Notícias


Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 26 de outubro de 2021 às 11:02


Mudança colocaria o Facebook como uma das diversas marcas do grupo, que conta ainda com produtos como Instagram, WhatsApp e Oculus.

O Facebook está planejando mudar o nome da empresa na próxima semana, de forma a refletir seu foco na construção do “metaverso”. As informações são do site The Verge, que conversou com fontes próximas ao assunto.

De acordo com o portal, Mark Zuckerberg, fundador e presidente da companhia, deve anunciar o novo nome para a holding em um evento a ser realizado na próxima semana. É possível, contudo, que seja divulgado antes.

O reposicionamento de marca colocaria o Facebook como uma das diversas marcas do grupo, que conta ainda com produtos como Instagram, WhatsApp e Oculus, esta última de headsets, jogos e equipamentos para VR (realidade virtual).

Segundo o site, o nome para a holding pode estar ligado a “Horizon” (horizonte, em inglês), palavra usada em dois produtos de realidade virtual em desenvolvimento pela companhia.

Em entrevista ao The Verge em julho deste ano, Zuckerberg disse que o metaverso seria um grande foco para a empresa e que o movimento seria parte do próximo capítulo de como a internet evoluiria após a internet móvel. “Acho que vai ser o próximo grande capítulo para nossa empresa também, realmente dobrando para baixo nesta área.”

O Facebook não é a primeira grande empresa de tecnologia a mudar de nome em meio a novos projetos. O Google, por exemplo, se reorganizou dentro de um holding chamada Alphabet, em 2015, sinalizando que não seria apenas uma ferramenta de busca, mas um conglomerado com empresas trabalhando em diferentes projetos de tecnologia, como os de carros autônomos, por exemplo.

A mudança do Facebook viria em um período em que a companhia enfrenta diversos revezes, como investigações por autoridades antitruste nos Estados Unidos e problemas que levaram a um apagão global da rede recentemente.

Fonte: Infomoney
Estratégia & Marketing Postado em terça-feira, 19 de outubro de 2021 às 11:00


Leo Frade, CEO da Scale-Up e especialista em inovação no comércio digital destaca opções para conquistar o cliente após a data.

A Black Friday está cada vez mais próxima e, próximo da data, o varejo começa a preparar seus processos internos para atender a demanda e proporcionar aos consumidores uma boa experiência de compra. No entanto, quando se fala no esforço para atender a exigência dos clientes evento de ofertas de novembro, pouco se destaca sobre a fidelização do consumidor.

Após a data, o comércio sorri com o resultado de boas vendas, mas se esquece de promover ações para fidelizar o cliente e, em poucos meses, vê o sucesso de vendas decair. É preciso olhar para a Black Friday não apenas como um momento destinado ao faturamento, mas também como uma oportunidade para criar um importante vínculo com um número maior de consumidores.

Dado que o consumo deve ser maior no e-commerce, é preciso estar preparado para o evento com antecedência. Para Leo Frade, CEO da scale-up de varejo aftersale e especialista em inovação no comércio digital, esse é um importante game-changer. “Nesse momento, é importante que a escala e operação do e-commerce seja pensada estrategicamente. Assim, o consumidor que veio até a loja pelos preços deste período se encante com o atendimento e compre em outras datas também”.

Assim, pensando em como aproveitar o máximo de oportunidades na Black Friday, ele destaca cinco dicas para fidelizar o cliente após a data. Confira:

Estratégia é a alma do sucesso

Para o CEO, mais do que estar preparado, é preciso estabelecer uma estratégia de vendas, pós-vendas e relacionamento com o consumidor. “Em períodos de alta demanda é mais do que necessário se preparar estrategicamente, seja por meio tanto da operação interna como, faturamento, até operação logística e atendimento pós-venda principalmente, já que a fidelização do cliente, muitas vezes, ocorre por meio dele”, comenta Frade.

Com uma imensidade de pedidos, é preciso estar também atento à logística e às entregas, que tem fama de atraso, algo que o consumidor hoje já não tolera com a mesma facilidade de antes.


O poder da autonomia

Lidamos hoje com um consumidor que exige personalização, contato com a tecnologia e, diante de tudo isso, autonomia sobre sua própria compra e jornada. Dessa forma, fornecer a ele as ferramentas necessárias para que ele se sinta dono do próprio processo é fundamental.

“Permita ao seu cliente ter total controle sobre o que está acontecendo com sua jornada de compra. Se ele compra sozinho, precisa ter acesso constante às informações do que está acontecendo e, principalmente, ter a opção de resolver sozinho os problemas que eventualmente surjam”, argumenta Frade.

Esteja prevenido diante dos problemas

Dado que a data é conhecida por um grande volume de pedidos no e-commerce, é comum que alguns problemas e erros aconteçam durante o processo. Leo Frade destaca que, para esses casos, é necessário estabelecer uma postura de antecipação e transparência.

“Caso o cliente não consiga ter o controle para resolver um possível problema sozinho, é necessário ter uma abordagem preditiva para mapear o erro logo ao acontecer e resolvê-lo sem que o consumidor perceba. Dessa maneira, o cliente interpreta um caráter de transparência e empoderamento na marca, construindo assim confiança”.

Atente-se ao pós-venda na Black Friday

Nesse período, é muito comum que o consumidor opte pela troca ou devolução do produto, que pode acontecer por inúmeros motivos. Para evitar a dor de cabeça, é preciso facilitar os processos e estabelecer uma conexão positiva com o consumidor.

“Nem sempre o pedido do consumidor irá atender às expectativas e por isso é importante facilitar os processos de trocas e devoluções que normalmente são nebulosos e complicados. Deixar claro para o cliente que ele terá uma solução rápida, transparente e justa em caso de problemas com a peça, traz confiança no relacionamento com a marca e confiança gera fidelização”, destaca o CEO.

Valorize o dinheiro do cliente

É importante lembrar que o investimento por parte do consumidor é algo sensível a ele, especialmente nos últimos meses, dada a inflação do país. “Valorize o dinheiro que o cliente já confiou a você. Se por algum motivo houver pretexto para um reembolso, ofereça vale compras e cashback como forma de acelerar a resolução do caso e, se for preciso, ofereça um bônus para convencê-lo a aceitar estas vantagens”, conclui Frade.

Fonte: Novarejo