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Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 16 de janeiro de 2018 às 20:49
A indústria gaúcha termina o ano de 2017 otimista.  É o que revela o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI/RS), divulgado nesta sexta-feira (22) pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS). Em dezembro, o ICEI-RS cresceu pela sexta vez consecutiva, alcançando 60,1 pontos, o melhor resultado para o mês desde 2010. “A percepção entre os empresários gaúchos de melhorias na economia e na agenda de reformas estruturais do País se reflete na maior confiança neste final de ano”, explica o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.

O ICEI/RS confirma também que a indústria gaúcha se mantém em uma trajetória de recuperação lenta e gradual, que deve perdurar no primeiro semestre de 2018. Para evitar a reversão desse cenário, alerta Petry, é indispensável dar continuidade aos ajustes econômicos, mesmo em um ano eleitoral.

A influência maior no aumento da confiança em dezembro ocorreu em função da expectativa dos empresários para os próximos seis meses: 62,2 pontos, 1,3 a mais na comparação com novembro. As expectativas com a economia brasileira (58,7 pontos) são as mais positivas desde fevereiro de 2011 (60) e as perspectivas para as próprias empresas (64) continuam otimistas.

CONDIÇÕES ATUAIS

O Índice de Condições Atuais (ICA) atingiu em dezembro o maior valor para o mês desde o início da série histórica, em 2010: 55,8 pontos, demonstrando que os empresários gaúchos continuam percebendo melhora. Esse sentimento ocorre especialmente pelas condições da economia brasileira (55,7 pontos), o patamar mais alto desde agosto de 2010. As condições das empresas também continuam melhorando, segundo os empresários consultados: o índice foi de 55,8 pontos, o melhor nos últimos sete anos.

Fonte: Fiergs
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 16 de janeiro de 2018 às 20:46
 A indústria de transformação do Rio Grande do Sul terminou o ano de 2017 com aumento disseminado, mas pequeno em suas exportações: 1,5% em relação a 2016, totalizando US$ 12,6 bilhões. “A elevação da demanda externa do Mercosul e dos demais países da América Latina, favorecida pelo cenário internacional positivo, foi fundamental para gerar esse crescimento. O resultado, no entanto, devolve apenas uma pequena fração das perdas sofridas pelo nosso setor nos últimos anos. Precisamos crescer 23,9% para retomar o nível que havíamos conquistado em 2011", explica o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Gilberto Porcello Petry. Em 2016, as vendas externas do setor caíram 2,3%.

Ao elevar suas compras por produtos gaúchos em 32,3%, o Mercosul foi a região que mais contribuiu para o aumento da demanda na indústria do Rio Grande do Sul. O principal importador foi a Argentina, com um incremento de 43,8% (um total de US$ 1,87 bilhão). Os demais países da América Latina que não integram essa área de livre comércio também ampliaram suas compras de maneira considerável: 12,3%.

Das 24 categorias que registraram alguma operação de venda para o exterior no ano passado, 15 finalizaram em alta, oito caíram e uma manteve-se estável. As principais contribuições positivas para o setor secundário vieram de Veículos automotores, reboques e carrocerias (40,9%). Ao registrar o melhor ano de toda a série histórica, iniciada em 1996, embarcou US$ 1,44 bilhão. Químicos também se mostrou um setor de destaque, com elevação de 13,7%. Outros equipamentos de transporte, em função da ausência de exportações de plataformas de petróleo em 2017, ocorridas em 2016, caiu 94,6%. Celulose e papel e Alimentos recuaram 23,4% e 2,5%, respectivamente, em 2017.

Já as exportações totais no ano passado somaram US$ 17,8 bilhões, o que representa uma alta de 7,3% em relação a 2016. Esse avanço foi impulsionado pelo comportamento dos produtos básicos, que praticamente igualaram o recorde de 2013 da série histórica, ao embarcarem US$ 5,1 bilhões. A soja foi o principal destaque, com incremento de 22,8%. 

Ainda sobre 2017, as importações totais chegaram a US$ 9,9 bilhões, avanço de 19,4%. Na separação das mercadorias por categoria de uso, todos os subgrupos avançaram, especialmente Bens intermediários (16,6%), Bens de consumo (39,7%) e Combustíveis e lubrificantes (20,3%).

DEZEMBRO

Se considerarmos somente dezembro de 2017, as exportações do Rio Grande do Sul alcançaram US$ 1,53 bilhão, 23,7% a mais do que em 2016. As commodities registraram o melhor fim de ano de toda a série histórica: US$ 377 milhões. A indústria, por sua vez, embarcou US$ 1,15 bilhão, o que representa incremento de 3,6%. Os melhores resultados estiveram em Tabaco (36,7%), Madeira (222,2%) e Veículos automotores, reboques e carrocerias (13,2%). Alimentos (-10,5%), Materiais elétricos (-31%) e Máquinas e equipamentos (-11,8%) registraram as maiores perdas.

Exportações 2017 (em relação ao ano anterior)
* +7,3% (atingiram US$ 17,8 bilhões);

Produtos industriais: +1,5% (totalizando US$ 12,6 bilhões e participando com 70,6% do total);

Maiores contribuições positivas para o resultado
* Veículos automotores, reboques e carrocerias (+40,9%, US$ 1,44 bilhão)
* Químicos (+13,7%, US$ 1,87 bilhão)

Maiores contribuições negativas para o resultado
* Outros equipamentos de transporte (-94,6%, US$ 22 milhões)
* Celulose e papel (-23,4%, US$ 487 milhões)
* Alimentos (-2,5%, US$ 3,42 bilhões)

Fonte: Fiergs