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Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 23 de janeiro de 2018 às 12:21
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) subiu para 59 pontos neste mês. Com o aumento de 0,7 ponto em relação a dezembro, o indicador está acima da média histórica de 54,1 pontos e é o maior desde abril de 2011, informa a pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão acima de 50 pontos mostram que os empresários estão confiantes. A confiança é maior nas grandes empresas, segmento em que o ICEI alcançou 61,1 pontos neste mês. Nas médias empresas, o indicador foi de 57,6 pontos e, nas pequenas, de 55,9 pontos.

De acordo com a CNI, a melhora da confiança é resultado do aumento do otimismo em relação ao desempenho da economia e das empresas nos próximos seis meses. O Índice de Expectativas cresceu 1 ponto frente a dezembro e alcançou 62 pontos em janeiro, o maior desde fevereiro de 2013. O índice é 7,3 pontos superior ao de janeiro de 2017. "As expectativas melhoraram porque os empresários percebem melhora em suas condições de negócios e, a partir disso,  projetam um futuro mais promissor", afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo.

Essa percepção de melhora nas condições atuais dos negócios é verificada no Índice de Condições Atuais, que mostra a avalição dos empresários sobre o desempenho corrente das empresas e da economia. O índice alcançou 53,1 pontos em janeiro. Foi o quinto mês consecutivo em que o índice ficou acima dos 50 pontos.

O ICEI antecipa tendências de investimento na indústria. Empresários otimistas em relação ao desempenho presente e futuro das empresas e da economia tendem a investir mais. Isso é importante para a recuperação da atividade, a criação de empregos e a aceleração do crescimento econômico.

Essa edição da pesquisa foi feita entre 3 e 16 de janeiro com 2.772 empresas. Dessas, 1.091 são pequenas, 1.046 são médias e 653 são de grande porte.


Fonte CNI
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 23 de janeiro de 2018 às 12:20
Na segunda semana de janeiro de 2018, a balança comercial teve superávit de US$ 983 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 4,120 bilhões e importações de US$ 3,138 bilhões. No mês, as exportações chegam a US$ 7,076 bilhões e as importações, a US$ 5,581 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,494 bilhão.

A média das exportações da segunda semana (US$ 824,1 milhões) ficou 11,5% acima da média de US$ 738,9 milhões da primeira semana, em razão do aumento nas exportações de produtos básicos (31,1%), por conta de petróleo em bruto, milho em grão, farelo de soja, minério de manganês, fumo em folhas e trigo em grão; e de semimanufaturados (8,2%) em função de ouro em formas semimanufaturadas, celulose, açúcar em bruto, alumínio em bruto, estanho em bruto e zinco em bruto. As vendas de produtos manufaturados tiveram queda (-5,6%), em consequência da diminuição do embarque de aviões, tubos de ferro fundido, etanol, cabos e fibras sintéticas ou artificiais, tratores, motores e turbinas para aviação.

Nas importações, houve crescimento de 2,7%, sobre igual período comparativo (média da segunda semana, de US$ 627,5 milhões sobre a média da primeira semana, de US$ 610,9 milhões), explicada, principalmente, pelo aumento nos gastos com adubos e fertilizantes, equipamentos eletroeletrônicos, bebidas e álcool, combustíveis e lubrificantes, cereais e produtos da indústria da moagem.

Mês

Nas exportações, se comparadas as médias até a segunda semana de janeiro de 2018 (US$ 786,2 milhões) com a média registrada em janeiro de 2017 (US$ 677,6 milhões), houve crescimento de 16%, em razão do aumento nas vendas das três categorias de produtos: manufaturados (19,5%) , por conta de torneiras, válvulas e partes, motores e turbinas para aviação, tubos flexíveis de ferro e aço, aviões, óxidos e hidróxidos de alumínio, máquinas e aparelhos para terraplanagem; básicos (17,2%) em razão de petróleo em bruto, milho em grão, soja em grão, algodão em bruto, carne bovina e minério de manganês; e semimanufaturados (6,3%), por causa, principalmente, de celulose, produtos semimanufaturados de ferro e aço, ferro fundido, ferro-ligas, catodos de cobre e alumínio em bruto.

Nas importações, a média diária até a segunda semana de janeiro de 2018 (US$ 620,1 milhões) ficou 11,8% acima da média de janeiro do ano passado (US$ 554,4 milhões). Nesse comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com químicos orgânicos e inorgânicos (56,7%), veículos automóveis e partes (43,4%), siderúrgicos (32,4%), plásticos e obras (32,2%) e equipamentos eletroeletrônicos (26,6%).

Fonte: Comex do Brasil