em aprovar a Reforma da Previdência, e das incertezas políticas neste ano eleitoral. A parcela de empresas projetando melhora da economia brasileira alcançou 46% em janeiro, superando em muito o pessimismo (8,3%).

O ICEI-RS no primeiro mês do ano revela também que o componente relativo à economia brasileira cresceu de 58,7 para 59,5 pontos e o relativo às empresas, de 64 para 65,9 pontos.

O Índice de Confiança varia de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 indicam que os empresários estão confiantes. Na pesquisa de janeiro, 239 empresas foram consultadas, sendo 58 pequenas, 85 médias e 96 grandes.




Fonte: Fiergs