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Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 09 de maio de 2023 às 10:32


Resultado representa queda real de 4,3% em relação ao resultado do primeiro tri de 2022; para o Dia das Mães, ABComm projeta crescimento de 3% nas vendas em relação à data comemorativa no ano passado.

As vendas online no Brasil somaram R$ 40 bilhões entre janeiro e março desde ano, queda real de 4,3% em relação ao resultado do primeiro trimestre de 2022, informou nessa segunda-feira (8) a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

Para o Dia das Mães, que ocorre no domingo (14), a entidade projeta crescimento de 3% nas vendas em relação à data comemorativa no ano passado. Mas o crescimento mais representativo nas vendas ficará para o segundo semestre.

No acumulado de 2023, a expectativa da ABComm é de que as vendas on-line somem R$ 172 bilhões, um avanço tímido de 1,5% sobre o ano passado.

“A redução no faturamento de empresas que enfrentaram problemas no balanço, a questão fiscal que afetou companhias estrangeiras e a manutenção dos juros, que prejudicou as vendas a prazo, são alguns dos motivos por trás dessa queda”, disse Mauricio Salvador, presidente da associação, em comunicado.

“Apesar dos desafios, acreditamos que haverá recuperação nos próximos meses”, completou o presidente da entidade sem fins lucrativos, que reúne 9 mil associados. Entre eles, estão representantes de lojas virtuais, fornecedores de serviços de tecnologia, mídia e meios de pagamento.

Fonte: Valor.Globo
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 02 de maio de 2023 às 11:33


De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o consumo nos lares brasileiros registrou um aumento de 1,98% no primeiro trimestre de 2023. Em comparação com o mês anterior, houve um aumento significativo de 7,29% em março. Além disso, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o consumo registrou uma alta de 4,58%.

Os formatos de loja que contemplam esse resultado são: atacarejo, supermercado convencional, loja de vizinhança, hipermercado, minimercado e e-commerce. Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O aumento no consumo nos lares brasileiros foi impulsionado por diversos fatores, incluindo a compra de produtos para a Páscoa e o adicional de R$ 150,00 por crianças de até seis anos para 8 milhões de famílias inscritas nos programas de transferência de renda do governo federal.

Além disso, o reajuste do salário-mínimo, a manutenção do pagamento de R$ 600 do Bolsa Família, o Auxílio Gás, o resgate do Pis/Pasep e o pagamento dos lotes residuais de Imposto de Renda para contribuintes que caíram na malha fina ou entregaram a declaração em atraso também influenciaram no aumento do consumo.

Os dados da Abras indicam que o valor da cesta de 35 produtos de largo consumo registrou queda de 0,94% no primeiro trimestre. Em março, houve uma queda de 0,62%, fazendo com que o preço na média nacional passasse de R$ 752,04 em fevereiro para R$ 747,35 em março.

Entre os produtos que registraram queda no preço, destacam-se cebola (-36,75%), batata (-11,99%), tomate (-10,07%), óleo de soja (-6,60%), e carnes bovinas – cortes do traseiro (-3,74%) e do dianteiro (-2,91%), frango congelado (-2,47%), café torrado e moído (-2,15%). Por outro lado, o feijão (7,29%), arroz (6,05%), ovo (10,33%), farinha de mandioca (7,64%) e leite longa vida (4,40%) tiveram aumento de preço.

Na cesta de higiene e beleza, o sabonete (3,07%), creme dental (2,5%), papel higiênico (2,39%) e xampu (1,42%) registraram aumento de preço. Na cesta de limpeza, as maiores altas foram puxadas por sabão em pó (+2,48%), detergente líquido para louças (+1,52%), desinfetante (+1,18%) e água sanitária (+0,87%).

A maior retração foi registrada na Região Sudeste (-0,84%). Nas demais regiões, as variações no preço da cesta em março na compara

Fonte: Economic News Brasil