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Estratégia & Marketing Postado em segunda-feira, 08 de agosto de 2022 às 15:56


Com a ascensão do público Z no cenário de compras, é preciso que as marcas ofereçam atendimentos, produtos e serviços que se ajustem às necessidades e preferências dos mesmos.

Você, alguma vez, já ouviu falar sobre a geração Z? Bom, eu aposto que sim. De todo modo, para entender melhor, essa linhagem, também conhecida como Gen Z, corresponde às pessoas nascidas durante o advento da Internet e do crescimento de novas tecnologias digitais.

Essa tão falada geração, caracterizada pela alta conectividade virtual, tem dominado, com seus gostos, hábitos, ideias e tendências, os mais diversos cenários sociais, principalmente em relação aos nichos de consumo online e físico.

Geração Z vai às compras


Antes de mais nada, é preciso ter em mente que a Gen Z possui comportamentos aquisitivos diferentes das demais linhagens (X, Y e Baby Boomers).

“A geração Z tem como padrão um viés mais minimalista e focado em sustentabilidade, inclusão e diversidade, sempre levando em consideração o fator tempo e urgência em suas tomadas de decisão”, comenta Yan Yuri, especialista em Novos Negócios e Marketing Digital na Solução Consultoria Empresarial.

Os hábitos de consumo da geração Z são muito específicos e autênticos. Logo, para acompanhá-los, é preciso investir nas medidas certas.

De acordo com Yan Yuri, para realizar um acompanhamento eficiente, é fundamental que as marcas estejam conectadas com as redes sociais do momento, seja para gerar relacionamento ou para elaborar uma análise mercadológica.

Além de acompanhar os gostos e padrões da Gen Z, é preciso que as empresas mantenham uma boa comunicação com os mesmos. E para isso, uma das melhores maneiras é apostar em diferentes meios, como redes sociais, chatbots, aplicativos, SMS, influenciadores e assistência omnichannel. Apesar disso,é preciso ter em mente que somente a presença digital da marca pode não ser o suficiente. Hoje o consumidor faz questão de um atendimento personalizado.

Descobrindo as informações

Agora que foi dito como conquistar a Gen Z, é necessário compreender de que forma as marcas podem descobrir todas essas informações.

“Em primeiro lugar, as empresas têm que ter um olhar curioso e aberto para entender quais lições essa geração tem a compartilhar. Quais as séries, programas de TV, mídias sociais e estilos musicais elas estão consumindo? E o que esses conteúdos representam? Quais mensagens eles passam? É preciso estar aberto para captar tais gostos e expressá-los de uma forma verdadeira na marca”, esclarece Mayara Boaretto, sócia-fundadora da Iamani, empresa de chás orgânicos.

Além disso, também é fundamental que as instituições contem com fontes internas de dados, seja de vendas, navegações, programas de fidelidade e até enquetes e pesquisas com a base de clientes. “Um programa bem administrado de CRM pode gerar muitos dados, identificar comportamentos e ocasionar insights de negócios”.

Desafios para conquistar a geração Z

Apesar dos ensinamentos apontados, conquistar a geração Z não é uma missão rápida e muito menos fácil. Para Yan Yuri, o fato dessa linhagem não ser apegada em questões materiais e mudar de ideia tão rapidamente, se tornam dois grandes empecilhos na hora de cativá-los.

Já para Silvio Sallowicz, CEO da Duo e Ecco, dois grandes obstáculos para encantar a Gen Z são os fatores comunicabilidade e conectividade.

“A geração Z é composta por jovens multitarefas, expostos a incontáveis informações durante todo o dia. Eles são exigentes, gostam de muita rapidez e pouca complicação na hora de comprar algo. No caso, a comunicação com esse público precisa ser surpreendente e desafiadora, e os profissionais de marketing têm necessidade de se conectar a eles em termos específicos, para que não pareçam assustadores ou invasivos demais”, discorre o executivo da Duo e Ecco.

Como pode ser observado, conquistar a Gen Z não é uma tarefa fácil, contudo, os benefícios dessa conquista são de grande importância para as marcas.

Conforme explica Silvio Sallowicz, cativar essa linhagem irá ajudar diretamente as empresas em quesitos financeiros e comunicativos. Isso porque tal público, em breve, irá ultrapassar a geração Y em número de consumidores, além de que os mesmos estão iniciando a vida profissional e, em um curto período de tempo, se tornarão o principal grupo no mercado de trabalho. “Ademais, a geração Z tem muito poder de barganha com os seus pais e, por isso, eles já têm uma influência grande sobre os padrões de consumo de suas casas”.

Mantendo a fidelidade

Após conquistar a tão aclamada geração Z, o próximo passo é mantê-la fiel à marca. Entretanto, a pergunta que fica é: quais são as iniciativas ideais para realizar essa tarefa?

Para Mayara Boaretto, as empresas precisam se atualizar o tempo todo, se posicionar de forma inteligente sobre questões relevantes para a sociedade e propor inovações que resolvam as demandas do momento. Um ponto importante a ser citado é sobre os cuidados necessários para agradar a Gen Z sem prejudicar as demais linhagens.

Mayara Boaretto analisa que uma das principais cautelas é não fazer o uso de apenas um meio de comunicação para divulgar produtos e serviços, mas sim chegar em pessoas diferentes por vias diferentes.

Fonte: Novarejo
Estratégia & Marketing Postado em segunda-feira, 08 de agosto de 2022 às 15:46


Estudo da Nielsen/Opinion Box identifica hábitos de consumo na sociedade e destaca a maciça presença das mulheres na internet, no conhecimento de marcas e decisões de compra.

O que conquista a atenção das mulheres na internet? Para começar, são elas que mais consomem, principalmente música, notícias, séries e conteúdo de saúde e beleza. O hábito de consumo feminino foi investigado por um estudo da Nielsen em parceria com o instituto Opinion Box.

A pesquisa confirmou o que já se suspeitava: mulheres usam mais internet. Tanto para acompanhar mais influenciadores, quanto para tomar decisão de compra. Além disso, elas são mais impactadas por anúncios ligados a aparência, alimentos e eletrônicos.


O que as mulheres fazem online?

Segundo o levantamento, chamado “Elas: Comportamento e Barreiras”, 90% mulheres entram na internet todos os dias. Elas utilizam especialmente redes sociais, assistem vídeos ou filmes e ouvem música. Pelo menos 80% delas acessam as redes sociais todos os dias. Mais de 67% assistem filmes ou ouvem música. Apenas 60% das mulheres utilizam para atividades corriqueiras, como usar e-mails, pesquisas ou consultas e 59% para ler notícias.

Os números de hábitos de consumo levantados pela pesquisa da Nielsen/Opinion Box

Foram entrevistadas mil pessoas de todas as regiões do Brasil entre os dias 24 de fevereiro e 2 de março de 2022. Dentre os entrevistados, 69% eram mulheres, 24% homens e 7% optaram por não citar seu gênero.

O objetivo do estudo é estimular a inclusão das mulheres para contribuir para a compreensão do perfil das brasileiras em diferentes frentes. Um dos destaques é a análise do hábito de consumo online das brasileiras, às questões sociais e ao mercado de trabalho.

Segundo Sabrina Balhes, líder de Measurement da Nielsen Brasil, entender o comportamento de consumo para o setor de mídia e marketing pode contribuir com a inclusão.

“Nos posicionamos usando a nossa técnica de pesquisa para que possamos ter ambientes e mercados mais eficientes, mas que também inclua todas as pessoas”.

Os hábitos de consumo delas na internet

O hábito de consumo feminino também se converte mais em compras. São as mulheres que lembram mais de anúncios e convertem a publicidade vista em produtos comprados.

Perguntadas que tipo de produto compraram nas últimas duas semanas, as mulheres revelaram o hábito de consumo online. Dentre os segmentos analisados, o que mais tem conversão de anúncio em uma compra realizada é a de roupas, sapatos e acessórios, com 48% de compras realizadas. Em seguida foram alimentos, com 45% e eletrônicos, com 43%. Maquiagem e cuidados representam 38% e 37% das maquiagens.

Causas sociais são levadas em conta na hora da compra

Também pesa na decisão de compra feminina a apoio a causas sociais. Segundo o levantamento, cerca de 46% das mulheres disseram que compram produtos de marcas que apoiam causas sociais. Mas esse apoio é dado com um certo ceticismo. Mas mais da metade delas, 51%, acreditam que as empresas apoiam causas sociais para se beneficiarem.

Elas também se sentem mais representadas na publicidade. Quando o recorte é de gênero, as mulheres (32%) se sentem mais representadas que os homens (28%). A comunidade LGBTQIA+ é a que se mostrou mais incerta no estudo, com 41% respondendo que não tem certeza sobre a representatividade.

Hábito de consumo feminino reflete responsabilidade com a casa

Os hábitos de consumo online femininos revelados pelo estudo Nielsen/OpinionBox refletem a responsabilidade que cada gênero tem com a vida doméstica. Os dados mostraram que 22% das mulheres entrevistadas têm cuidar da casa como principal atividade durante o dia, já entre os homens este índice é de apenas 2%. Os afazeres em casa ficam atrás apenas do trabalho (50%) para elas.

Enquanto mulheres ainda são protagonistas das atividades domésticas, elas tendem a estar mais atentas à publicidade, pois são mais responsáveis pelos hábitos de consumo não só delas, mas de toda a família.

De acordo com a uma pesquisa da Statista Global Consumer Survey, faz todo sentido elas estarem mais conectadas, afinal, as mulheres ainda controlam o orçamento familiar, e tomam 81% das decisões de compra.

Fonte: Consumidor Moderno