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Estratégia & Marketing Postado em quinta-feira, 01 de agosto de 2024 às 14:32


Recompensas, milhas e outros serviços chamam a atenção dos brasileiros. Desde frete grátis a pontos que podem ser trocados por produtos, o varejo têm realizado diversas estratégias para aumentar suas vendas e conquistar o público. Nesse cenário, 84% dos consumidores afirmaram participar de programas de fidelidade, diz o estudo CX Trends 2024 da Octadesk em parceria com o Opinion Box.

Entre os principais motivos para os brasileiros se inscreverem nos programas de benefício, a facilidade de acumular recompensas ou benefícios, como milhas e outros produtos, é a que chama mais a atenção.

Além disso, descontos especiais em futuras compras também são valorizados por 44% dos consumidores, enquanto 43% valorizam o acesso a produtos ou serviços gratuitos. Já 29% gostam de brindes ou presentes e 14% apreciam acesso a eventos exclusivos.

Mahara Scholz, Head de Receita da Octadesk, explica que as empresas se beneficiam com os programas de fidelidade à medida que é possível aumentar a taxa de retenção dos clientes e estimular uma futura recompra na loja.

“Hoje, adquirir um novo cliente é muito caro. E a partir do momento que consigo vender mais para um cliente só, eu acabo criando uma margem maior sobre cada cliente, no final das contas”.

A Amazon Prime é um dos exemplos desse movimento, que além de oferecer frete grátis e serviços de streaming, realiza anualmente um evento de descontos exclusivos.

Inclusive, atualmente quase metade dos brasileiros assinam serviços premium, de acordo uma pesquisa da NielsenIQ feita em parceria com a Amazon Brasil.

Scholz salienta que os brasileiros estão acostumados com esse tipo de estratégia, pois “tem o comportamento de sempre negociar, independente do modelo”, e gostam de se sentir parte de uma comunidade, de um grupo seleto.

Segundo a especialista, o primeiro programa de fidelidade começou aproximadamente em 1981, com a American Airlines, em um momento que somente grandes corporações realizavam esse tipo de benefício.

“E agora é muito mais simples para, literalmente, qualquer empresa começar a construir seu próprio programa de fidelidade. Aconteceu a democratização do programa de fidelidade”, concluiu ela.

Fonte: CNN Brasil
Estratégia & Marketing Postado em segunda-feira, 08 de julho de 2024 às 10:55


Segundo levantamento da Central do Varejo, 46% do setor planeja adotar a tecnologia em breve.
O estudo Inteligência Artificial no Varejo, da Central do Varejo, conduzido entre abril e junho de 2024 com 307 varejistas brasileiros, revelou dados significativos sobre a adoção e o impacto dessa tecnologia no setor. De acordo com a pesquisa, 47% dos varejistas já utilizam IA, enquanto 53% ainda não implementaram essa tecnologia, mas muitos estão atentos às suas possibilidades.

Entre os que não utilizam IA, 46% demonstram intenção de adotar a tecnologia, enquanto 47% ainda estão avaliando o tema. Apenas 7% dos entrevistados pretendem continuar operando sem IA. A principal barreira identificada é a falta de conhecimento (52%), seguida pela falta de infraestrutura (26%) e dúvidas sobre o retorno sobre investimento (25%).

Para os varejistas que já incorporaram IA em suas operações, a maior parte das aplicações está concentrada em marketing e vendas. As principais áreas de utilização incluem atendimento ao cliente via chatbots (56%), criação de conteúdo de marketing (50%), personalização da experiência do cliente (36%) e análise de tendências (34%). Outros usos relevantes incluem automatização de relatórios (25%) e prevenção a fraudes (22%).

A frequência de uso da IA é alta entre os varejistas que adotaram a tecnologia, com 58% utilizando diariamente. No entanto, os investimentos ainda são relativamente modestos: 56% gastam até R$ 10 mil por ano, e apenas 24% investem acima de R$ 150 mil anualmente.

Os benefícios percebidos da IA são notáveis. A maioria dos varejistas relatou aumento de eficiência (84%) e redução de custos (42%). Além disso, 39% observaram melhorias na satisfação do cliente e 36% registraram aumento nas vendas. No entanto, um terço dos varejistas ainda não vê resultados financeiros diretos, embora mais da metade perceba uma redução de custos.

A satisfação com a IA é alta, com 89% dos usuários satisfeitos com os resultados. Entre as áreas de interesse futuro, destacam-se a geração de conteúdo para marketing e e-commerce, previsão de demanda e personalização da experiência do cliente. Para que mais varejistas adotem a IA, o estudo aponta a necessidade de soluções mais acessíveis, fácil implantação e maior clareza sobre o retorno do investimento.

O estudo conclui que a inteligência artificial no varejo brasileiro está em uma trajetória ascendente, com um grande potencial de transformar o setor, principalmente nas áreas de marketing, atendimento ao cliente e otimização de operações.

Fonte: Exame