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Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 07 de fevereiro de 2023 às 10:48


Levantamento destaca que 50% dos clientes compram igualmente ou mais em médias e pequenas empresas frente às grandes corporações.

O mercado de compras online não para de crescer e isso não é novidade para ninguém. O e-commerce brasileiro registrou faturamento de R$ 161 bilhões em 2021, uma alta de 27% em relação a 2020.

O resultado é recorde para o comércio online, de acordo com dados da Neotrust. E, nesse mundo digital, as PMEs são vistas com bons olhos, quando comparadas com as grandes empresas.

Quatro em cada dez pessoas avaliam que os melhores preços são dessas empresas e três em cada dez delas alegam que os produtos são de melhor qualidade, quando comparam companhias desse porte à grandes e renomadas marcas.

Os números são de pesquisa recente produzida pela Tray, unidade especializada em soluções e-commerce da Locaweb Company, que contou com 811 entrevistas online, entre 20/06/2022 e 18/07/2022, com consumidores que realizaram compras online nos últimos 12 meses. Reforçando esse movimento, outra pesquisa da Locaweb diz que, nove em cada dez consumidores realizam compras em pequenas e médias empresas.


Jovens preferem compras online por apps

Já os modos de compra mais populares no meio online são via websites e lojas virtuais, com 70% das respostas e dentro de aplicativos, com 69%. Dentre os meios de compra online, há uma maior adesão do público 30+ aos websites/lojas virtuais, enquanto o jovem de 18 a 29 anos é mais adepto aos aplicativos e redes sociais.

“O digital chegou para continuar mudando a vida dos consumidores, trazendo agilidade, praticidade e sendo crucial para expandir horizontes de negócios. Nosso trabalho, com a Tray, é cada vez mais ensinar o PME a dedicar tempo em estudar o consumidor, levando a ele produtos e serviços de qualidade, de acordo com cada necessidade e desejo específico dele”, destaca Vinícius Guimarães, gerente executivo de Marketing da Tray.


E o comportamento do consumidor?

O que motiva o cliente a realizar uma compra de forma online é, principalmente, a praticidade na compra (59%), seguido pela comparação dos preços (54%) e praticidade na entrega (53%). Na busca por um produto, seis a cada dez consumidores optam por pesquisar em marketplaces.

Já 43% dos consumidores que compram em PMEs priorizam a compra neste tipo de empresa. E a projeção de compra nos próximos 6 meses é ainda mais positiva. Oito a cada dez consumidores pretende comprar em PMEs, sendo que 21% pretende comprar mais nelas do que em grandes empresas.


E-commerce requer olhar atualizado das PMEs

As mulheres são mais tendenciosas à compras em pequenos comércios, segundo a pesquisa, já que 54% delas compra igualmente ou mais em PMEs. É importante ressaltar que os empreendedores precisam combinar este olhar mais atualizado do que há de mais novo e promissor no mercado com as premissas essenciais do e-commerce.

“O cliente está preferindo comprar no ambiente digital, isso é fato. Nossa dica é sempre prezar pelo bom atendimento, com uma gama ampla de ferramentas que o auxiliem nessa jornada. Por fim, não se pode perder de vista a importância de continuar investindo em campanhas de marketing, experiência de compra, qualidade na entrega e na oferta de formas de pagamento, buscando sempre uma sintonia com a opinião dos consumidores para aprimorar o atendimento” pontua Guimarães.

Fonte: Novarejo
Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 07 de fevereiro de 2023 às 10:45


Avaliações mostram que as redes sociais digitais estão se tornando canais de venda cada vez mais populares.
Embora o crescimento ano a ano dos compradores sociais esteja diminuindo ligeiramente após um aumento de dois anos, as vendas de Social Commerce nos Estados Unidos continuarão subindo até 2025.

A Insider Inteligence/eMarketer analisou o que está impulsionando esse crescimento, quais aplicativos estão emergindo como líderes e o que os compradores sociais realmente desejam.


1. O Social Commerce está em ascensão (em mais de uma maneira)

As vendas de Social Commerce no varejo dos EUA atingirão mais de US$ 53 bilhões este ano e terão um crescimento de dois dígitos, embora lento, nos próximos três anos, atingindo US$ 107,17 bilhões em 2025.

A razão? É dupla: o número de novos compradores de comércio social (impulsionado pelo TikTok) está aumentando ao mesmo tempo que o gasto médio por usuário está aumentando.
Até 2025, mais de 114 milhões de usuários gastarão uma média de quase US$ 1.000 por ano em compras sociais.

Além disso, segundo Arthur Igreja, especialista em tecnologia, inovação e tendências, TEDx speaker e palestrante, o tipo de compra praticado por meio do Social Commerce tem tudo a ver com fluidez, ou seja, o processo de descoberta já ocorre – em grande parte – nas redes sociais, pois o usuário é impactado por um vídeo, foto ou até mesmo por um influenciador.

“Hoje, é possível continuar essa jornada dentro do mesmo ambiente on-line. Essa fluidez de não ter que trocar de tela é a maior força! Sem contar que já é um comportamento mais disseminado justamente entre a geração Z e os millennials, que são mais adeptos desse tipo de abordagem”.

Ao avaliar a pesquisa, Arthur Igreja, pontua que o estudo da Insider Inteligence/eMarketer é extremamente rico, pois mostra um crescimento, bem como outros três aspectos que são fundamentais.

Um deles é a descoberta acontecendo cada vez mais em rede social e não tanto nos buscadores. Essa força é muito presente. Outro ponto de destaque é o fato de que entre os jovens, por exemplo, os influenciadores têm um poder maior do que as próprias empresas. E isso significa um take away para as marcas e que é muito importante. Por fim, há a ascensão do TikTok não só em termos de conteúdo, mas também como um canal de venda.


2. Meta lidera o grupo, mas o TikTok está alcançando

Embora o Meta seja o líder em compradores de Social Commerce (impulsionado em grande parte pelo Instagram e Facebook Marketplace), o TikTok está chegando ao topo, superando o Pinterest no número de compradores sociais pela primeira vez este ano.

O TikTok fez vários movimentos este ano para fortalecer seus negócios de comércio social, incluindo a expansão de seu recurso TikTok Shop para empresas dos EUA e planos para construir centros de atendimento de produtos. A rede social também adicionou uma variedade de ferramentas para ajudar os anunciantes a avaliarem suas campanhas com mais eficiência.

Pensando nisso, Arthur Igreja coloca que essas plataformas são consolidadas do ponto de vista de importância, mas que ainda têm muito a crescer.
De acordo com o profissional, a Meta tem investido para melhorar essa experiência tanto no Instagram como no Facebook, para que o usuário tenha uma experiência de loja e que seja muito fluida. Idem com o TikTok. O YouTube precisa ainda evoluir nesse aspecto.

No geral, todas as redes sociais digitais, de algumas forma, estão trabalhando muito para melhorar essa jornada de venda de ponta a ponta.


3. As gerações mais jovens estão impulsionando a adoção

Como esperado, a geração Z e os millennials são os maiores adotantes do Social Commerce, com cerca de metade de cada geração fazendo compras nas redes sociais.

Quando questionados sobre o que os levou a fazer a compra mais recente nas mídias sociais, 45% dos consumidores da geração Z disseram ter encontrado produtos de que gostam, destacando o poder da pesquisa. No entanto, um terço relatou que fez uma compra porque viu um anúncio dela, mostrando que a publicidade é tão importante quanto.


4. A mudança dos comportamentos de pesquisa tende para as redes sociais

No início deste ano, o Google revelou que quase 40% dos jovens americanos (entre 18 e 24 anos) usam o TikTok e o Instagram como seus mecanismos de pesquisa preferidos.

Mas não são apenas os consumidores mais jovens: YouTube, Facebook, Instagram e TikTok foram todos listados como locais onde os consumidores americanos iniciam suas pesquisas ao fazer a compra online.

Mais uma vez, o ímpeto do TikTok continuou a ganhar velocidade ao longo do ano. Em maio, 11% dos consumidores norte-americanos afirmaram ter iniciado a busca de compras na plataforma. Em agosto, esse número havia crescido para 21%.


5. As pessoas querem comprar de marcas e varejistas, mas pode haver um ponto ideal de influenciador

Embora os consumidores de todas as gerações tenham maior probabilidade de seguir e comprar de marcas e varejistas em vez de influenciadores, o marketing de influenciadores está em ascensão, com o TikTok liderando a cobrança.

Afastando-se de celebridades com muitos seguidores, os profissionais de marketing estão obtendo sucesso com influenciadores micro (5.000 a 20.000 seguidores) e intermediários (20.000 a 100.000 seguidores), que representarão mais da metade de toda a participação no marketing de influenciadores este ano.Por que é importante saber sobre o assunto?

A adoção do Social Commerce está aumentando, mas pode não estar em sua forma final ainda. À medida que os consumidores se sentem mais à vontade para fazer compras nas mídias sociais, as marcas e plataformas precisam descobrir a melhor maneira de capturar a venda virtual.

“Está muito claro que, nos últimos anos, o olhar estava nos marketplaces, mas o Social Commerce tem uma força incrível. Sendo assim, é essencial que esteja na agenda de qualquer empresa que pretende fazer negócios pela internet não só em 2023, mas nos próximos anos”, finaliza o especialista em tecnologia, inovação e tendências, TEDx speaker e palestrante.

Fonte: Consumidor Moderno