Notícias


Estratégia & Marketing Postado em quarta-feira, 19 de julho de 2017 às 18:17
Todos querem ganhar vantagens ou novas fronteiras quando se trata de negócios. Mas como obtê-las? Como chegar à frente? Esse é o debate que o consultor Alan Lewis, sócio e diretor-geral do escritório de Boston da L.E.K. Consulting, se dedica há 12 anos. Lewis auxilia empresas a identificar oportunidades de crescimento. Em seu mais recente livro Edge Strategy ele desenvolve a ideia de que os líderes não devem focar exclusivamente na atividade fim, mas sim identificar oportunidades de crescimento na fronteira de seus negócios

Lewis explica que as fronteiras funcionam como o limite que separa a área de atuação de um negócios e onde ele não atua, mas poderia vir a atuar. Para ele, essas fronteiras não são necessariamente visivéis e claras. “Ao olhar o horizonte, quem tem certeza onde é o ponto exato em que o oceano termina e o céu começa? Na estratégia de negócios as fronteiras são essa linha tênue”.

O consultor destaca que raros são os negócios que conseguem definir exatamente onde o produto está posicionado, que tipo de valores ele entrega ao cliente e em que outros mercados os consumidores aceitam a atuação dele. “Para nós a oportunidade de negócios – a fronteira – reside exatamente nessa ambiguidade. Trata-se de um área nebulosa, porém familiar, em que um negócio pode sair da sua zona de conforto e expandir para outras fronteiras. É uma forma de alavancar os ativos já existentes”. Alan Lewis ressalta três tipos de fronteiras mais comuns:

Fronteiras em que a empresa e seus clientes se encontram. De todas as atividades administradas pela organização está, certamente, é a que mais gera rendimentos. Mas como mencionado essa linha tênue entre produtos e serviços são imprecisos. Empresas frequentemente interpretam erroneamente os desejos de seus clientes, assim como os consumidores também podem mal interpretar as intenções das companhias ao reposicionarem seus produtos e serviços. Por isso, Lewis afirma que deve-se tomar todo cuidado ao avançar essa fronteira. Ele destaca como um case de sucesso dessa fronteira parques temáticos e cruzeiros que vendem experiências extras que não estão inclusas no ticket de ingresso dessas atrações.

O componente temporal dessa interação cria sua própria fronteira. O relacionamento com clientes abrange boa parte da experiência do negócio e é preciso entender o momento em que o consumidor observa o valor do avanço da fronteira. Vejamos o caso da Whole Foods Market, eles perceberam que a experiência de compra de seu consumidor não estava completa. O cliente comprava, por exemplo, uma alface que teria de ser lavada e cortada na casa deste consumidor. A Whole Foods Market pensou, então, porque não agregar valor ao produto? E se o mercado já fornecesse a hortaliça lavada, cortada e até eventualmente temperado. Esta visão simples permitiu a transformação de um item de produto de commodities para um alimento preparado altamente lucrativo. Ajudar o consumidor no seu cotidiano foi uma maneira encontrada por empresas como Whole Foods Market de transformar sua economia e aprimorar o relacionamento com o cliente.

As fronteiras dos ativos, tangíveis e intangíveis. Os parâmetros que descrevem o que faz parte do core business de uma empresa e o que não faz parte são muito vagos. De forma que as fronteiras dos próprios ativos criam oportunidades. A Toyota tem um case interessante relacionado a esse tipo de fronteira. A multinacional fabricante de carros usa a tecnologia que instalou em todos os carros vendidos no Japão para produzir dados que alimentam seu serviço de GPS a bordo. Isso permitiu que a Toyota lançasse uma nova empresa que oferecesse serviços de telemática de tráfego para empresas e municípios em todo o Japão usando esses dados dos usuários Toyota.

Fonte: HBRB
Estratégia & Marketing Postado em quarta-feira, 19 de julho de 2017 às 18:07
O marketing mudou. Você já se tocou? Usuários ávidos por conhecimento influenciam, cada vez mais, o modo de fazer marketing hoje e, por tabela, o modo de as novas empresas crescerem. Alguns empreendedores se tocaram disso e estão se beneficiando, mas a maioria ainda não sabe a oportunidade que vem perdendo.

Quer recuperar o tempo perdido? Seleciono quatro tendências que ajudam a entender melhor como anda o marketing de conteúdo aqui no Brasil e, depois, detalho as quatro maneiras como a ferramenta marketing de conteúdo ajuda seu negócio.

TENDÊNCIAS
1. O cenário já mudou – mesmo
Por que sobrecarregar a caixa de mensagens dos usuários com spam e publicidade não dá resultados? Porque os usuários querem receber conteúdo com qualidade, ter um relacionamento mais personalizado, entender que não são apenas mais um número para a empresa.

Isso é que faz o marketing de conteúdo ganhar grandes proporções. Nos Estados Unidos, cerca de 93% das organizações já usam as estratégias de marketing de conteúdo, segundo o Content Marketing Institute. Em escala menor, aqui no Brasil esse percentual gira em torno de 69%.

2. Com quem fazerComo fazer? O primeiro passo é montar uma equipe que possa produzir o conteúdo. Eu sei; não é fácil manter profissionais dedicados só ao marketing em empresas iniciantes e pequenas, mas aliar mão de obra interna a produção de conteúdo terceirizado pode ser ótima alternativa.

Segundo pesquisas, combinar equipe interna com serviço terceirizado é o melhor caminho; empresas que fazem isso se consideram mais bem-sucedidas em 69% dos casos.

3. Resultados mandam
Quanto a produção de conteúdo custará? De acordo com pesquisas, 70% das empresas investem até 24% de seu orçamento total em marketing de conteúdo, mas esse valor pode variar de acordo com as estratégias que vão ser implementadas.

No entanto, aquelas que investem mais de 25% consideram-se mais bem-sucedidas. O melhor ao planejar o orçamento de produção de conteúdo é fazer com que corresponda de fato às necessidades de sua empresa – nada mais, nada menos.

E tão relevante quanto planejar é mensurar o retorno sobre o investimento. A pesquisa aponta que 82% das organizações que medem o ROI se consideram mais bem-sucedidas.

Por quê? Empresas que medem resultados de suas ações conseguem direcionar melhor os próximos investimentos em marketing de conteúdo, tornando-se, com isso, mais bem-sucedidas.

Antes de você, empreendedor, reclamar, saiba que não é tão difícil assim medir o ROI.

4. É mais fácil
Toda empresa precisa estar atenta às mudanças do marketing para poder melhorar seu desempenho, ninguém vai negar isso.

O que se nega, às vezes, é que as mais novas tenham condições de investir em marketing. Pois elas têm condições. E devem fazê-lo.

Aliás, para as mais novas, isso é muito mais fácil que para as já estabelecidas. As vantagens são muitas. Você está pronto para começar?

4 MANEIRAS DE AUMENTAR VENDAS
Sou cocriador de uma startup cujo negócio é o marketing de conteúdo. Eu o usei para minha empresa, a Rock Content, eu o aplico para meus clientes, eu como o assunto no café da manhã, no almoço e no jantar. Então, neste artigo, permita-me tirar algumas de suas dúvidas, que são comuns a muita gente neste momento.

Antes de mais nada, vamos explorar o conceito “marketing de conteúdo”, como o define formalmente o Content Marketing Institute (CMI), dos Estados Unidos:

“Marketing de conteúdo é uma técnica de marketing que se baseia na criação e distribuição de conteúdo valioso para atrair, engajar e converter o público-alvo de sua empresa. O objetivo de uma estratégia de marketing de conteúdo eficiente é criar um canal de relacionamento e ganhar a confiança do visitante de seu site, com o foco de transformá-lo em cliente”. Agora, simplifico um pouco a definição:

Marketing de conteúdo nada mais é do que utilizar peças de conteúdo, como posts de blog, white papers, estudos de caso e vídeos, entre outras, para gerar leads com o objetivo de vender mais e melhor, o que, no final do dia, levará seu negócio a registrar um ROI [retorno sobre o investimento] positivo.

Como o marketing de conteúdo faz isso? Educando clientes e não clientes a respeito de sua empresa. Na prática, ele faz o seguinte:

1. Cria autoridade. Que empresa não quer ser a primeira a ser lembrada quando as pessoas pensam em seu mercado? Produzir conteúdo de qualidade, que demonstre seu conhecimento e sua habilidade é uma forma fantástica de mostrar para seu cliente que você é o melhor em seu mercado. Compartilhar suas ideias, seus insights, números aos quais outras pessoas não têm acesso é uma ótima maneira de gerar mídia espontânea, ser convidado para palestras e outros eventos de sua indústria e assim atrair novos clientes. Um excelente exemplo é a SEOmoz, que poderia ser apenas mais uma das dezenas de empresas que vendem software para SEO, aquela técnica para um site aparecer melhor nas buscas dos usuários de internet. A SEOmoz tem um blog muito influente e uma bela comunidade ligada a ele. Seu pessoal educa toda a indústria, participa dos maiores eventos de SEO e está sempre entre os mais citados quando o assunto é essa técnica.

2. Ensina as pessoas sobre seu produto, serviço ou mercado. Educar seus clientes e não clientes sobre seu produto, serviço ou mercado deve ser a chave de sua estratégia de marketing e vendas. No caso de não clientes, você oferece informações que vão levá-los a perceber necessidades ou problemas que sua empresa pode solucionar, auxiliando-a a ter a credibilidade necessária para transformar um mero visitante em um cliente. No caso de clientes existentes, o marketing de conteúdo ajuda, pela constru-ção de credibilidade, a encurtar o ciclo de vendas. Quer fazer um experimento? Poste na internet um texto sobre a importância de um assunto específico para seu cliente potencial e, nesse artigo, leve-o a fazer o download de um e-book ou white paper de sua autoria que o ajude a entender como esse problema poderia ser solucionado. Em seguida, ofereça para esse prospect um estudo de caso que demonstre os motivos pelos quais sua empresa é a melhor fornecedora para as necessidades dele nesse tópico.

3. Otimiza o SEO. Todos sabem que, quanto mais conteúdo um site possui, maior a chance de ele atrair visitantes de buscadores. Uma boa estratégia de marketing de conteúdo consiste em manter seu site sempre atualizado e com conteúdo de qualidade. Isso, além de gerar tráfego, também atrai links e menções em redes sociais, fatores muito importantes para uma campanha de SEO bem feita.

4. Engaja prospects. O marketing de conteúdo, quando bem planejado, inclui interagir com os visitantes do site e manter o relacionamento. Assim, aproxima as marcas das pessoas e, por isso, torna muito mais fácil criar “defensores da marca”. Se você conversa com seu visitante e contribui para que ele se capacite em determinado assunto, você cria uma relação muito mais profunda do que se estivesse apenas utilizando a publicidade tradicional. A regra é clara: conheça melhor seu cliente e se aproxime dele. E aí, está sentindo uma coceirinha de curiosidade? Que tal testar uma estratégia de marketing de conteúdo agora?

Fonte: Revista HSM