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Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 25 de maio de 2021 às 10:22


Não é novidade dizer que redes sociais como WhatsApp, Instagram e Facebook foram essenciais para a continuidade das vendas do varejo durante a pandemia. O uso dessas ferramentas se mostra vital para que os negócios possam, mesmo que longe de recuperar as vendas do passado, ao menos minimizar os impactos de permanecer com a loja física fechada.

Se muita gente “improvisou” a venda nessas plataformas durante os primeiros impactos da pandemia, buscando vender de qualquer jeito e com qualquer esforço, a situação atual do varejo (que pode permanecer por todo o ano) está levando as empresas a adotarem soluções cada vez mais adequadas de comunicação e vendas, buscando otimizar seus resultados.

A busca pelo WhatsApp, por exemplo, não é à toa. Mais de 93% dos brasileiros utilizam o aplicativo ao menos uma vez por dia, e ele se encontra instalado em mais de 99% dos celulares, segundo pesquisa da Panorama Mobile Time/Opinion Box. Ou seja, é uma ferramenta de comunicação que já está na mão do cliente, basta apenas encontrar os melhores caminhos para se conectar com ele.

Mas quais são eles?


1. A comunicação não deve ser massificada

A lista de transmissão, embora uma opção prática na hora de enviar mensagens promocionais, já é algo tão ruim em resultados quanto o velho disparo de mensagens spam via e-mail. Em vez de enviar mensagens de maneira massificada, procure orientar seus vendedores a se comunicarem de forma mais personalizada. Quanto mais o cliente entender que está recebendo uma mensagem direcionada exclusivamente a ele, maiores serão as chances de receber uma resposta positiva. Afinal, quantas mensagens de texto ou imagens nos são encaminhadas diariamente e nem sequer são abertas? Acredite, os clientes têm a mesma percepção.


2. Colete e gerencie informações de seus clientes

Para saber quem compra e como compra com você, o CRM ou um sistema que lhe ajude a registrar e gerenciar esses dados é essencial para fornecer insights para a tomada de decisão. E se antes apenas um caderninho de anotações ou um simples Excel dariam conta do recado, hoje o varejista precisa estar atento à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), evitando multas com o mal uso de dados de seus clientes.


3. Catálogos digitais interativos

Ao enviar um catálogo para o seu cliente, evite mandar um PDF com dezenas de páginas, tal como na versão impressa. Além da visualização ser difícil nos telefones móveis, o cliente precisa sair da plataforma, navegar e depois retomar o contato para seguir com a compra. Links que direcionam para catálogos interativos digitais, hotsites ou mesmo uma página exclusiva de seu site podem aumentar consideravelmente a taxa de conversão e os resultados.


4. Links nas redes sociais

Embora boa parte das redes sociais já comece a criar ferramentas próprias que possibilitem a venda de produtos diretamente no Instagram e Facebook, muitas empresas têm utilizado agregadores de links, como o Linktr.ee ou o Biolinky.co para direcionar aos seus catálogos digitais, marketplaces ou páginas especiais de seus sites, realizando a venda diretamente para seus clientes.


5. Links de pagamento


Se no e-commerce já há um gap enorme entre a escolha dos produtos e a finalização da compra – muitos se assustam com questões de frete ou falta de parcelamento, por exemplo -, as vendas no WhatsApp ou redes sociais precisam buscar alternativas que facilitem a jornada do consumidor, evitando atritos. Oferecer pagamentos simplificados, usando links para pagamento ou soluções como o Pix, pode evitar que seu cliente desista da compra neste momento crucial para o varejista.


6. Mais que um canal de vendas, um canal de comunicação

O mais importante é entender que, embora muitas empresas tenham aderido às redes sociais só após o início da pandemia, elas não devem ser observadas somente como uma ferramenta de vendas. Para o consumidor, esses canais também servem para se comunicar com a marca e, portanto, seu atendimento deve estar adequado a essa expectativa. Uma mensagem no WhatsApp, por exemplo, não pode levar horas para ser visualizada e respondida, correndo o risco de perder o cliente.

Ainda estamos passando por um cenário incerto, com as lojas físicas alternando entre abertura e fechamento de acordo com os acontecimentos em cada cidade. Por isso, o varejo não pode apenas sentar e esperar pela normalização e deve procurar mais do que apenas se digitalizar, mas criar o máximo de oportunidades e resultados com as ferramentas disponíveis para vender mais nesse momento.

Fonte: FalandodeVarejo
Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 25 de maio de 2021 às 09:57


Não é mais novidade dizer que o e-commerce cresceu durante a pandemia, uma série de pesquisas e estudos destacam como esse aumento foi expressivo. O que chama atenção, vale dizer, é a quantidade de novas lojas no comércio eletrônico e como elas têm lidado com as vendas ao passar do tempo. Em datas sazonais, por exemplo, é preciso ter uma estratégia para ficar à frente da concorrência.


Seja o Dia das Mães, Pais, Namorados, Páscoa ou Natal, as datas comemorativas costumam trazer bons períodos de venda para o varejo eletrônico, ainda mais nos últimos 13 meses, afetados pela isolamento social. Mas será que o seu e-commerce tem o que é necessário para se destacar nessas épocas?

Clovis Souza, CEO da Giuliana Flores, destaca que o principal é estar bastante alinhado com o segmento: “Datas sazonais existem aos montes; se olhar o calendário mais detalhado, verá que alguns dias têm três ou quatro comemorações simultâneas. A dica principal não poderia ser outra que não esta: tenha muito cuidado com o que a sua marca vai comemorar”, explica.

Pensando em atender a nova demanda, Clovis separou cinco dicas para vender bem no e-commerce em datas sazonais.
Confira:

1. Aderência ao segmento

Ainda que algumas das datas sejam comuns, como Dia das Mães, Pais, Namorados, Natal e Páscoa, há ocasiões em que um determinado segmento se sobressai em relação a outros. “Por um lado, existem as chamadas ‘datas de varejo’, que são comuns a todas as marcas. Porém, há outras que fazem mais sentido para um segmento do que para outro, por exemplo, o Dia do Geek, que faz todo o sentido para livrarias e cinema, mas pouco para um supermercado”.

Ele comenta, ainda, que é de suma importância se manter fiel aos ideais da marca antes de pensar na adaptação às datas. “Tenha aderência ao segmento, ao seu consumidor e principalmente ao que a empresa oferece para o mercado.”

2. O cliente está no centro em todos os momentos

Lembrar-se da centralidade do cliente é um ponto chave para o sucesso de um negócio. A demanda do consumidor, hoje, é personalização, é perceber que ele está no controle. “Se a data for importante para o seu segmento, faça algo que enalteça primeiro as pessoas, depois a marca e por fim faça uma venda. Criar uma promoção de 10% no Dia das Mães, que é uma data tradicional de vendas, por exemplo, é válido. Enalteça a pessoa, ou as pessoas, depois a sua marca e por fim algo que seja estímulo de venda, este com o menor dos pesos”.

3. Prepare-se para as datas sazonais

Vir com algo de última hora já é algo que comprovadamente não dá certo. “As grandes datas sazonais têm meses de preparação. Para o Dia dos Namorados, por exemplo, tem empresa que se prepara em abril”, ressalta Souza. Sendo assim, é necessário assumir uma postura organizacional logo no início do ano e decidir quais serão as datas escolhidas para o comércio.

“Essas grandes datas foram criadas para ampliar as vendas, e as pessoas sabem tanto disso que as esperam para comprar algo que precisam. A preparação passa pelo conceito de campanha, setup nas ferramentas, criação, textos para assessoria de imprensa, um estoque maior de produtos e logística que precisa ser reforçada”.

4. Planejar as entregas é fundamental

Um ponto de destaque para a boa experiência do cliente é fornecer uma entrega adequada e em tempo justo. “Se o produto é perecível, o planejamento precisa ser ainda mais detalhado, ou se a empresa promete entrega rápida, a logística precisa de algo a mais do que reforço: precisa de um planejamento de rotas mais efetivo”.

É necessário adequar as entregas ao produto e garantir que ele chegue as mãos do cliente no tempo que ele precisa. “Existem produtos não perecíveis, como geladeiras, que, se não forem vendidas em maio, não chega a ser um problema. Porém, há produtos, como flores e comida, que se não forem vendidos no dia seguinte podem ser jogados no lixo, o que é literalmente jogar dinheiro fora e desperdiçar o tempo que se ficou planejando tudo aquilo.”

5. Faça por vontade e não por obrigação

Outro destaque que Souza faz está relacionado à honestidade da loja com o cliente. Quando feito por obrigação, o consumidor inevitavelmente percebe e pode ter sua experiência prejudicada. “Não use a data sazonal para se promover, ou fazer apenas porque o mercado está fazendo. Não. Nenhuma empresa se destaca no mercado copiando o que os outros fazem. Faça porque é verdadeiro, genuíno e está dentro do propósito da marca. Se possível, traga as pessoas da empresa para as campanhas. Isso agrega uma boa reputação, pois mostra a empresa dando importância aos colaboradores”.

Fonte: Novarejo