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Estratégia & Marketing Postado em quarta-feira, 11 de outubro de 2023 às 13:51


Expectativa é que consumo aumente neste ano na data mais famosa do varejo.

Dois em cada três brasileiros pretendem comprar produtos durante a Black Friday 2023, com intenção de compra maior em 16 das 20 categorias analisadas, aponta pesquisa do Google. A expectativa é que a data mais badalada do varejo tenha um desempenho melhor neste ano na comparação com 2022, quando a Copa do Mundo impactou o resultado do evento promocional.

O estudo foi feito a pedido do Google pela Offerwise, empresa global de pesquisas de mercado, e contou com 1.846 entrevistados, das classes A, B e C de todo o Brasil, ouvidos em julho de 2023.

Das 16 categorias com mais crescimento na intenção de compra, a primeira foi a de beleza e perfumaria, cuja intenção de compra para a Black Friday está 18 pontos percentuais (p.p.) maior do que no ano passado. As categorias de games e livros ficaram estáveis, sem alterações, e as únicas que apresentaram queda na intenção de compra foram: brinquedos e bebidas, ambos com ligeiro 1 ponto percentual.

Veja a categoria e o aumento de intenção de compra na comparação com 2022:
- Beleza e perfumaria (+10 p.p);
- Eletrodomésticos (+10 p.p.);
- Eletroportáteis (+ 9 p.p.);
- Equipamentos de áudio & vídeo (+9 p.p.);
- Roupas & acessórios (+7 p.p.);
- Roupas & calçados esportivos (+7 p.p.);
- Móveis (+5 p.p.);
- Calçados (+5 p.p.);
- TV (+4 p.p.);
- Artigos para animais de estimação (+4p.p.);
- Artigos esportivos (+4 p.p.)
- Computadores e tablets (+3 p.p.);
- Decoração (+3 p.p.);
- Fraldas e itens de bebês (+2 p.p.);
- Celulares (+1 p,p.);
- Alimentos (+1 p.p.);
- Games (0p.p.);
- Livros e papelaria (0p.p.);
- Bebidas (-1p.p.); e
- Brinquedos (-1p.p.)

Prioridades nas compras

A pesquisa do Google também traz um recorte sobre prioridade na hora da compra: um em cada quatro brasileiros (24% dos entrevistados) entende que o preço baixo é o fator mais determinante para o consumidor decidir se vai comprar na Black Friday.

Apesar disso, a preocupação com a qualidade dos produtos vem ganhando mais destaque e é o segundo quesito mais importante no ranking geral dos consumidores — em 2022, era o quarto em prioridade.

A confiabilidade da loja, site ou aplicativo é o terceiro item mais importante em 2023 no ranking geral e subiu duas posições na comparação com a pesquisa do ano passado.

O custo de frete teve uma queda no ranking (passou de 2º para 4º) e mostra que o consumidor deve se importar menos com esse valor nas compras deste ano. Para completar o top 5, o tempo de entrega foi muito citado como fator determinante para compra. Essa prioridade era a sétima em 2022.

“A confiança dos consumidores está no maior nível desde antes da pandemia. O brasileiro está otimista para a Black Friday em 2023”, afirma Gleidys Salvanha, diretora de negócios para o Varejo no Google Brasil.


Buscas antecipadas

Embora ainda faltem quase dois meses para a Black Friday, as buscas no Google pelo termo ‘Black Friday’ no Brasil cresceram 24% na comparação com o mesmo período de 2022.

Segundo a pesquisa, em média, seis em cada 10 brasileiros que declaram querer comprar TVs, equipamentos de áudio e vídeo, eletrodomésticos e celulares na data promocional começam a buscar o produto com um mês ou mais de antecedência. Há uma relação com produtos para casa.

“Quanto maior o preço de um produto e a complexidade da tomada de decisão para sua compra, maior é a antecipação das pesquisas. E nesse processo de tomada de decisão, a importância do digital é inquestionável: 91% dos consumidores pesquisam on-line antes de comprar na Black Friday”, explica Nathalia Camargo, diretora de Commerce para médias empresas do Google Brasil.

Por outro lado, itens com foco no dia a dia como alimentos e bebidas apresentam buscas mais perto da data.

Confira o gráfico:



Fonte: Infomoney
Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 26 de setembro de 2023 às 10:44


Estudo comprova que 40% dos brasileiros que compram pela internet tomam suas decisões baseadas na recomendação de algum influenciador. Saiba como fazer um bom marketing pessoal para potencializar seus negócios.

Estudos já comprovaram que o marketing pessoal é uma estratégia poderosa quando se trata de vendas. Em tempos de ascensão das redes sociais, ter a imagem pessoal vinculada ao produto ou serviço da empresa permite uma conexão mais pessoal com o público consumidor. De acordo com a pesquisa Influencer Marketing Hub, 40% dos brasileiros que compram pela internet tomam suas decisões baseados nas recomendações de algum influenciador.

O empresário que antes era visto como um condutor de negócios, agora é visto como um potencial influenciador. Essa mudança é uma resposta ao comportamento do consumidor que passou a comprar mais produtos por influências nas plataformas digitas. Com isso, o Instagram, TikTok e LinkedIn desempenham um papel crucial nas estratégias de vendas. Para se ter uma ideia, o mercado de influenciadores movimentou cerca de R$ 87,36 bilhões.

Embora, exista um campo gigantesco nas mídias sociais para potencializar os negócios, ter apenas uma boa imagem não é suficiente. É fundamental a utilização do poder do marketing pessoal de forma cuidadosa e intencional com o objetivo de se comunicar de forma eficaz com o consumidor para gerar valor ao negócio e consequentemente resultar em vendas.

“Tiktokização” das profissões

A arquiteta especializada em iluminação Nicole Gomes, alcançou uma marca de 70 mil seguidores em sua conta no Instagram aplicando os princípios do marketing pessoal. Com uma audiência engajada, a influencer vem desempenhando um papel significativo na ampliação da visibilidade e no aumento da sua marca Labluz. Em sua conta pessoal a arquiteta dá dicas de iluminação para arquitetos, além de mostrar o seu lifestyle no Instagram.

Para Nicole é consideravelmente mais simples para alguém perceber que uma empresa possui uma figura, o que facilita a conexão direta com ela ou com o próprio negócio, gerando um sentimento de confiança e segurança. “Humanizar uma marca e aproximá-la do consumidor é um tanto benéfica. Quando compartilho conteúdo sobre iluminação, isso aumenta a autoridade da Labluz, pois uma pessoa com profundo conhecimento técnico está por trás da loja.”

O que aconteceu com Nicole faz parte de um movimento que ficou conhecido no auge do isolamento social: “Tiktokização” das profissões. Esse é um termo popular onde profissionais de diversos segmentos foram para as mídias sociais para mostrarem dos seus produtos e serviços.

Várias celebridades já entenderam há muito tempo o poder que o marketing pessoal tem como força de vendas. Celebridades como Bianca Andrade, com sua marca Boca Rosa; Ana Hickmann com sua marca de bolsas e óculos e Giovana Antonelli, com rede de depilação Gio Laser. Todas em comum utilizam de um conjunto de estratégicas para se conectarem com esse público.

Como melhorar a imagem pessoal?

Não é da noite para o dia que se constrói uma imagem profissional. Aplicar o marketing pessoal requer um conjunto de estratégias e ações para construir uma imagem positiva, além de influenciar pessoas. De acordo com José Roberto Marques, CEO do IBC Coaching,  em seu blog, para se fazer um bom marketing pessoal é fundamental construir uma imagem profissional que transmita confiança e competência. Abaixo, Marques lista algumas dicas:


ANALISE SEU CENÁRIO ATUAL

Comece analisando seus pontos fortes e fracos. Exemplos:
Pontos fortes: determinação, boa formação acadêmica (graduação e pós-graduação), organização, boa comunicação interpessoal, facilidade com números.
Pontos fracos: procrastinação, teimosia, ansiedade, ausência de segundo idioma.
Oportunidades (o que é possível fazer): curso de idiomas, mestrado internacional, liderar equipes.
Ameaças (o que pode te prejudicar): crise no setor, aumento da concorrência na área, risco de terceirização da atividade profissional.


DETERMINE SEUS OBJETIVOS

Tenha em mente onde você quer chegar. Ter objetivos profissionais depende de seus desejos e de seus esforços. É muito importante definir prazos para que esses objetivos sejam alcançados, assim como as empresas costumam fazer.

Como é possível perceber, as metas profissionais podem ser bem diferentes umas das outras. Tudo depende de como você se sente atualmente, o que só será possível perceber por meio do autoconhecimento. Lembre-se de que o ideal é ter metas para curto, médio e longo prazo.


DESENVOLVA SUAS HABILIDADES TÉCNICAS

Depois de definir aonde você quer chegar, a próxima pergunta é: como você deve chegar lá? A evolução profissional de uma pessoa depende de dois fatores: o avanço nos estudos e o acúmulo de experiências na área.

Portanto, é preciso reciclar o que você já aprendeu e também ampliar seus horizontes para novos conhecimentos. Todas as áreas profissionais que existem passam por descobertas e atualizações constantemente, de modo que você precisa acompanhar essas atualizações para manter-se competitivo.

Fonte: Consumidor Moderno