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Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 06 de setembro de 2022 às 09:22


Feira mais antiga do agro brasileiro vende máquinas, implementos, animais, veículos e muitas outras tecnologias para o campo.

Parque Assis Brasil, onde acontece a Expointer, recebeu público que passou de 700 mil pessoas.

A 46ª Expointer (Exposição Internacional de Esteio), terminou ontem (4), no parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), uma área de 140 hectares na região metropolitana de Porto Alegre. A mostra gaúcha, que nasceu em 1901 e que se tornou internacional em 1972, bateu recorde de faturamento.

O total de negócios foi de R$ 7,145 bilhões, um aumento de 164,6% na comparação com 2019, último ano em que a feira ocorreu com presença totalmente liberada de público, após dois anos de restrições por causa da pandemia de Covid-19. Os dados foram apresentados pelo governo do estado, organizador da feira.

“Esta Expointer mostra um amadurecimento cada vez maior da relação institucional entre o Estado, o município de Esteio e as entidades copromotoras. Nossa expectativa foi superada em muito, começando pelo público, que bateu todos os recordes. Os números da movimentação financeira também demonstram que esta é a maior de todas as Expointer”, disse Ranolfo Vieira Júnior, governador do estado.

A Expointer recebeu um público de 742 mil pessoas. Em 2019, foram 416 mil. Todos os números apresentaram crescimento no período. No setor de máquinas e implementos, o mais rentável da feira, o valor movimentado chegou a R$ 6,6 bilhões (+ 159,2%). No setor automobilístico, o resultado foi de R$ 490,9 milhões, com 1.674 unidades vendidas (+ 251%).

Na pecuária, a venda de 1.309 animais rendeu R$ 11,9 milhões (+ 42,02%). O setor da agricultura familiar, um dos mais populares entre os visitantes, vendeu R$ 8,1 milhões (+ 78,52%). A venda de artesanato somou R$ 1,5 milhão (+ 9,74%), quando também foi contabilizado o setor de comércio, que teve movimentação de R$ 34,1 milhões.

“Nossa estimativa era audaciosa, de R$ 4 bilhões, e chegamos a R$ 7 bilhões”, disse Domingos Velho Lopes, secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do estado. “Mostramos a união de agro, comércio, indústria, serviços, e a potência do Rio Grande do Sul que, como foi dito na COP26, é uma das maiores diversidades produtivas do mundo. Deixamos para a sociedade a mensagem de que sabemos trabalhar unindo meio ambiente e produção.”

Fonte: Forbes
Economia & Atualidade Postado em terça-feira, 06 de setembro de 2022 às 09:16


Apesar da forte queda, preço atual do combustível é só 6% menor do que o praticado há 1 ano.

O preço da gasolina para o consumidor caiu 24% nos últimos dois meses, segundo o Índice de Preços Ticket Log (IPTL), em meio à queda na alíquota do ICMS, às seguidas reduções nos preços da Petrobras (PETR3;PETR4) nas refinarias e à queda nos preços do petróleo no mercado internacional.

Como a estatal anunciou uma quarta redução na quinta-feira (1º), de mais R$ 0,25, a tendência é que os preços nos postos sigam em queda, afirma Douglas Pina, diretor-geral de mainstream da divisão de frota e mobilidade da Edenred Brasil (responsável pelo índice).

“É cedo para cravar uma projeção exata sobre o preço da gasolina para os próximos dias, mas podemos dizer que há uma tendência de recuo ainda maior do que aconteceu após os últimos anúncios, uma vez que a redução anunciada hoje é superior às anteriores”.

A redução de 7% anunciada ontem foi a maior desde 21 de abril de 2020, quando diminuiu os preços em 8% para distribuidoras no auge da primeira onda da pandemia.

Apesar da forte queda de 24% no preço da gasolina, de R$ 7,56 em junho para R$ 5,74 em agosto, o preço atual é só 6% menor do que o praticado há um ano (R$ 6,11 em agosto de 2021), segundo o IPTL.

Dinâmica regional

Por região, o Nordeste apresentou a redução mais expressiva no preço do combustível entre julho e agosto (-14,56%, contra uma média nacional de 11,62%), e o preço médio caiu para R$ 5,80. A região Norte tem o maior preço médio (R$ 5,97) e o Sul, o menor (5,48).

Na análise por estado, o recuo mensal mais expressivo foi registrado no Piauí (-18,24%), onde o valor médio da gasolina passou de R$ 7,23 para R$ 5,91. Já Roraima tem a média mais alta do país (R$ 6,49) e Goiás, a mais baixa (R$ 5,35).

O IPTL é um índice de preços de combustíveis feito com base em abastecimentos em 21 mil postos credenciados da Ticket Log. A Edenred Brasil diz que marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade administra cerca de 1 milhão de veículos, com uma média de oito transações por segundo.

Fonte: Infomoney