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Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 06 de setembro de 2022 às 09:16


Apesar da forte queda, preço atual do combustível é só 6% menor do que o praticado há 1 ano.

O preço da gasolina para o consumidor caiu 24% nos últimos dois meses, segundo o Índice de Preços Ticket Log (IPTL), em meio à queda na alíquota do ICMS, às seguidas reduções nos preços da Petrobras (PETR3;PETR4) nas refinarias e à queda nos preços do petróleo no mercado internacional.

Como a estatal anunciou uma quarta redução na quinta-feira (1º), de mais R$ 0,25, a tendência é que os preços nos postos sigam em queda, afirma Douglas Pina, diretor-geral de mainstream da divisão de frota e mobilidade da Edenred Brasil (responsável pelo índice).

“É cedo para cravar uma projeção exata sobre o preço da gasolina para os próximos dias, mas podemos dizer que há uma tendência de recuo ainda maior do que aconteceu após os últimos anúncios, uma vez que a redução anunciada hoje é superior às anteriores”.

A redução de 7% anunciada ontem foi a maior desde 21 de abril de 2020, quando diminuiu os preços em 8% para distribuidoras no auge da primeira onda da pandemia.

Apesar da forte queda de 24% no preço da gasolina, de R$ 7,56 em junho para R$ 5,74 em agosto, o preço atual é só 6% menor do que o praticado há um ano (R$ 6,11 em agosto de 2021), segundo o IPTL.

Dinâmica regional

Por região, o Nordeste apresentou a redução mais expressiva no preço do combustível entre julho e agosto (-14,56%, contra uma média nacional de 11,62%), e o preço médio caiu para R$ 5,80. A região Norte tem o maior preço médio (R$ 5,97) e o Sul, o menor (5,48).

Na análise por estado, o recuo mensal mais expressivo foi registrado no Piauí (-18,24%), onde o valor médio da gasolina passou de R$ 7,23 para R$ 5,91. Já Roraima tem a média mais alta do país (R$ 6,49) e Goiás, a mais baixa (R$ 5,35).

O IPTL é um índice de preços de combustíveis feito com base em abastecimentos em 21 mil postos credenciados da Ticket Log. A Edenred Brasil diz que marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade administra cerca de 1 milhão de veículos, com uma média de oito transações por segundo.

Fonte: Infomoney
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 06 de setembro de 2022 às 09:13


As localidades que mais se destacaram no mês, em relação a julho de 2021, foram o Centro-Oeste e Sul.

Os shopping centers de todo o Brasil registraram um crescimento médio de 14,1% nas vendas de julho, na comparação com o mesmo mês de 2021, de acordo com dados do Índice Cielo de Varejo em Shopping Centers (ICVS-Abrasce). Em relação ao desempenho do período pré-pandemia, as vendas de julho mostraram crescimento de 17%, sendo a terceira elevação consecutiva mensal nessa métrica.

Do ponto de vista regional, as localidades que mais se destacaram no mês, em relação a julho de 2021, foram: Centro-Oeste (15,3%), Sul (15%), Nordeste (14,8%), Sudeste (13,7%) e Norte (9,3%). Mesmo com um cenário macroeconômico, caracterizado por inflação em alta e queda no rendimento das famílias brasileiras, o ticket médio de vendas nos shopping centers ficou em R$ 122,62 em julho, enquanto o das lojas de rua foi de R$ 87,61.

Fluxo

A alta no comércio dos shoppings coincide com uma franca recuperação no fluxo de visitantes do setor. Dados do Mais Fluxo e IPEC indicam que, em julho, foi registrado um acréscimo de 23,4%, em relação ao mesmo período de 2021, mostrando o importante reflexo do número cada vez maior de brasileiros imunizados contra o coronavírus e com a retomada da atividade econômica.

Na avaliação do presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Glauco Humai, os índices de confiança do consumidor divulgados recentemente mostram um certo alívio por parte dos frequentadores, o que traz perspectivas otimistas para os empreendimentos.

“O arrefecimento da inflação, melhoras nas vagas de emprego e outras medidas governamentais acabam impactando favoravelmente na intenção de compra do consumidor. Aliado a isso temos a crescente recuperação no fluxo de visitantes, o que colabora para as estimativas positivas em relação ao segundo semestre, marcado por importantes datas comemorativas, como Dia das Crianças, Black Friday e Natal, essa última a data comercial mais importante para o comércio”.

Fonte: Mercado e Consumo