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Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 31 de outubro de 2017 às 21:09
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-RS), divulgado pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), registra um pequeno aumento em outubro, na comparação com setembro, em função da melhora na percepção dos empresários gaúchos sobre o momento atual. Ficou em 57,1 pontos, 0,4 acima do mês anterior. “O resultado reforça a hipótese de que a economia brasileira e a indústria gaúcha estão em trajetória de recuperação, ainda que a um ritmo bastante moderado e muito distante de recuperar as perdas acumuladas dos últimos anos”, afirma o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry. Ao variar entre zero e cem pontos, o índice mostra a presença da confiança quando superior a 50.

O Indicador de Condições Atuais (ICA) registrou alta de 1,7 ponto em outubro relativamente a setembro, a terceira seguida, alcançando 53,2, o maior valor desde março de 2011 (53,4 pontos). Para comparar, em outubro de 2015  o indicador registrava o menor valor da série histórica: 26,3 pontos. “A confiança do empresário é resultado de alguns sinais positivos que se verificam na economia, tais como as reduções da taxa de juros e da inflação, os aumentos da produção, do faturamento e das exportações industriais e das vendas do varejo, a geração de emprego e a safra agrícola recorde. O otimismo é contido, porém, diante das incertezas no campo político”, enfatiza Petry.

Os empresários gaúchos também perceberam melhora nas condições da economia brasileira (53 pontos), a primeira vez desde fevereiro de 2011; e nas das empresas: o índice passou de 52,4 pontos em setembro para 53,4 em outubro.

PERSPECTIVAS

Já as perspectivas da indústria gaúcha para os próximos seis meses se mantêm positivas e praticamente estáveis em outubro. Os 59,1 pontos do Indicador de Expectativas (IE) continuaram a revelar otimismo, mesmo com pequeno recuo em relação a setembro (59,3). A confiança dos empresários em relação à economia brasileira continua moderada (54,4 pontos em outubro, ante 54,8 em setembro). A visão é a mesma quando perguntados sobre as perspectivas de suas empresas, com o índice passando de 61,6 para 61,9 pontos no período.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial é elaborado mensalmente pela FIERGS em conjunto com a CNI e mais 23 Federações de Indústrias. O ICEI-RS é baseado em quatro questões: duas referentes às condições atuais e duas referentes às expectativas para os próximos seis meses com relação à economia brasileira e à própria empresa. Foram consultadas 251 empresas, de diferentes portes, entre 2 e 17 de outubro.


Fonte: Fiergs
Economia & Atualidade Postado em quinta-feira, 26 de outubro de 2017 às 07:50
O Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal) ficou estável em agosto/17 (variação nula sobre julho/17), já efetuados os devidos ajustes sazonais. Em relação a agosto do ano passado, houve crescimento de 1,5% na atividade econômica em agosto/17 No acumulado do ano até agosto/17 o crescimento da atividade econômica foi de 0,3%.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, embora tenha superado a recessão, a atividade econômica vem se desenrolando num ritmo bastante modesto, impulsionada pela queda dos juros e da inflação, pelo cenário internacional mais benigno e por uma recuperação, mesmo que parcial, dos níveis de confiança de consumidores e empresários.

Pelo lado da oferta agregada, o setor agropecuário recuou 2,1% em agosto/17 ao passo que a indústria também se retraiu: queda de 0,7% perante julho/17. Já o setor de serviços foi positivo em agosto, avançando 0,1% sobre julho/17, já descontados os fatores sazonais.

Pelo lado da demanda agregada, o consumo cresceu 0,1% em agosto/17 ao passo que os investimentos mantiveram estabilidade no oitavo mês do ano. Na direção contrária, tivemos quedas de 0,3% no consumo do governo e de 4,1% das exportações. Por fim, as importações avançaram 1,0% em agosto/17.

No acumulado do ano até agosto, a atividade agropecuária acumula taxa de crescimento bastante expressiva: 13,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a indústria e o setor de serviços ainda apresentam quedas de 1,1% e de 0,5%, respectivamente. Porém, a cada mês que se avança no ano, estes recuos vão tornando-se menos negativos.

Ainda em relação ao acumulado dos primeiros oito meses de 2017, praticamente todos os componentes da demanda agregada recuaram: consumo das famílias (-0,4%), consumo do governo (-2,2%), investimentos (-4,4%). Somente as exportações e as importações cresceram: 3,4% e 3,1%, respectivamente.

Fonte: Serasa Experian