Notícias


Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 24 de agosto de 2021 às 11:16


Apostando na diversificação geográfica como estratégia, grupo de academias se prepara para retomada que será completada apenas em 2022.

A Smart Fit (SMFT3) fez pesquisas internas que mostraram uma intenção de volta às academias. Mesmo assim, a maior rede de estabelecimentos do tipo no país está de olho em riscos como variantes do novo coronavírus, alto nível de desemprego e queda na renda do brasileiro.

Apostando na diversificação geográfica como estratégia, o grupo se prepara para uma retomada às academias na América Latina, que deve ser concretizada apenas em 2022.

O InfoMoney conversou com Edgard Corona, fundador e CEO do negócio, sobre o caminho até a oferta pública inicial de ações; o impacto da pandemia nos negócios; e planos após o IPO.


O caminho até o IPO

Ao todo, o grupo de academias acumula 2,8 milhões de clientes ativos em frentes presenciais e digitais. A primeira academia da Smart Fit foi aberta em 2009. Hoje, a marca acumula 981 unidades em 13 países da América Latina. O grupo é mais conhecido pelas academias de baixo custo, mas também conta com outras bandeiras. A primeira delas foi a rede de academias premium Bio Ritmo, fundada em 1996. Outro exemplo é a plataforma de streaming de atividades físicas Queima Diária, fundada em 2016.

O grupo de academias estreou no mercado acionário há pouco mais de um mês: as ações começaram a ser negociadas na B3 no dia 14 de julho. A oferta pública inicial de ações movimentou R$ 2,3 bilhões e os papéis tiveram valorização de quase 35% no primeiro dia, indo dos R$ 23 por ação definidos no prospecto para R$ 31. A ação encerrou em R$ 28 nesta sexta-feira (20).

Os planos de levar o grupo ao mercado acionário pública são de longa data, porém. Segundo Corona, as conversas com investidores começaram em 2012. A Smart Fit já tinha uma captação privada com o Pátria Investimentos. “Não era o momento de fazer um IPO. Mas tivemos reuniões e os investidores tomaram notas”, diz o CEO.

Em 2018, a ideia de um IPO voltou para a mesa. “Nossos investidores procuram uma saída, e sempre avaliamos qual era o momento de fazê-la. Mas naquele momento havia uma incerteza sobre qual preço iríamos alcançar, e a avaliação não atendia os fundos”, diz Corona. A Smart Fit voltou para as captações privadas: recebeu no ano seguinte aportes dos fundos Canada Pension Plan Investment Board e Dynamo.

“Recompomos nossa base de investimentos, com alguns saindo e outros entrando. Apresentamos também uma base sólida com nossos resultados entregues em 2018 e 2019. Provamos principalmente que as novas lojas apresentavam uma boa performance”, diz Corona.

Porém, 2020 foi marcado pela pandemia do novo coronavírus. A Smart Fit foi bastante impactada pelas restrições às atividades sociais. Na primeira onda da pandemia, a partir de abril de 2020, o grupo teve de suspender a operação das academias em nível nacional e por um longo período. Em 2021, a segunda onda provou um novo fechamento, mas desta vez em algumas regiões e por menos tempo.

Durante o período, a Smart Fit diminui o ritmo de expansão de novas academias e fortaleceu seu caixa, com aumento de capital social no valor de R$ 500 milhões em dezembro de 2020. Por fim, investiu em canais de fitness digital, como o Queima Diária.

O IPO veio junto da expectativa de retomada do negócio após a pandemia. “Vimos como lugares com vacinação bem sucedida tiveram volta consistente e crescente das academias. Não sabíamos quando a vacinação ia acontecer por aqui, mas sabíamos que tínhamos unidades com boas estruturas e bons resultados. Em algum momento, a história vista no exterior iria se repetir no Brasil e na América Latina. Queríamos encher o tanque de combustível e preparar nossa expansão”, diz Corona.

O número de clientes estava em queda até junho deste ano, que teve alta de 4% no número de consumidores ante o mês anterior. Em julho de 2021, quando 100% das academias do grupo ficaram de portas abertas, houve nova alta de 4%. A ocupação atual das unidades está entre 60% a 70%, dependendo das condições de reabertura em cada cidade onde está a Smart Fit. Corona estima que a ocupação voltará a 82% em algum ponto de 2022. O número se baseia em uma pesquisa que a Smart Fit fez com ex-clientes neste mês: 82,3% dos consumidores respondeu que voltaria a treinar após ser vacinado, e colocou academia entre suas opções de local de treino.

“A despeito dos impactos negativos de curto prazo, acreditamos que, a longo prazo, a pandemia terá um impacto positivo no aumento da prática de exercícios físicos em busca de um estilo de vida mais saudável (…). De acordo com tendências de mercado, 71% dos brasileiros buscará fazer exercícios físicos após a pandemia, além de saúde, exercício e academias serem prioridades para os brasileiros em 2021”, escreveu a Smart Fit em seu prospecto. “Os players high value low price [serviço de alto valor agregado com preço acessível] têm recuperado sua base de clientes após a melhora da pandemia em países europeus, além de as projeções da Fitch Ratings indicarem que apenas esse segmento será capaz de retornar a níveis ‘pré-Covid’ em 2022.”

Recentemente, a concorrente Blue Fit também protocolou um pedido de IPO na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Criada em 2015 sob a marca Health Place, a Bluefit conta hoje com unidades próprias e franquias em 15 estados brasileiros, além do Distrito Federal. Perguntado sobre diferenciais da Smart Fit, Corona ressaltou o grande número de clientes por loja, consistência do modelo de negócios e foco em musculação, exercícios cardiovasculares e ginásticas.

“Devemos ter 30% a 35% mais clientes por loja, além de um processo estruturado de formatação de unidades. Unificamos processos de atendimento, layout e aplicativo em quase mil lojas, e medimos métricas como recorrência e NPS. Também sou contra a grande diversidade de exercícios. Quando você coloca jiu jitsu e as pessoas não querem fazer, por exemplo, você ocupa muito espaço e gasta com treinamento do professor e indumentária específica. E nosso negócio é de faturamento por metro quadrado”, diz Corona.


Desemprego, pouca renda e variantes x internacionalização

Mesmo com o avanço da vacinação contra Covid-19, diversos países estão preocupados com o avanço das variantes do novo coronavírus, como a Delta. A Smart Fit está monitorando o avanço das mutações. “O maior impacto das variantes aparecem em grupos de pessoas que não tomaram nenhuma vacina. Sim, é uma preocupação.”

No Brasil, soma-se um contexto de alto desemprego e perda de renda. “Algumas regiões se beneficiaram da alta das commodities e não foram tão afetadas, como o Centro-Oeste. Em geral, porém, a renda do brasileiro não aumenta no mesmo passo da inflação e o desemprego de fato impacta na operação. Em 2009, cobrávamos R$ 69,90 por mês num plano Black. Hoje, cobramos R$ 109,90. Sabíamos que não dava para aumentar acompanhando a inflação, e que captaríamos mais gente dessa forma”, diz Corona. O CEO também enxerga um movimento de migração de consumidores de academias mais premium, assim como uma redução na oferta geral de academias por conta do fechamento de operações pequenas durante a pandemia.

Uma forma de mitigar tais efeitos é diversificar a operação geograficamente. Hoje, mais de 40% da receita da Smart Fit está fora do Brasil. Corona estima que essa divisão fique meio a meio nos próximos anos. “A América Latina tem a característica de que uma hora um país está bem enquanto outro não está. Temos 13 alternativas, que permitem rebalanceamento de investimentos diante de um estoque disponível de imóveis.”


Planos de expansão

A Smart Fit considera que o mercado latino-americanos de academias tem baixa penetração e é fragmentado. Segundo seu prospecto, o mercado de fitness latino-americano cresceu a uma taxa anual média de 7,1% em número de clientes entre 2010 e 2019, chegando a 20,8 milhões de clientes. Naquele ano, a penetração do mercado de centros de exercícios no Brasil, no México e na Colômbia era de 4,9%, 3,3% e 2,1% respectivamente. Nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Alemanha essa mesma penetração era de 21,2%, 15,6% e 14,0%.

Segundo Corona, a Smart Fit detém hoje cerca de 15% do mercado brasileiro de academias, e 13% do mercado latino-americano. Essa participação deve crescer entre 2% e 3% ao ano com a abertura de novas lojas. Foram 53 unidades entregues no segundo trimestre de 2020, número que superou o total de academias abertas em 2020 (74).

“O plano apresentado é de abrir 200 unidades por ano. Mas estamos calmos no momento, não queremos ser taxativos. Temos capacidade de execução em condições normais de temperatura e pressão, mas imagina que vem uma terceira onda da pandemia”, reflete Corona.

Em receita líquida, a diferença entre os segundos trimestres de 2020 e de 2021 foi de 410%, indo de R$ 67 milhões para R$ 343 milhões. Vale lembrar que, no segundo trimestre de 2020, alunos da Smart Fit foram isentados do pagamento das mensalidades enquanto as academias estavam fechadas. Mesmo assim, os R$ 343 milhões ficaram abaixo dos R$ 372 milhões vistos no primeiro trimestre deste ano e dos R$ 386 milhões vistos no último trimestre de 2020. O terceiro trimestre deste ano deverá ter apenas períodos em que as academias ficaram de portas abertas.

O prejuízo no segundo trimestre ficou em R$ 175,2 milhões, ante R$ 272,2 milhões no mesmo período de 2020. No primeiro trimestre deste ano o prejuízo foi menor, ficando em R$ 144,7 milhões. Corona credita o prejuízo ao foco da Smart Fit em continuar expandindo seu número de academias.

A Smart Fit está usando a maioria dos recursos captados em sua estreia na bolsa, cerca de 70%, para expandir sua base de clientes na América Latina. Serão três frentes de investimento: amadurecer academias já inauguradas; aumentar o número de academias por crescimento orgânico; e aumentar o número de academias por aquisições.

Em termos de expansão orgânica, o grupo deve focar em abrir unidades nos 13 países em que já opera, como Brasil e México. Esses países representam 96,4% do mercado latino-americano, segundo o prospecto da Smart Fit. As unidades devem ser abertas em praças ainda não alcançadas pela companhia, ou próximas a unidades que tenham demanda suficiente para justificar outras academias.

“O foco maior de crescimento continua em cidades de grande porte, com população acima de 1 milhão, e de médio porte, com população entre 300 mil e 1 milhão de habitantes. Um foco de crescimento para o futuro seriam cidades de pequeno porte, entre 100 e 300 mil habitantes, em que também há espaço para crescimento. A Smart Fit já está presente em 79% e 61% das cidades acima de 1 milhão de habitantes e entre 300 mil e 1 milhão de habitantes respectivamente”, disse o grupo em seu prospecto.

A companhia também disse que poderia se valer de aquisições pontuais, “caso identifique oportunidades interessantes para complementação de sua base atual de academias, mantendo a disciplina na seleção das empresas alvo e buscando principalmente a conquista de pontos comerciais atrativos, de maneira consistente e complementar ao vetor principal de crescimento orgânico”. A pandemia teria facilitado os termos de aquisições com outras academias, que depois têm seus imóveis convertidos para o padrão da Smart Fit. Corona negou rumores de mercado de que a Smart Fit estaria negociando a aquisição da Bodytech.

Outra frente de expansão é o investimento em fitness digital. A Smart Fit está focando especialmente na Queima Diária. O grupo vai inaugurar produtos e serviços em categorias como luta, dança e spinning; investir em melhoria das plataformas digitais; ampliar a estratégia de marketing digital; e expandir a operação da plataforma para o restante da América Latina.

O grupo Smart Fit fechou o segundo trimestre deste ano com 2,381 milhões de alunos nas academias e 435 mil alunos exclusivamente digitais. A frente virtual apresentou expansão de 15% sobre os números vistos no final de 2020.

Fonte: Infomoney
Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 24 de agosto de 2021 às 10:58


Em 2020, 57% dos compradores digitais brasileiros fizeram pelo menos uma compra no exterior; melhores preços e variedade de produtos são os benefícios mais atraentes.

O que sites estrangeiros oferecem de diferente para os brasileiros?
Shein, Aliexpress, Shopee, Amazon, E-bay, Mercado Livre. Se você nunca comprou um produto importado em sites estrangeiros como estes, certamente, conhece alguém que já se aventurou no universo das compras internacionais.

De acordo com o relatório Comércio Sem Fronteiras 2021 (Borderless Commerce Report), realizado pelo PayPal, 57% dos brasileiros fizeram pelo menos uma compra no exterior no último ano. Melhores preços e variedade de produtos são os principais motivos que os levam a gastar dinheiro fora do e-commerce brasileiro.

Entenda, a seguir, qual é o perfil desses consumidores, quais são os itens mais buscados por eles e as alternativas para as empresas nacionais se tornarem mais competitivas e direcionarem parte dessa demanda para seus negócios.


Sites estrangeiros X e-commerce nacional: um panorama do consumo brasileiro

O consumo online – nacional e internacional – atingiu números recordes no último ano, impulsionado pela pandemia e pelas regras de isolamento social.

Para se ter uma ideia, um levantamento feito em parceria entre o PayPal Brasil e a BigDataCorp., intitulado Perfil do E-commerce Brasileiro 2021, apontou um crescimento de mais de 22% no número de e-commerces no Brasil nos últimos 12 meses. E, antes disso, na edição do ano passado, o crescimento havia batido os 40%. Em números absolutos, isso representa um aumento de 900 mil lojas online em julho de 2019 para quase 1,6 milhão em julho deste ano.

“Os brasileiros sempre foram muito ativos na internet por meio das redes sociais e, nos últimos anos, vimos isso se refletir também nas compras online, que vêm se tornando um hábito. O avanço dos smartphones, a ampliação de formas de pagamento e a popularização dos apps tornam essa experiência cada vez mais simples e rápida”, avalia Leonardo Sertã, head de Desenvolvimento de Mercados do PayPal para a América Latina.

E para quem está espantado com os números referentes ao crescimento nos últimos anos, saiba que o mercado ainda está em fase embrionária e que há bastante espaço para ampliar essa digitalização: o e-commerce, historicamente, costumava ter uma participação pequena, respondendo por cerca de 4% das vendas totais no País.

“O que vimos no decorrer dos últimos 15 meses, desde o começo da pandemia, foi uma explosão do uso de meios de pagamento online no País. Também acompanhamos um crescimento gigantesco no número de lojistas, sejam eles micros, pequenos, médios ou grandes, investindo no ambiente digital. Isso se deveu, basicamente, ao distanciamento social imposto pela pandemia e à restrição do acesso ao comércio físico”, justifica Leonardo Sertã.

As compras em sites estrangeiros também são cada vez mais frequentes entre os brasileiros. Segundo o relatório Borderless Commerce Report 2021 do PayPal, em 2020, 57% dos compradores digitais brasileiros fizeram pelo menos uma compra no exterior.

E mais: esses consumidores gastaram mais do que aqueles que somente compraram no mercado doméstico, apesar das campanhas nacionais e do desejo de ajudar as pequenas empresas e comprar no comércio local, observado em vários países. O brasileiro é um entusiasta das compras online no exterior e a pandemia acentuou esse gosto.

Em 2020, 57% dos compradores digitais brasileiros fizeram pelo menos uma compra no exterior, segundo nosso estudo. Deles, 78% usando smartphone.

“Agora vemos que, o que começou como uma alternativa para minimizar riscos de contágio, ganhou ares de atividade permanente, com o fortalecimento do e-commerce nacional e através das fronteiras. É um mercado que vem se tornando acessível”, avalia o head de Desenvolvimento de Mercados do PayPal para a América Latina.


“Não tem no Brasil, meninas”

A frase que se popularizou na boca de blogueiras brasileiras e virou meme na internet é um dos principais motivos que levam consumidores brasileiros a recorrer a sites estrangeiros na hora da compra.

Segundo o Borderless Commerce Report 2021 do PayPal, 29% das pessoas que compram em sites estrangeiros buscam acesso a produtos indisponíveis, seguido de 32% que querem descobrir produtos novos e interessantes e 62% que buscam melhores preços.

Esses consumidores, têm idade e perfis variados: 29% têm entre 29 e 34 anos de idade; 22% entre 35 e 44 anos, e 21% entre 18 a 24 anos. Eles procuram, principalmente, itens de vestuário (33%), eletrônicos (22%) e cosméticos (19%).

“Os principais países que venderam para brasileiros foram China (com 56% de respostas dos entrevistados), Estados Unidos (com 26%) e Japão (com 7%). A oferta de valor do comércio eletrônico e a confiança nas ferramentas de segurança e nos pagamentos digitais, com o uso de carteiras digitais, contribuem para essa expansão”, avalia Leonardo Sertã.

O PayPal participa bem de perto desse crescimento digital, trazendo toda a expertise de pagamentos para ajudar empresas de todos os tamanhos a expandirem seus negócios no Brasil e no exterior. E vemos essa aceleração se refletindo do nosso lado também: nossa operação por aqui cresceu mais de 25% em número de contas ativas no decorrer do último ano, chegando a 5,5 milhões de usuários da carteira digital.


Estratégias para tornar o e-commerce brasileiro competitivo

Apesar de ter preços mais competitivos e variedade de produtos, sites estrangeiros precisam lidar com a insegurança do consumidor brasileiro e com problemas de logística. Segundo o Borderless Commerce Report 2021, ainda há um déficit de segurança/confiança por parte dos consumidores para que se tornem compradores regulares cross-border.

Outro ponto importante são os longos prazos de entrega, que são um obstáculo adicional às vendas internacionais. Investir nestes aspectos pode ser uma estratégia interessante para o marketplace brasileiro manter-se competitivo no mercado.

“O marketplace brasileiro vem se atualizando de forma impressionante no decorrer dos anos. Estamos vendo um fortalecimento dos grandes players nacionais, puxados por grandes varejistas, com mais robustez tecnológica, experiência do usuário e agilidade na logística. E nesse ponto da velocidade de entrega, a vantagem histórica sempre esteve ao lado das plataformas nacionais, embora os estrangeiros venham, cada vez mais, ampliando sua presença local”, avalia o head de Desenvolvimento de Mercados do PayPal para a América Latina.

Confira, a seguir, 6 estratégias importantes para manter a competitividade dos marketplaces brasileiros.

1 – Invista em pós-venda
Acompanhar a jornada do cliente, buscando conhecer sua satisfação com o item adquirido e fidelizá-lo é um diferencial a ser trabalhado por sites nacionais, que conseguem desenvolver essa relação de proximidade com maior facilidade.

2 – Aposte em variedade de pagamento
“Oferecer diversas opções de pagamento, incluindo as carteiras digitais, que se tornaram essenciais no decorrer do último ano e vieram para ficar, também é importante. No caso do PayPal, nossa plataforma também permite compra online com cartão de débito, o que facilita ainda mais a vida de quem vende e melhora exponencialmente a experiência de compra de quem pagava com boleto, por exemplo”, pontua Leonardo Sertã.

3 – Esteja presente nas redes sociais
Atualmente, mais do que uma forma de passar o tempo, as redes sociais são ferramentas importantes para empresas do mundo todo. Por meio delas é possível – além de vender produtos e serviços – conhecer melhor seus clientes, criar uma relação de proximidade e atender suas dores e desejos.

4 – Sites responsivos
Ter sites responsivos, que proporcionem uma experiência de compra eficiente para diferentes tipos de aparelhos eletrônicos – computadores, tablets e celulares – é fundamental.
“Aliás, a responsividade do site do lojista, ou seja, sua capacidade de se adaptar a qualquer tela, é fundamental em países como o Brasil, em que milhões de potenciais consumidores só acessam a internet via smartphone”, avalia head de Desenvolvimento de Mercados do PayPal para a América Latina.

5 – Entrega rápida
Quem compra de sites estrangeiros sabe que a demora – e até a incerteza – na entrega é, de fato, uma das etapas mais desanimadoras. Por isso, investir em entrega rápida é uma estratégia capaz de tornar sites nacionais ainda mais competitivos.
“Se no quesito “preço”, dependendo do produto, é complicado competir com os marketplaces asiáticos, por outro lado, os players nacionais estão mais bem posicionados e integrados no ecossistema, o que garante entregas mais rápidas. Maior capilaridade nos pontos de distribuição e parcerias para integrar o chamado “last mile” na cadeia também são, hoje, diferenciais para reduzir o tempo de entrega para questão de horas (uma tendência que está se popularizando)”, pontua Leonardo Sertã, que completa: “No mercado brasileiro, isso faz muita diferença, e já estamos vendo o tradicional crediário migrar para o mundo das compras online”.

6 – Conheça seus consumidores
Ninguém entende melhor do Brasil que o brasileiro. Essa frase faz todo sentido quando a intenção é aumentar a competitividade do marketplace nacional em relação ao consumo internacional.
“Os players nacionais saem na frente no conhecimento de seus consumidores, pois têm acesso a mais dados/informações, dada sua integração com varejistas, financeiras, bancos etc. Isso permite segmentar melhor as ofertas e também ajuda as empresas a conceder condições de crédito especiais”, pondera o head de Desenvolvimento de Mercados do PayPal para a América Latina.

Fonte: Consumidor Moderno