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Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 11 de abril de 2023 às 11:33


Há muitas coisas que influenciam no número total de vendas, não apenas a qualidade do produto e sua divulgação. Um dos mais importantes, por exemplo, é a precificação, pois deve estar dentro do que o público considera aceitável. Porém, você ainda pode usar esse número para fechar mais negócios com uma estratégia de preço psicológico.
Pode parecer algo estranho falando desse jeito, mas você muito provavelmente já viu essa estratégia como cliente. Se implementada corretamente, pode aumentar bastante o desempenho de vendas dos seus produtos.
Acompanhe e entenda como.


O que é a estratégia de preço psicológico?
Em essência, trata-se de uma estratégia que usa o preço do produto para influenciar a compra, mas não necessariamente com um valor mais baixo. É apresentar essa aquisição para o cliente de forma que ela pareça mais atrativa à primeira vista. O resultado disso é que a compra se torna mais satisfatória, pois o cliente nota rapidamente os benefícios das ofertas e do preço.


Como aplicar a estratégia do preço psicológico?
Se você já tem uma boa precificação para seus produtos, então não é difícil estabelecer colocar uma estratégia de preço psicológico em prática. Veja aqui alguns dos principais pontos envolvidos.


Preços quebrados
Uma tática simples, mas eficaz, é não usar o preço cheio para nenhum produto. Ao invés de dizer que um produto custa R$50, diga que ele custa R$49,99. O valor final que você recebe pela venda ainda é praticamente o mesmo, mas o cliente percebe um valor menor, pois olha os dois primeiros números com mais facilidade, o que torna a compra mais atrativa.


Desconto real X percentual
É bem comum oferecer descontos para fechar mais vendas. Porém, a forma como eles são enquadrados também é importante. O desconto real, quando você mostra o valor completo economizado, é ideal para produtos de maior valor, acima de R$100, pois a diferença é mais visível. Já o desconto percentual é indicado para produtos abaixo de R$100, pois a porcentagem parece mais significativa que o valor final.


Valor por quantidade
Outra estratégia de preço psicológico é mudar não o preço, mas o valor entregue ao cliente. Por exemplo, promoções de “compre 4 e ganhe 1 de graça”, em que há um desconto efetivo em relação ao total da compra. Elas são atrativas para o público, que recebe algo de graça, e para a empresa, que faz uma venda de maior volume.


Confirmar o preço sem desconto
Outra tática efetiva é mostrar o preço original do produto, antes do desconto, para que o cliente veja a diferença. Esse método ajuda a reforçar a importância e o valor dessa economia para o cliente, o que o deixa mais inclinado a fazer a sua compra agora.


Facilitar o parcelamento
Muitos clientes não podem fazer uma grande compra à vista, mas estão dispostos a fazer uma compra parcelada. Se você esclarecer as condições de parcelamento ou mesmo apresentá-las junto do produto, muitos clientes vão tomar a decisão de compra rapidamente.

Fonte: Echosis
Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 11 de abril de 2023 às 11:26


Conceito apresentado pela Accenture propõe que as empresas tenham a vida no centro e não sejam apenas customer centric.


O mantra de todas as empresas para conquistar e fidelizar consumidores nos últimos anos tem sido o foco no cliente. Pode-se ver isso escrito nos crachás, paredes das empresas, slogan de convenção de vendas, campanhas de incentivo para equipes internas e, embora muitas afirmem que esse princípio reflete a realidade da empresa, ainda são poucas as que realmente conseguem implementá-lo com sucesso e de forma genuína em toda a organização.

A notícia para as empresas que ainda não conseguiram realmente colocar o cliente no centro é que, agora, terão que ampliar um pouco mais o olhar, caso realmente queiram conquistá-los e fidelizá-los. Mais do que colocar o cliente no centro, agora é preciso colocar a vida no centro. Em um excelente relatório produzido recentemente pela Accenture, há a explicação: já passamos pela era das empresas centradas no produto, estamos deixando a era centrada no cliente e, agora, estamos indo para a era da vida no centro.

Talvez você pense: “Mas isso é como se eu criasse um ecossistema com foco no cliente, não tem nenhuma novidade”. Mas há, sim, quando se coloca um olhar humano para esta nova era. Ou seja, não basta pensar em todas as “soluções” que podem atender aos clientes nos seus diferentes momentos de experiência ou consumo com a marca, mas pensar em entregar soluções humanizadas.

Um exemplo que mostra muito bem isso, é a rede de supermercado Holandês Jumbo, que criou um “caixa com conversa” para ajudar a combater a solidão dos clientes idosos que frequentam as suas lojas. Uma rede de varejo que pensa dessa forma demonstra ter um olhar muito mais amplo do cliente: ela não pensa apenas em soluções para impactá-lo no momento da compra, mas quer impactar a vida dele, para que possa usar as suas soluções no momento da compra. Pensar desta forma muda tudo!

Enquanto muitos supermercados estão investindo massivamente em self-checkouts para diminuir custo e agilizar o processo de compra, o Jumbo vai na contramão criando um caixa lento! Só foi possível identificar esta necessidade porque seu olhar foi além do foco no cliente, ou seja, além do momento de uso do seu produto, para focar na vida do cliente e identificar uma dor maior que, em um primeiro olhar, não era solucionada pela empresa, de nenhuma forma. O projeto deu tão certo que, hoje, as 200 filiais possuem um caixa com conversa.

Não é fácil pensar em ajustar o negócio para essa mentalidade quando muitas empresas ainda estão sofrendo para conseguir mudar a mentalidade para foco no cliente. Porém, é necessário começar a pensar sobre o tema. Mas como fazer isso? É preciso ter um olhar mais humanizado para a vida do shopper, tentando compreender não apenas o comportamento dele no momento da compra e oferecendo soluções técnicas ou ferramentas para tirar fricções, mas olhando para ele como ser humano, identificando todos os problemas que, de alguma forma, seu negócio poderia ajudar a minimizar ou resolver.

Uma pesquisa do Google analisou 5 mil jornadas de compras digitais e concluiu que todas são diferentes umas das outras. Isso torna a tarefa de criar jornadas personalizadas por consumidor quase impossível mas, se conseguirmos ter um olhar mais amplo do cliente, talvez seja possível encontrar pontos de sinergia na vida dele, de forma a permitir criar ações ao longo da jornada que atendam a um grupo maior de pessoas e, assim, fidelizar o grupo ao seu negócio.

Vida no centro é ter um olhar para a pessoa como ser humano e não apenas no momento em que está comprando ou usando o seu produto.

Fonte: Consumidor Moderno