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Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 13 de junho de 2023 às 09:37


Para especialista, o sucesso desse modelo de negócio dependerá de como os sites conseguirão mimetizar as experiências oferecidas nas lojas físicas

A diretora de marca Joana Laprovitera passou a comprar online logo que surgiram os primeiros sites de venda de artigos de moda. Com o tempo, também passou a adquirir itens de luxo. “O que me leva a comprar de forma online é a comodidade e o ganho de tempo”, diz ela, que também gosta das lojas físicas. “Gosto do contato humano.”

O caso de Joana ainda é uma exceção no mercado de luxo, que concentra a maior parte de vendas nas lojas físicas no País. Porém, marcas estreladas como Chanel, Hermès, Prada, Dior, Hugo Boss e Estée Lauder abrem seus sites em busca dos clientes de alta renda.

Para especialistas ouvidos pela reportagem, o principal desafio das grandes “maisons de luxo” é transportar a experiência premium disponível nas operações físicas, que incluem até champanhe, para o mundo virtual, sem perder a característica da exclusividade.

O mercado de produtos de luxo no Brasil deve faturar US$ 2,85 bilhões (cerca de R$ 14 bilhões) neste ano, alta de 4,2% em relação a 2022, segundo a consultoria Statista. As operações online devem representar 4,8% desse montante.


Desafios

Para a coordenadora do hub de moda e luxo da ESPM, Katherine Sresnewsky, o sucesso desse modelo de negócio dependerá de como os sites conseguirão mimetizar as experiências oferecidas nas lojas físicas. “O e-commerce de luxo que entender a dinâmica do varejo físico e transportá-lo para o universo virtual terá sucesso.”

Katherine lembra que nas lojas físicas cabe aos vendedores e vendedoras explicarem sobre os produtos, mostrar combinações e reforçar a qualidade dos itens, o que nos sites pode ser feito por meio de fotos, vídeos, chatbots e descrições detalhadas dos itens.

Há nove meses operando site próprio, a marca Carol Bassi é um dos exemplos de companhias voltadas para a alta renda que decidiram apostar no e-commerce. Com três lojas físicas, hoje, cerca de 20% do faturamento já ocorre pelas vendas virtuais. O diretor de e-commerce do grupo, Flávio Spacca, diz que, atualmente, cerca de 60% das clientes que compram no site não utilizavam as unidades físicas, enquanto 40% são de Estados onde a marca não têm filiais.

A descentralização é reforçada por Katherine, da ESPM: “O Brasil tem uma demanda de luxo em todo o País, porque tem gente no Amazonas e na Bahia querendo consumir o luxo.

Fonte: Infomoney
Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 13 de junho de 2023 às 09:26


Pesquisas em redes sociais ou buscadores: qual é mais popular? Depende da idade e do assunto, mostra relatório.
Mais da metade das pessoas usam tanto sites de busca quanto redes sociais para fazer pesquisas, mas o uso de redes é mais popular entre mais jovens. A conclusão é de um levantamento pelo pelo Capterra, que indica que 58% das pessoas fazem buscas em  redes sociais e plataformas de pesquisa. Por enquanto, os buscadores são mais populares; 35% das pessoas usam apenas eles – enquanto apenas 7% limitam-se às pesquisas em redes sociais.


Geração influencia busca

A idade é uma das principais influências quando se pensa em diferenças de busca. A Geração X e baby boomers são quem mais usam buscadores: 46% e 38% preferem, respectivamente, se ater a este método. Mas 49% e 53% usam tanto redes sociais quanto buscadores.

A geração que mais pesquisa somente em redes sociais é a Geração Z, pessoas nascidas a partir de 1996: 10% dessa faixa etária não usa nenhum outro método. Na sequência, porém, as redes são mais populares entre os baby boomers – 9% deles usam apenas este tipo de busca. A Geração Z é quem faz menos buscas dessa forma, apenas 5%.

Um dado curioso é que o tipo de conteúdo influencia bastante onde as pessoas procurarão as informações. Fofocas de famosos e tutoriais são mais populares nas redes sociais (38% e 37%), e perdem força nos motores de busca (11% e 15%). O caso se inverte no caso de pesquisa de games (25% preferem plataformas de busca, e 16% se informam pelas redes sociais), assim como quando se trata de educação (42% e 8%, respectivamente).


As redes favoritas

A plataforma de busca preferida dos entrevistados é o Google. A empresa é o método de pesquisa mais usado por 98% dos entrevistados.

Já nas redes, há mais distribuição e uniformidade. O YouTube é o favorito, usado por 91% dos entrevistados. O Instagram não está tão atrás, com 79%, e o Facebook aparece com 64%. O queridinho dos jovens, no entanto, é o TikTok, mas usado para pesquisas por apenas 37% do geral, sem segmentação de idade.


Fonte: Consumidor Moderno