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Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 21 de novembro de 2017 às 12:44
Influenciadas principalmente pela expansão das vendas de Alimentos (23,9%), Tabaco (17,3%), Veículos automotores, reboques e carrocerias (48,2%) e Químicos (16,3%), as exportações do Rio Grande do Sul somaram US$ 1,59 bilhão em outubro, crescimento de 27,2% em relação ao mesmo mês de 2016. O setor industrial embarcou US$ 1,24 bilhão, o que representa 18,7% a mais nessa base de comparação, gerando a maior contribuição para o saldo final agregado. “O resultado positivo deve ser visto com cautela, uma vez que a expectativa é de que as exportações da indústria encerrem 2017 com crescimento marginal em relação a 2016. Precisamos elevar em aproximadamente 20% os nossos embarques somente para devolvermos as perdas incorridas pelo setor desde 2012”, observa o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Gilberto Porcello Petry.

Para a indústria de transformação, o aumento de 18,7% nas vendas externas é a maior taxa já registrada no comparativo interanual desde janeiro (21,2%). Parte dessa elevação se deve ao maior número de dias úteis em outubro de 2017 (21) em relação ao mesmo período de 2016 (20). Também a pequena base de comparação ajudou na composição da taxa: em outubro do ano passado, as vendas externas do setor secundário haviam sido as menores para o mês desde 2006.

Por segmento industrial, dos 23 que registraram alguma operação de exportação em outubro, 16 tiveram alta, seis mantiveram-se estáveis e apenas um caiu. A queda se deu em Celulose e papel (-46,7%), por conta dos danos em uma das caldeiras de recuperação da CMPC Celulose Riograndense, em Guaíba. Já o grupo dos produtos básicos, cujas vendas no exterior alcançaram US$ 341 milhões, cresceu 72,2% no período por conta do desempenho da soja (+71,4%).

Entre os países compradores de produtos do Rio Grande do Sul, o maior destaque continuou com a China, que adquiriu US$ 407,5 milhões no mês, 15,7% a mais que no mesmo período do ano passado. A Argentina foi o segundo principal destino das exportações do RS: comprou US$ 182,5 milhões, aumento de 73,8%. Estados Unidos, com US$ 98,8 milhões (18,7%), seguiram em terceiro.

Ainda sobre outubro, as importações totais foram de US$ 889 milhões, alta de 22,7%. Por categoria de uso, Bens de capital (65,3%), de Consumo (53%) e os Intermediários (11%) exerceram influências positivas. Já Combustíveis e lubrificantes sofreu recuo de 5,4%.

ACUMULADO

Entre janeiro e outubro, as exportações gaúchas alcançaram US$ 14,8 bilhões, crescimento de 8% em relação ao mesmo período de 2016. Desse total, a indústria foi responsável por US$ 10,3 bilhões, o que representa incremento de 5,6%. Os melhores resultados vieram de Veículos automotores, reboques e carrocerias (48,2%), Químicos (16,9%) e Produtos de metal (26,6%). Já Celulose e papel (-22,6%), Alimentos (-1,9%) e Tabaco (-4,1%) registraram as maiores perdas.


Fonte: Fiergs
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 21 de novembro de 2017 às 12:43
Segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal), o terceiro trimestre de 2017 foi marcado por uma nova expansão da economia brasileira. A alta em relação ao segundo trimestre, já efetuados os ajustes sazonais, foi de 0,3%. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o crescimento foi de 1,2%. Com estes resultados, a atividade econômica acumulou crescimento de 0,4% entre janeiro/17 e setembro/17 na comparação com o mesmo período do ano passado.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a continuidade da queda da inflação e das taxas de juros aliada ao cenário benigno da conjuntura internacional, impulsionaram a atividade econômica brasileira ao longo do terceiro trimestre deste ano.

Pelo lado da oferta agregada, depois de um forte avanço registrado no primeiro semestre, o setor agropecuário recuou 7,0% no terceiro trimestre. Por outro lado, a indústria cresceu 1,1% e o setor de serviços 0,7% no terceiro trimestre. Todas as variações acima descritas já estão livres dos fatores sazonais.

Pelo lado da demanda agregada, os destaques do terceiro trimestre foram altas de 2,4% das exportações e de 0,8% dos investimentos. Do lado negativo, tivemos as quedas de 0,6% no consumo das famílias e de 1,1% no consumo do governo. Por fim, as importações cresceram 4,7% no terceiro trimestre.

No acumulado do ano até setembro, a atividade agropecuária acumula taxa de crescimento bastante expressiva: 13,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a indústria e o setor de serviços ainda apresentam quedas de 0,9% e de 0,4%, respectivamente.

Ainda em relação ao acumulado dos primeiros nove meses de 2017, praticamente todos os componentes da demanda agregada recuaram: consumo das famílias (-0,3%), consumo do governo (-2,3%), investimentos (-4,0%). Somente as exportações e as importações cresceram: 4,6% e 3,7%, respectivamente.

Fonte: Serasa Experian