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Estratégia & Marketing Postado em quinta-feira, 26 de outubro de 2017 às 08:02
Quais novas tecnologias a sua empresa tem se preparado para adotar em até 10 anos? Se a sua resposta demorar mais do que alguns minutos para vir a sua cabeça, esqueça. Precisamos falar das tecnologias emergentes, as que terão forte impacto na economia do futuro, mas que ainda não se consolidaram hoje no mercado.

No Brasil espera-se que sete tendências ganhem forças nos próximos anos impulsionadas por startups que usam tecnologias de inteligência artificial, realidade virtual e aumentada, big data e analytics, blockchain, smart cities, drones e Internet das Coisas (IoT).

Cenário atual

Levantamento feito pela Liga Ventures chamado de Liga Insights Emerging Technologie mostrou como o País está se preparando para a adoção dessas novas tecnologias. Segundo o estudo, hoje é 193 startups brasileiras trabalhando com alguma dessas tecnologias.

Ainda conforme o levantamento, metade dessas startups surgiram nos últimos sete anos, impulsionada pelo amadurecimento da tecnologia no mundo.

Quando separadas por região, São Paulo continua sendo o hub, concentrando 48% dessas startups, seguido de Minas Gerais (14%) e Santa Catarina (10%), todas elas possui um ecossistema que ajuda as startups a se desenvolverem como investimentos, mão de obra e laboratórios de ponta.


Conheça quais tipos de startups devem decolar nos próximos anos:

1. Inteligência artificial (AI), Machine Learning, Deep Learning e Chatbots

Startups que utilizam soluções com computação cognitiva para dados e informações vão ser as mais requisitadas. Elas ajudarão as empresas a identificar e processar padrões, imagens, além de reconhecimento de fala, movimentos, linguagens, conversas entre outros.

2. Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR)

Se você acha que está difícil separar o mundo físico do online, não imagina o que acontecerá nos próximos anos.

Quando as tecnologias de realidade aumentada e virtual estiverem mais maduras, startups que desenvolvem soluções e equipamentos que permitem interatividades entre os dois mundos por meio de tecnologias de projeções vão conquistar o mercado.

Elas vão ajudar as empresas a ampliar, criar ou reproduzir a sensação de realidade em tempo real.

3. Big Data e Analytics

As startups de coleta e análise de dados já são muito usadas pelas empresas, mas o potencial delas está longe do fim. Com suas plataformas e soluções, vão ajudar as companhias a reunirem, organizarem e estruturarem grande volume de dados. Com isso, será possível tomar decisões mais assertivas e muito menos tempo.

4. Blockchain

A tecnologia por trás das criptomoedas, o blockchain é uma das principais apostas revolucionárias para os mercados. Com um sistema todo inovador e aberto, a plataforma tem protocolos de confiança, segurança, certificação e validação de transações ou processos que ainda são pouco usados. Além, é claro, das criptomoedas que também ainda não decolaram.

5. Cleantechs e Smart Cities

Você já ouviu falar nas Cleantechs? São startups com produtos e serviços desenvolvidos com o objetivo de melhorar a produtividade, performance, operação e eficiência, enquanto reduzem custos, facilitam processos, diminuem desperdícios, tudo isso de forma sustentável.

É nesse cenário que também surgem as startups de smart cities, com aplicações para melhorar as cidades de maneira inteligente e conectada.

6. Drones e VANTs

As startups mais procuradas no futuro próximo também estão olhando para o céu. Elas oferecem sistemas que usam Drones e VANTs para mapeamento, fabricação de equipamentos, inteligência espacial ou de educação na área.

7. Internet das Coisas (IoT)

Entre as tecnologias mais esperadas está a Internet das Coisas que irá conectar objetos para conversar entre si sem a interferência de humanos. As startups que apresentam soluções com conectividade de objetos com a internet, cuja tecnologia embarcada coleta e transmite dados é atualmente a preferida das startups brasileiras.

Fonte: Novarejo
Estratégia & Marketing Postado em quinta-feira, 26 de outubro de 2017 às 07:52
O mundo jamais foi capaz de gerar uma quantidade tão grande de dados a um ritmo tão acelerado como agora. Basta dizer que seriam necessários somente dois anos para que fosse criado um volume de dados equivalente a 90% de todo o estoque acumulado pela humanidade até hoje. Se por um lado esse mar de dados é uma fonte inesgotável de informações preciosas para as empresas, por outro impõe um desafio enorme: é preciso que eles gerem insights que agreguem, de fato, um valor estratégico para os negócios.


É aí que entra o chamado advanced analytics, análise de dados que garante, a partir da extração de insights e padrões, maior previsibilidade de acontecimentos, contribuindo para uma definição mais assertiva de ações a serem adotadas pelas organizações. Especificamente no varejo, por exemplo, o advanced analytics pode ser aplicado para otimização do sortimento, da segmentação e da fidelização de clientes, gestão de estoque, publicidade em tempo real e envio de mala-direta customizada com o próximo produto a ser comprado por determinado consumidor.

Do branding às funções de suporte, tecnologias disruptivas viabilizam a utilização de advanced analytics em toda a cadeia de valor do segmento, passando por sortimento, preços e promoções, relação com fornecedores, compras e armazenagem e operações de loja on-line e off-line. Apenas para citar alguns casos de uso, vemos análises que auxiliam em atividades como otimização de preços, gestão de informações sobre produtos, reabastecimento automatizado, gestão de caixa, utilização de robôs para a limpeza das lojas, sistemas de pedidos por voz e digitalização das finanças.

Os resultados são comprovados: de acordo com pesquisa da McKinsey, empresas com amplo uso de analytics e big data superam seus concorrentes em termos de lucro, vendas e retorno sobre investimentos. O levantamento mostra, no entanto, que os principais obstáculos à sua adoção pelas empresas são: falta de entendimento sobre como utilizá-los, ausência de recursos gerenciais, escassez de habilidades internas e incapacidade de obtenção de dados.

De fato, devem ser introduzidas nas empresas novas funções e capacidades para que o potencial de advanced analytics seja plenamente alavancado – incluindo a contratação de cientistas de dados, desenvolvedores de analytics, arquitetos de solução e tradutores das necessidades do negócio, além do próprio líder de analytics.

Para tanto, é preciso que haja consciência de que advanced analytics é um assunto de negócios por excelência. Isso significa que a gestão das companhias deve abraçar essa causa e desdobrá-la em ações concretas não apenas em um departamento isolado de análise, mas em toda a organização em que os insights serão aproveitados. Só assim será possível implementar as iniciativas necessárias para tornar o uso de advanced analytics uma realidade.

Fonte: Novarejo