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Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 07 de fevereiro de 2023 às 10:45


Avaliações mostram que as redes sociais digitais estão se tornando canais de venda cada vez mais populares.
Embora o crescimento ano a ano dos compradores sociais esteja diminuindo ligeiramente após um aumento de dois anos, as vendas de Social Commerce nos Estados Unidos continuarão subindo até 2025.

A Insider Inteligence/eMarketer analisou o que está impulsionando esse crescimento, quais aplicativos estão emergindo como líderes e o que os compradores sociais realmente desejam.


1. O Social Commerce está em ascensão (em mais de uma maneira)

As vendas de Social Commerce no varejo dos EUA atingirão mais de US$ 53 bilhões este ano e terão um crescimento de dois dígitos, embora lento, nos próximos três anos, atingindo US$ 107,17 bilhões em 2025.

A razão? É dupla: o número de novos compradores de comércio social (impulsionado pelo TikTok) está aumentando ao mesmo tempo que o gasto médio por usuário está aumentando.
Até 2025, mais de 114 milhões de usuários gastarão uma média de quase US$ 1.000 por ano em compras sociais.

Além disso, segundo Arthur Igreja, especialista em tecnologia, inovação e tendências, TEDx speaker e palestrante, o tipo de compra praticado por meio do Social Commerce tem tudo a ver com fluidez, ou seja, o processo de descoberta já ocorre – em grande parte – nas redes sociais, pois o usuário é impactado por um vídeo, foto ou até mesmo por um influenciador.

“Hoje, é possível continuar essa jornada dentro do mesmo ambiente on-line. Essa fluidez de não ter que trocar de tela é a maior força! Sem contar que já é um comportamento mais disseminado justamente entre a geração Z e os millennials, que são mais adeptos desse tipo de abordagem”.

Ao avaliar a pesquisa, Arthur Igreja, pontua que o estudo da Insider Inteligence/eMarketer é extremamente rico, pois mostra um crescimento, bem como outros três aspectos que são fundamentais.

Um deles é a descoberta acontecendo cada vez mais em rede social e não tanto nos buscadores. Essa força é muito presente. Outro ponto de destaque é o fato de que entre os jovens, por exemplo, os influenciadores têm um poder maior do que as próprias empresas. E isso significa um take away para as marcas e que é muito importante. Por fim, há a ascensão do TikTok não só em termos de conteúdo, mas também como um canal de venda.


2. Meta lidera o grupo, mas o TikTok está alcançando

Embora o Meta seja o líder em compradores de Social Commerce (impulsionado em grande parte pelo Instagram e Facebook Marketplace), o TikTok está chegando ao topo, superando o Pinterest no número de compradores sociais pela primeira vez este ano.

O TikTok fez vários movimentos este ano para fortalecer seus negócios de comércio social, incluindo a expansão de seu recurso TikTok Shop para empresas dos EUA e planos para construir centros de atendimento de produtos. A rede social também adicionou uma variedade de ferramentas para ajudar os anunciantes a avaliarem suas campanhas com mais eficiência.

Pensando nisso, Arthur Igreja coloca que essas plataformas são consolidadas do ponto de vista de importância, mas que ainda têm muito a crescer.
De acordo com o profissional, a Meta tem investido para melhorar essa experiência tanto no Instagram como no Facebook, para que o usuário tenha uma experiência de loja e que seja muito fluida. Idem com o TikTok. O YouTube precisa ainda evoluir nesse aspecto.

No geral, todas as redes sociais digitais, de algumas forma, estão trabalhando muito para melhorar essa jornada de venda de ponta a ponta.


3. As gerações mais jovens estão impulsionando a adoção

Como esperado, a geração Z e os millennials são os maiores adotantes do Social Commerce, com cerca de metade de cada geração fazendo compras nas redes sociais.

Quando questionados sobre o que os levou a fazer a compra mais recente nas mídias sociais, 45% dos consumidores da geração Z disseram ter encontrado produtos de que gostam, destacando o poder da pesquisa. No entanto, um terço relatou que fez uma compra porque viu um anúncio dela, mostrando que a publicidade é tão importante quanto.


4. A mudança dos comportamentos de pesquisa tende para as redes sociais

No início deste ano, o Google revelou que quase 40% dos jovens americanos (entre 18 e 24 anos) usam o TikTok e o Instagram como seus mecanismos de pesquisa preferidos.

Mas não são apenas os consumidores mais jovens: YouTube, Facebook, Instagram e TikTok foram todos listados como locais onde os consumidores americanos iniciam suas pesquisas ao fazer a compra online.

Mais uma vez, o ímpeto do TikTok continuou a ganhar velocidade ao longo do ano. Em maio, 11% dos consumidores norte-americanos afirmaram ter iniciado a busca de compras na plataforma. Em agosto, esse número havia crescido para 21%.


5. As pessoas querem comprar de marcas e varejistas, mas pode haver um ponto ideal de influenciador

Embora os consumidores de todas as gerações tenham maior probabilidade de seguir e comprar de marcas e varejistas em vez de influenciadores, o marketing de influenciadores está em ascensão, com o TikTok liderando a cobrança.

Afastando-se de celebridades com muitos seguidores, os profissionais de marketing estão obtendo sucesso com influenciadores micro (5.000 a 20.000 seguidores) e intermediários (20.000 a 100.000 seguidores), que representarão mais da metade de toda a participação no marketing de influenciadores este ano.Por que é importante saber sobre o assunto?

A adoção do Social Commerce está aumentando, mas pode não estar em sua forma final ainda. À medida que os consumidores se sentem mais à vontade para fazer compras nas mídias sociais, as marcas e plataformas precisam descobrir a melhor maneira de capturar a venda virtual.

“Está muito claro que, nos últimos anos, o olhar estava nos marketplaces, mas o Social Commerce tem uma força incrível. Sendo assim, é essencial que esteja na agenda de qualquer empresa que pretende fazer negócios pela internet não só em 2023, mas nos próximos anos”, finaliza o especialista em tecnologia, inovação e tendências, TEDx speaker e palestrante.

Fonte: Consumidor Moderno
Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 31 de janeiro de 2023 às 10:50


Entrevista exclusiva com executiva da Amazon Brasil revela que dominar a experiência digital é fundamental.

No Brasil e no mundo, o consumo digital já se tornou um hábito – principalmente depois à pandemia de Covid-19. E os dados comprovam. De acordo com a Ebit Nielsen, em 2021, o e-commerce brasileiro registrou um faturamento total de R$ 182,7 bilhões, o o que representa um crescimento de 27% em relação ao ano anterior. Ao mesmo tempo, é notável o interesse do brasileiro por consumir a partir de dispositivos móveis. Os aplicativos, é claro, também ganham espaço nesse processo.

De acordo com um estudo elaborado pela Cybersource, solução da Visa especializada em gerenciamento de pagamentos digitais, em colaboração com a PYMNTS, os consumidores brasileiros têm duas vezes mais chances de fazer compras por meio de dispositivos móveis do que de computadores: 20% dos entrevistados afirmaram ter usado canais móveis para fazer suas compras mais recentes.

E é claro que essa tendência tem sido percebida pelas empresas. “Nos últimos anos percebemos uma mudança de comportamento do consumidor. Muitos clientes compraram on-line pela primeira vez e criaram esse novo hábito”, afirma Fernanda Grumach, líder de Experiência e Compra na Amazon Brasil. “Além disso, novas categorias ganharam mais relevância no e-commerce, como produtos de rotina, presentes no Amazon Super”.

Nesse sentido, ela reforça: “A expansão de mercados, consumidores e novas tecnologias no digital mostra o quanto as experiências completas são necessárias”. Nesse sentido, de acordo com Fernanda, há duas tendências predominantes quando o assunto é aplicativo – que elas devem ganhar protagonismo nos próximos anos.Tendências e aplicativos1. Transformação da jornada

De acordo com Fernanda Grumach, a jornada deixa de depender apenas dos sites e apps das próprias varejistas e marketplaces, mas poderá ser iniciada em todo o lugar – onde o cliente estiver e quiser passar o seu tempo.

Enquanto assiste a vídeos, vê esportes, passeia com a família, utiliza mídias sociais… onde quer que aconteça a necessidade de compra, poderá começar a jornada virtual. “Na abertura da Black Friday, promovemos uma live-commerce direto do Catar, com o Fred, do canal Desimpedidos, liderando uma transmissão ao vivo de duas horas com mais seis canais, além dos canais de redes sociais da Amazon, oferecendo uma experiência de compras direto da plataforma”, exemplifica.2. Demanda por inovação contínua

Nesse caso, o objetivo é atender as necessidades do cliente, que mudam a todo momento: a tendência corresponde à transformação da experiência digital, permitindo entender mais sobre o produto, o que outros clientes acharam dele, simular o seu uso, ver vídeos e conhecer muito mais detalhes sobre o produto.

“Isso tudo é feito para dar conveniência ao cliente, o que é um ponto fundamental na cultura da Amazon: a/o cliente tem que comprar o produto que procura, que é oferecido com um preço competitivo e entrega rápida em qualquer lugar do país”, revela Fernanda Grumach.Aprimoramento de tecnologia e segurança

De acordo com a líder de experiência e compra na Amazon Brasil, a experiência do cliente é realmente muito importante para a empresa – portanto, é um ponto de partida. Logo, o foco é entregar o mais rápido possível o que o cliente precisa, onde ele quer estar. “Colocamos os clientes no centro de tudo e estamos cada dia mais rápidos e convenientes em nossas entregas para atender as necessidades do cliente”, afirma a executiva.

Por isso, ela ressalta que, na Amazon, todos os sistemas e dispositivos são desenvolvidos priorizando a segurança da informação e a privacidade de dados, trabalhando constantemente para garantir isso, tanto para os consumidores quanto para os vendedores parceiros.

A companhia trabalha com medidas preventivas e utiliza uma série de mecanismos para garantir uma operação segura, incluindo proteção física, eletrônica e processual. “Temos segurança e escalabilidade como premissas para desenvolver novas aplicações. Nossos times são treinados para considerar esses aspectos desde o início do desenho do sistema”, coloca Fernanda Grumach.

“Procuramos nos dedicar para que a segurança da informação seja coberta por todas as equipes, em todas as fases de desenvolvimento dos sistemas, desde o momento que desenhamos um novo produto, até o monitoramento do que está no ar. Para os vendedores parceiros, buscamos oferecer a melhor tecnologia para que seus negócios continuem crescendo por meio de ferramentas simples e seguras”, completa a líder de experiência e compra na Amazon Brasil.


Fidelização dos clientes e a importância da jornada virtual

A Amazon tem a ambição de entregar – em qualquer que seja a plataforma, como os aplicativos – uma experiência boa e completa ao consumidor. Isso, inevitavelmente, inclui o compromisso de inovar e entregar excelência operacional, ofertando escolha, velocidade e conveniência. Ter o cliente no centro, novamente, também é indispensável nesse sentido.

Por isso, Fernanda Grumach explica que trabalha para entender os clientes, e o que realmente interessa a eles nesta jornada de compra. A ideia compartilhada pela Amazon é sempre começar pela necessidade e benefício do cliente a fim de realizar o caminho inverso para desenvolver rapidamente estratégias e criar soluções significativas para suas vidas, especialmente no dia a dia.

“Ao projetar a experiência de compra e descoberta para apresentar os produtos que os clientes desejam comprar, também vimos a oportunidade de facilitar e trazer mais comodidade em datas sazonais ou eventos de vendas por meio da estratégia de cupons e ofertas. Na Black Friday deste ano, por exemplo, os consumidores puderam usar o Cupom do Dia exclusivo para o aplicativo Amazon Shopping em produtos selecionados”, salienta a executiva.

Essa iniciativa está relacionada ao esforço da empresa em entregar o que é mais relevante para o cliente – seja preço baixo, seja uma vasta seleção de produtos em mais de 30 categorias, ou até mesmo uma entrega rápida que facilita a rotina do consumidor. A empresa se esforça para atender a esses três princípios, o tempo todo.

Fonte: Consumidor Moderno