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Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 13 de dezembro de 2022 às 10:49


Franquia de quiosques da Submarino, poderão ser usados para retirada de produtos comprados pela internet e venderão acessórios de tecnologia, para celulares e computadores.

A varejista Americanas (AMER3) anunciou na quarta-feira (7) planos para que o Submarino ganhe o mundo físico após 23 anos de operações on-line, através da abertura de quiosques para venda de acessórios de tecnologia, como os usados com celulares e computadores.


A empresa ainda dá poucos detalhes sobre o projeto, cujo primeiro ponto foi aberto semana passada em Barueri (SP). “O nosso propósito é atuar nesse segmento de tecnologia com a marca Submarino e se tornar uma referência nacional para essa categoria”, disse Wellington Santos, presidente-executivo do Grupo Uni.co, que está por trás da iniciativa. O executivo não fez projeções sobre as aberturas dos pontos físicos de venda do Submarino.

Os quiosques serão estabelecidos no modelo de franquia, de 6 ou 9 metros quadrados cada. Por isso, a iniciativa será gerida pela Uni.co, plataforma adquirida em 2021 pela Americanas que opera franquias como Puket e Imaginarium.

O Submarino, hoje um site voltado especialmente para venda de produtos eletrônicos, se juntou à Americanas.com em 2006, formando na ocasião à B2W, que por sua vez, se uniu à Lojas Americanas no ano passado para formar a Americanas.

Em seu site, o Submarino vende desde capinhas para celular até livros, games, celulares e computadores, mas os quiosques terão foco inicial em acessórios, com sortimento de 700 produtos.

Santos, afirmou que o número de produtos pode evoluir ao longo do tempo e que não está descartada a expansão de quiosques de bom desempenho em lojas maiores, em modelo semelhante ao que ocorre com as marcas atuais da Uni.co. O projeto deve começar em grandes capitais, em especial em shoppings.

Cada quiosque deve demandar investimento de 120 mil reais, e a Americanas estima um rentabilidade líquida de 10% a 15% aos franqueados, a depender da região, com retorno entre 12 meses a 24 meses, “podendo chegar a 30 meses”, disse ele.

A Americanas viu suas vendas totais caírem 8,3% no terceiro trimestre ante um ano antes, diante de recuo de 14,4% nas vendas no comércio eletrônico, à medida que a demanda por produtos de informática e eletroeletrônicos diminuiu no varejo em geral como impacto do cenário macroeconômico.

A companhia afirmou que o espaço dos quiosques Submarino poderá ser utilizado para retirada de produtos comprados nas operações de comércio eletrônico, guardadas as proporções do modelo.

Santos disse que o setor de acessórios é um mercado em crescimento e que “não tem um grande grupo” atuando nele. “O grande diferencial é a força de marca Submarino”, afirmou ele.

A Americanas comprou o controle (70%) do grupo Uni.co em 2021 por valor não revelado, podendo adquirir o restante nos próximos anos, sendo que um dos objetivos da transação era explorar o segmento de franquias. A Uni.Co é franqueadora de cerca de 450 lojas em quatro marcas diferentes.

Questionado sobre se o modelo de franquia pode ser levado também para outras marcas da Americanas, o executivo evitou dar detalhes, afirmando apenas que o foco agora está no projeto do Submarino.

Fonte: Infomoney
Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 22 de novembro de 2022 às 11:34


Primeira geração de nativos digitais, a Geração Z em breve será o maior grupo de consumidores online em todo o mundo e, para conquistá-los, as marcas precisam começar a estabelecer relações com eles desde já.

De acordo com um estudo do LinkedIn sobre o comportamento, hábitos de consumo e valores da Geração Z (nascidos entre 1997 – 2012), trazendo dados sobre como este público se relaciona com as marcas, esta é a audiência que apresenta o crescimento mais rápido na plataforma e será a maior geração de consumidores, respondendo por R$164 bilhões a R$812 bilhões em gastos diretos.

Mas, de acordo com a pesquisa da maior rede social corporativa do mundo, apenas 21% dos membros dessa geração ao redor do mundo se sentem representados nas publicidades e 36% afirmam que as empresas deveriam fazê-los se sentirem mais valorizados.


Afinal, o que quer a Geração Z

A pesquisa apontou que eles são ambiciosos e almejam crescer constantemente, e as marcas que entrarem como aliadas nesta trajetória de desenvolvimento terão vantagens perante às demais quando o assunto é captar atenção.

Entre as principais exigências que regem seus hábitos de consumo, a confiabilidade das marcas é destaque para mais da metade dos membros da Geração Z globalmente.

Além disso, 74% preferem economizar e esperar para comprar um produto de qualidade e 62% pagariam mais por um produto ambientalmente amigável.

Altruísta e consciente, este público quer ser o melhor que pode e, dessa forma, vai optar por empresas que correspondam a isso também. Valorizar a sustentabilidade, a responsabilidade social e os feedbacks dos consumidores são pontos cruciais nessa busca por produtos e serviços.

De acordo com Ana Moises, Diretora de Soluções de Marketing do LinkedIn para América Latina, as empresas precisam pensar sempre um passo à frente quanto às estratégias de marketing voltadas a esse público.

“Em breve, a Geração Z será o maior grupo de consumidores online em todo o mundo e, para conquistá-los, as marcas precisam começar a estabelecer relações com eles desde já, priorizando formas inovadoras e inteligentes de se posicionar. Não basta ter um discurso bonito, é preciso que existam ações efetivas tanto interna, quanto externamente”.


Consumo nas redes sociais

Considerada a primeira geração de nativos digitais, eles utilizam as redes sociais como o principal canal para a descoberta de novas marcas e analisam de forma criteriosa como elas se comunicam e qual tipo de conteúdo produzem e consomem em uma delas.

Os resultados da pesquisa mostram que os indivíduos nascidos entre 1997 e 2012 preferem conteúdos que contemplem histórias reais, dicas de ferramentas, guides, questões sobre diversidade, ideias e inspirações.

De acordo com o estudo, o número de likes e comentários positivos também são avaliados por eles no momento da compra, além de preferirem utilizar o botão “comprar” diretamente nas redes sociais.

“No LinkedIn, 80% dos membros da Geração Z consideram a plataforma confiável, o que se reflete não só no tempo de uso, mas também no consumo de publicidade dentro da rede. A segmentação é importante porque possibilita uma identificação que vai além da linguagem, passando por abordagem, interesse e, claro, valores e propósito”.

Ainda no LinkedIn, a pesquisa mostra que mais de 15 milhões de profissionais da Geração Z da América Latina têm um perfil na plataforma, sendo que 56% deles estão no Brasil.


Uma geração marcada pelo ceticismo

De acordo com o relatório Geração Z: O poder da disrupção – como a nova geração está ressignificando o que é poder, produzido pela ViacomCBS, para 74% do público da Geração Z no Brasil, as redes sociais são ferramentas que dão voz ao que importa para eles.

Ainda de acordo com o relatório, cerca de 78% dos brasileiros da Geração Z afirmaram seguir algumas pessoas e marcas nas redes sociais somente para se manter informados; enquanto 77% buscam por mais educação e informações do que têm acesso nas instituições de ensino e 71% procuram por conteúdos que reflitam opiniões diferentes das suas. Isso não significa, no entanto, total confiança neste mesmo conteúdo.

De acordo com o estudo, 35% dos jovens brasileiros não confiam nas fontes de informação atuais. A desconfiança é uma característica que essa geração leva para diversos setores da sociedade. Eles não se veem representados em instituições políticas, de poder e na comunicação de diversas marcas.

Já 50% dos entrevistados pontuam que a representação de pessoas como eles faz com que eles se sintam mais poderosos. E a desconfiança nas instituições também recai sobre grandes empresas: cerca de 60% dizem que o Facebook, a Amazon e o Google são grandes e poderosos demais.

Fonte: Consumidor Moderno