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Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 28 de março de 2023 às 10:57


Ranking elaborado pela Interbrand reúne as 25 marcas mais valiosas do país, que somam R$ 153 bilhões. Em comum elas têm inovação e forte relacionamento com consumidores.

O estudo Marcas Brasileiras Mais Valiosas de 2022/23, divulgado pela Interbrand, está encabeçado por bancos e cervejas. Pelo segundo ano seguido o Itaú está no topo da lista, com valor de marca estimado em R$ 44,3 bilhões, seguido respectivamente por Bradesco, com R$ 28,6 bilhões; Skol, com R$ 18,8 bilhões; Brahma, com R$ 13,3 bilhões e, por fim, Banco do Brasil, com R$ 10,3 bilhões. Somadas, as 25 marcas que compõem o ranking ultrapassaram os R$ 153 bilhões, um crescimento de 6% em comparação com a edição anterior.

Entre os destaques desta edição do estudo está o Nubank, que estreou na tabela logo após a abertura de capital ocupando a 7ª posição, com valor de marca estimado em R$ 3,8 bilhões. Desde o início de suas operações, a fintech abraçou a missão de lutar contra a complexidade do segmento para empoderar as pessoas, gerando admiração, confiança e afinidade com o seu público.

O Nubank se destacou em quase todos os atributos de força de marca, que é uma das análises que do estudo. “O Nubank desafiou o status quo de um mercado que estava a talvez até um pouco estagnado, e conseguiu construir uma relação com seus consumidores muito diferente, muito diferente, muito mais emocional”, aponta Beto Almeida, CEO da Intebrand.

As cinco primeiras marcas do ranking representam 75% do valor total da tabela, enfatizando o longo caminho que essas empresas percorreram ao tentar garantir a presença constante na mente dos clientes. As categorias mais representativas da lista são: serviços financeiros (59%), bebidas alcoólicas (22%) e varejo (12%).

“Cada vez mais as marcas ganharam uma importância na vida das pessoas, que chega a superar talvez a percepção que temos, por exemplo, de governos, de ONGs, até da imprensa, em um momento em que está tudo parece estar de um lado ou do outro”, aponta Almeida, ao ressaltar que em um período polarizado e de intensos debates nas redes sociais, as marcas têm cada vez mais performado além do seu negócio, além do seu serviço, além do seu produto. “Elas têm feito isso através de atos de coragem, através de tomar partido em alguns assuntos que são importantes para a nossa sobrevivência, sobrevivência da sociedade, do nosso planeta, através de uma melhor governança”, avalia.


O que faz uma marca crescer

A marca que apresentou o maior crescimento é a Renner (14%). Embora tenha subido apenas uma posição, de 12ª para 11ª, seu valor de marca saiu de R$ 1,7 bilhões para R$ 1,9 bilhões. Além do crescimento em seu lucro líquido, superando os níveis pré pandemia, o estudo mostra que a Renner se solidificou como referência em seu segmento, admirada, e cada vez mais conectada com pautas emergentes, inovações e o compromisso com a sustentabilidade.

“As marcas de maior crescimento do estudo foram as que souberam se adaptar as rápidas alterações comportamentais de seu público nesta era onde a rapidez e certeza da mudança dão forma ao novo normal”, explica Beto Almeida, CEO da Interbrand.

Além da varejista de moda, apenas outras sete marcas apresentaram crescimento de dois dígitos em valor: Localiza (13%), PagSeguro (13%), Atacadão (13%), Hering (12%), Assaí (11%), Porto Seguro (11%) e Drogasil (10%).

Em comum, as marcas com maior crescimento na atual edição do estudo da Interbrand apontam três fatores principais como catalisadores do resultado positivo: alinhamento, empatia e presença.

“Alinhamento é o quanto a organização está comprometida com a mesma estratégia. Empatia é o quanto a empresa responde de forma ativa e eficaz aos desejos e necessidades do consumidor. Presença se relaciona ao quanto a marca é considerada e relembrada no momento de decisão de compra”, destaca Almeida.

Apesar desses bons números, o varejo, setor que mais cresceu nos últimos anos, foi impactado nessa edição pela queda significativa do valor de marca da Lojas Americanas, que saiu da 10ª para a 19ª posição.

“Muitas vezes vemos marcas saindo do ranking de imediato, e esse não foi o caso. O que segurou a Americanas dentro do ranking foi exatamente a força que a marca tem com seus consumidores. Talvez seja o grande bem que ela tem. E se existe uma coisa que a gente tem que se apegar em momentos de crise é em como reconstruir essa conexão com os consumidores”, ressalta o CEO da Interbrand.

O rombo no balanço das Americanas, divulgado logo após Sérgio Rial assumir (e se demitir) como CEO do banco em janeiro, incluindo as inconsistências contábeis e o processo de recuperação judicial, foram determinantes para a avaliação no ranking. Embora as informações financeiras utilizadas no estudo sejam referentes aos anos de 2021 e 2022, a força de marca da Lojas Americanas sofreu um grande impacto, que resultou em uma desvalorização de 53%, tendo hoje como valor estimado R$ 844 milhões.


Liderança e tecnologia para criar (e manter) conexão emocional

Para uma marca se manter consistente para seu público, Beto Almeida avalia que é preciso estar alinhado com o espírito do tempo. “A grande tendência é o comportamento de liderança. Hoje as marcas fortes elas entendem que a marca é o grande ativo onde ela se relaciona com seus diversos públicos, não só o público externo também, mas o público interno, mercado financeiro, mercado de trabalho, fornecedores, parceiros estratégicos".

Outra tendência, comum a todas as empresas das Marcas Brasileiras Mais Valiosas, é ampliar a participação da marca em novas arenas. “Já começamos a perceber marcas explorando a sua força para começar a oferecer produtos e serviços que não necessariamente são aquilo que ela fazia de fato”, indica o CEO da Interbrand, dando como exemplo a Vivo e suas ações culturais e como um ecossistema de comunicação, e o Itaú com ações de cultura, mobilidade e saúde.

“São empresas que estão extremamente conectadas com um propósito de existir que vai muito além do seu produto, do seu serviço, para se conectar com seus consumidores de uma maneira geral”, que vai além de uma relação transacional, assim como a Magalu, que se fortaleceu para muito além do varejo, ao construir um ecossistema de marcas e de empresas que se conectam com o consumidor na necessidade do consumidor, no tempo do consumidor, do jeito que o consumidor escolher.

“Muitas marcas que performam bem, souberam entrar em momentos diferentes da vida do consumidor com coerência, não necessariamente vendendo o produto, não necessariamente vendendo o serviço, mas construindo ali uma conexão emocional”.

A tecnologia, enquanto ferramenta para oferecer experiência, é outro ponto essencial para uma marca se fortalecer no mercado e na sociedade. O Nubank e a XP são bons cases de uso da tecnologia para se aproximar dos clientes.

“A tecnologia tem feito uma diferença absurda no crescimento de valor dessas marcas a partir do momento que ela faz parte da vida do consumidor. A tecnologia é uma experiência. A tecnologia pela tecnologia não funciona, mas se ela estiver para melhorar a experiência do usuário, ele vai adotar e, na verdade, ela vai adotar muito rápido”.

Confira o ranking completo

O ranking Marcas Brasileiras Mais Valiosas existe no Brasil desde 2001. O levantamento utiliza uma metodologia de avaliação de marca desenvolvida em parceria com a London School of Economics, que analisa performance financeira, percepção e influência das marcas junto aos consumidores. Há ainda uma análise de Força de Marca, apoiada por uma pesquisa quantitativa realizada pela Provokers.

Nesta edição, foram entrevistadas mais de 1100 pessoas, considerando homens e mulheres de todo Brasil, acima de 15 anos de idade, das classes A, B e C. No estudo foram explorados níveis de conhecimento, consideração, preferência, uso, recomendação e rejeição, atributos que permeiam a imagem dos consumidores em relação as marcas e a opinião do consumidor sobre como a marca se manifestou frente à pandemia.

Fonte: Consumidor Moderno
Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 21 de março de 2023 às 11:30


Um dos principais desafios em qualquer negócio é saber como lidar com clientes. Se mesmo os seus melhores compradores ainda precisam de alguma atenção antes de fechar negócio, imagine ter que lidar com os mais difíceis. Aqueles que têm mais dúvidas, que buscam defeitos em tudo e fazem críticas que nem sempre são cabíveis.

Aprender a lidar com esses clientes difíceis é um passo importante para qualquer negócio. Um comprador exigente também pode se tornar um dos mais leais depois que você consegue estabelecer confiança. É apenas uma questão de saber como responder.
Confira aqui algumas dicas para lidar melhor com clientes difíceis.

Escute primeiro aqueles clientes difíceis

Um erro comum para muitos vendedores e empreendedores diante de alguma crítica é ficarem defensivos ou ignorarem o comentário. Porém, se você não prestar atenção no que o seu cliente diz, não vai poder responder às suas críticas.

Comece tomando nota de todos os seus comentários, tanto positivos quanto negativos. Em seguida, identifique a origem de cada um deles. Qual é o problema central desse cliente? Só assim você consegue dar uma resposta à altura.


Tenha um olhar objetivo

Também é comum que um vendedor leve essas críticas para o lado pessoal. Porém, na grande maioria dos casos, elas não são ofensas, mas sim sugestões úteis para o aprimoramento do seu produto, desde que você tenha um olhar objetivo sobre elas. Claro, isso não significa que você deve aceitar toda crítica como um fato. Mas, para contestá-la, você deve ter alguma evidência que reforce o seu lado da história.


Foque nas soluções

Clientes difíceis quase sempre focam nos problemas do produto ou do atendimento, já que são as questões mais visíveis. E, diante disso, alguns empreendedores também acabam se deixando levar pelas críticas e têm dificuldade para responder.

Uma boa forma de evitar essa confusão é ouvir as críticas e focar primeiro em suas soluções. O que pode ser feito para lidar com a dor do cliente? No fim das contas, é isso que os compradores buscam quando trazem alguma reclamação.


Explique com clareza aos clientes difíceis

Muitas vezes, para solucionar um problema, é necessário contar com a colaboração do cliente, seja no manejo do produto ou em alguns passos importantes. Qualquer que seja o caso, seu cliente precisa entender o que deve ser feito para solucionar o problema.

Explique claramente quais são os passos envolvidos e qual é o efeito esperado, para que o cliente não cometa nenhum erro. Assim, você pode oferecer uma solução mais eficaz.


Saiba quais clientes valem a pena

É importante não desistir de um cliente difícil logo de cara, mas também deve haver um limite para o quanto você se dispõe a oferecer soluções. Nem todos os clientes valem o seu tempo.

Existem aqueles que fazem críticas de má fé, aqueles que querem algo diferente do que seu negócio oferece e outros que demandam mais recursos do que geram retorno. É mais rentável para seu negócio dedicar seu tempo aos melhores clientes.

Se você quer continuar aprendendo como lidar com clientes e fechar mais negócios, entre em contato com a Echosis e conte com a nossa ajuda!

Fonte: Echosis