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Estratégia & Marketing Postado em quarta-feira, 21 de junho de 2017 às 08:19
Líderes conhecem a importância da elaboração de um planejamento estratégico. Contudo,  a maioria tem medo de montá-lo, pois o planejamento força esses executivos a confrontar um futuro incerto. O pavor é que a estratégia esteja totalmente divergente da lógica de mercado ou que tenha implícita cortes de funcionários.

“Erros no planejamento estratégico podem levar à demissão de executivos, por isso muitos observam esse processo com cautela”, destaca Roger L. Martin, professor da Rotman School of Management e especialista em estratégia.

Na opinião do professor, há três erros comuns no processo de planejamento estratégico das organizações que devem ser evitados:

- Aguardar a revisão de estratégia anual para rever sua estratégia. Concorrentes não esperam um ano para atacar, clientes não esperam doze meses para mudar suas preferências, assim como as novas tecnologias não esperam esse tempo para alterar o jogo. Monitore o mercado de forma contínua. Caso necessário, revisite sua estratégia para mantê-la alinhada como as necessidades do mercado.

- Esperar a análise SWOT para começar o processo. A análise SWOT que monitora as forças, fraquezas, oportunidades e ameaça de uma organização tende a custar caro, demorar e, por vezes, não entregar o valor esperado. Por isso, Roger L. Martin recomenda não aguardar a finalização desse processo para estabelecer um planejamento estratégico.

- Não se preocupe tanto com valores e missão. Já é uma praxe no mundo corporativo estabelecer a visão e a missão da empresa logo após o fim do exercício SWOT. Em geral, trata-se de um processo longo que envolve muito debate entre as diversas áreas da companhia apenas para chegar às palavras perfeitas que representam os valores e a missão da empresa. O especialista acredita, sim, que esse passo deve ser estabelecido, todavia, não se deve perder tanto tempo com a questão. Precisa ser algo simples e rápido.

Fonte: HBRB
Estratégia & Marketing Postado em quarta-feira, 21 de junho de 2017 às 08:17
Empresários brincado com uma bola pula-pula enquanto recrutam seu primeiro colaborador. Essa foi a cena inesperada que Craig Silverstein encontrou ao ser entrevistado pelos recrutadores Larry Page e Sergey Brin, donos da então incipiente Google. Naquele momento, Silverstein não sabia, mas naquela garagem na Califórnia, nascia uma nova cultura empresarial. Uma cultura que jogava fora a sisudez habitual dos ambientes de trabalho e abria espaço para novo mindset. O mote era: quanto mais feliz o colaborador, mais criativo e produtivo ele se torna.

E a receita, aparentemente, deu certo. De sua fundação, em 1998, até a abertura de capital na bolsa de valores, em 2004, a empresa capitalizou US$ 23 bilhões; hoje o valor da Google já supera (e muito) essa cifra.

Além do tom descontraído no ambiente de trabalho, quais processos marcam as start-ups e como elas podem compartilhar os benefícios dessa cultura com outras empresas? Eis algumas dicas de especialistas:

1. Experimentação / Aprendizado: Dave McClure, empreendedor e investidor, define start-up como “uma empresa que está confusa em relação a qual é o seu produto e quem são seus consumidores”. Por se tratar de um negócio inovador, as respostas a estas dúvidas não estão dadas; elas precisam ser respondidas a partir de um processo contínuo de experimentação e aprendizado junto mercado. É a partir desse contato que surgem novas abordagens para resolver problemas já existentes e que, muitas vezes, nem os clientes sabiam.

2. Tolerância à falha: atuando em um ambiente de incertezas, há muitas falhas no processo antes dos acertos. Para as start-ups, a falha é parte integrante do processo de aprendizado junto ao mercado e, por isso, é vista como sinal de evolução.

3. Multidisciplinaridade: a construção de uma start-up exige uma série de competências do empreendedor, algo que dificilmente é encontrado em uma só pessoa. Os empreendedores precisam construir uma equipe capaz de colocar a primeira versão do produto de pé e de responder rapidamente aos aprendizados gerados junto aos clientes, algo que naturalmente exige um time multidisciplinar.

4. Colaboração: não existe um mapa para construir uma start-up, por isso é necessário contar com bastante apoio nesta jornada, e todos podem contribuir de alguma forma. A colaboração é uma característica bastante forte do “mundo das start-ups”.

5. Mentoria: é também bastante comum a cultura da mentoria, em que empreendedores bem-sucedidos voltam ao ecossistema para contribuir com sua experiência para empreendedores mais novos.

Fonte: HBRB