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Gestão & Liderança Postado em terça-feira, 26 de setembro de 2017 às 21:16
Se o seu sonho é grande, por que limitá-lo a um único negócio? Com essa visão, multiplicamos a AMBAR e criamos novas formas de concretizar nosso propósito.

James Allen tem uma história interessante. Ele conta que em uma dada reunião, um CEO conhecido dele ficou tão bravo com o time que só pensava nos problemas de curto prazo que colou em uma das cadeiras um aviso.

Naquela cadeira vazia, estava escrito: “Nosso futuro”.

Assim acontece com muitas empresas. Enquanto cada um está trabalhando duro no presente, ninguém está trabalhando para o futuro. A rotina do negócio, o ritmo de crescimento, as decisões imediatas, as tarefas que são para ontem… Tudo isso leva os empreendedores a olhar para o presente e para o tiro mais curto, sem conseguir expandir a visão para além do horizonte mais próximo.

Mas é sua responsabilidade não perder o futuro de vista.

Para isso, você precisa ter uma operação mais estabilizada que o permita olhar para esse outro lado com mais atenção, sem que nenhuma viga desmorone durante o processo. Se a sua operação atual ainda está cambaleante, nem pense em desviar o olhar, por enquanto. Tudo pode vir abaixo, de uma vez, sem sobreviventes. Mas se você sente que o modelo atual já vem se provando, o time está confiante, a receita é previsível e existe espaço para fazer mais, você é a pessoa que deve sentar naquela cadeira e olhar para o futuro.

Foi assim que fizemos na AMBAR.

A AMBAR nasceu na indústria de construção civil fornecendo tecnologia construtiva e produtos modulares para serem usados no canteiro de obras. Nossa missão, desde o início, era aumentar a eficiência da construção de casas populares, minimizando os resíduos da obra e ganhando agilidade, além de tornar o processo mais sustentável.

Mas uma inquietação sempre nos acompanhou. E quanto mais a gente pensava, mais vinha uma certeza: não estava certo. Por exemplo, o jeito como as famílias consomem energia elétrica e água é o mesmo há um século. Era preciso repensar a dinâmica da vida familiar e procurar maneiras de fazer isso de forma mais eficiente para economizar recursos.

O problema era como fazer isso. A busca por essa resposta fez nascer a SO+LAR, uma joint-venture entre a AMBAR, a Ebes e o Grupo Pacaembu; e a AMBAR Living, um novo braço que oferece tecnologias para beneficiar o morador, depois de a casa ser entregue

Fazendo as contas

Nós lemos muito, procuramos benchmarks lá fora, nos provocamos a todo momento. Até que um dia, tivemos uma reunião e a ficha começou a cair. Percebemos que a casa que construímos não tem só o gasto de 100 mil reais para a aquisição, mas tem também um “custo operacional” que ninguém está tentando resolver. São as contas que chegam todo mês para o morador pagar.

Chamamos o Adilson Liebsch, na época CEO da Ebes, companhia de energia solar parceira nossa, e pedimos para ele fazer uma modelagem financeira, a partir de uma hipótese que tínhamos.

Nossa intenção era acoplar uma solução de geração de energia solar quando a moradia fosse construída, que pudesse ser paga depois, junto com o financiamento da casa.

Mas a questão era: o aumento da parcela da casa seria inferior à economia que a tecnologia fosse capaz de gerar?

Poucos dias depois, o modelo estava na planilha e chegamos aos seguintes números:

Um sistema de geração de energia solar tem potencial de economizar até R$ 70,00/mês na conta de luz de uma casa do padrão MCMV. O desafio é que ele custa R$ 5.000,00 para ser instalado, valor um pouco distante para as famílias de baixa e média renda. Mas se for financiado junto com a casa, o morador vai sentir que a parcela do financiamento aumentou em R$ 30,00. Como a economia gerada é de R$70, ainda sobram R$40,00 no bolso do morador. Bingo! Tínhamos uma solução em linha com o que esperávamos, ou seja melhorar a qualidade de vida dos moradores usando tecnologia e de quebra ainda liberando renda!

Além de ser uma solução de energia renovável e limpa, é mais barato para a família produzir a própria energia. Essa era a ideia. E no papel, a conta fechou.

Mostramos para o Victor Almeida, da Pacaembu, uma das principais construtoras de casas do país, e vimos que os olhos dele brilharam. Pronto! Foi assim que nasceu a parceria entre AMBAR, Ebes e Pacaembu que deu origem à SO+LAR.

Levando para a vida real
A partir daí, o desafio era provar essa hipótese no mundo real. Há dois anos, decidimos fazer um projeto piloto para validar com 124 famílias no interior de São Paulo se a economia seria sentida nas contas, do jeito como a nossa modelagem financeira previa. E os resultados, um ano e meio depois, são ainda maiores do que imaginávamos. 

Estava provado. Produzir a própria energia é mais barato.


Mas ainda dava para fazer mais: ajudar as famílias a economizarem energia buscando outras tecnologias, pois com a conta baixa a tendência era de que elas passassem a usar mais.

Dando um próximo passo

Precisávamos pensar em maneiras de reduzir esse consumo sem afetar a qualidade de vida dentro do lar. Nesse sentido, olhar a conta de luz nos ajudou a definir o caminho: dos R$ 150,00 gastos em média na conta de luz, R$ 30,00 são relativos à iluminação da casa.

Era por ali que deveríamos começar.

Descobrimos qual era o padrão mundial de iluminação para moradias, pegamos um medidor de luz e reproduzimos esse padrão nas casas, com a ajuda de engenheiros de iluminação e usando lâmpadas de LED.

E o resultado foi sentido: as novas lâmpadas passaram a gastar 1/5 do valor gasto pelas lâmpadas normais.Descobrimos também que, usando uma tecnologia simples de ser implantada no quadro elétrico das casas, era possível fazer um “raio-X” da conta de luz e saber como é distribuído o consumo entre os principais eletrodomésticos. Abrindo a possibilidade de o morador fazer a gestão do seu consumo.

A partir do momento em que você sabe para onde os R$ 150,00 da conta de luz estão indo — chuveiro, luz ou televisão — sabe onde pode economizar.

Nossa intenção é que esse monitor seja social. Por trabalharmos com moradias populares, os bairros que entregamos são em grande escala, recebendo de 300 a 400 novas famílias. Com esse número, é possível criar uma base comparativa do morador com o bairro dele para gerar alertas do tipo “no seu bairro, o seu chuveiro é o que mais gasta” ou “nesse bairro, sua conta de luz é a mais cara” ou ainda dicas práticas como “verifique a vedação da sua geladeira ou o termostato, pois ela está consumindo acima da média dos seus vizinhos’.

Alguns estudos indicam que esse tipo de comparativo chega a diminuir em até 15% o consumo das pessoas, pela simples comparação com seus vizinhos. Embora haja relatos de que este número pode chegar a 30% de economia.

O Victor Almeida explicou que “será possível comparar o histórico ao longo do ano e observar como essas informações são capazes de influenciar o comportamento das pessoas, criando economias relevantes”. O degrau seguinte que queremos subir é poder educar os moradores a reduzirem ativamente a conta de luz.

Sonho Grande

Quando o brasileiro conquista a casa própria, se torna uma esponja, aderente a novos hábitos, conceitos e jeitos de viver, diferentes do que estava acostumado antes. Então, se nós conseguirmos influenciar esses novos comportamentos mais conscientes e eficientes de redução no consumo de recursos, conseguimos mudar a cabeça de uma geração inteira.

Validada a hipótese da energia elétrica, partimos para o consumo de água. Os experimentos e o desenvolvimento da solução vão até o final desse ano, mas queremos lançar no ano que vem no mesmo bairro onde tudo começou — com aquelas 124 famílias que confiaram em nós lá no início.

Mas como olhar para o futuro sem deixar a operação parar?Mesmo com tudo isso acontecendo nos últimos três anos, a AMBAR não parou. O time responsável pelas tecnologias de construção das casas, que é o nosso core, continuou trabalhando em ritmo acelerado, com metas compatíveis ao grau de maturidade da operação. Já esse novo projeto é como uma startup.

Somos em três: eu, o Adilson — que acabou se juntando ao nosso time — e o Felipe, responsável pelo desenvolvimento da tecnologia. Na prática, não criamos uma nova estrutura, mas sim buscamos as competências que ainda não temos para acoplar ao que já existe. Para olhar o futuro da empresa, adquirir novos clientes e validar o modelo de negócios, já temos nós três. Agora precisamos de um especialista em data science, big data e desenvolvimento de software que nos ajude a lidar com os dados gerados pelos monitores instalados nas casas.

Quando olhamos para o passado, o presente e o futuro da AMBAR, não vejo que tudo mudou por completo. Existe um fio condutor que está presente em tudo que fazemos, do canteiro de obras à tecnologia de comparativo de contas. Uma sensação permite que nos motivou no início e agora impulsiona a AMBAR Living é sempre nos perguntarmos: se isso sempre foi feito desse jeito no décadas, ou mesmo séculos, será que não dá para ser diferente?

Essa é uma pergunta que insistimos em responder, para onde quer que o futuro nos leve.

Fonte: Endeavor
Gestão & Liderança Postado em terça-feira, 26 de setembro de 2017 às 21:13
Quer ser um bilionário? Resolva o problema de um bilhão de pessoas.

A frase é marca registrada de um dos cofundadores da Singularity University, Peter Diamandis, que a repetiu para os 1.600 participantes da conferência global organizada pela universidade há um mês em São Francisco.

Vamos a alguns fatos.

* Hoje, 3 bilhões de pessoas vivem com menos de US$2,5 por dia.

* Na época de Adam Smith, o país mais rico era 4 vezes mais rico que o país mais pobre; hoje, essa relação é de 250 vezes.

* Um terço de toda a comida produzida no mundo é desperdiçada: 1,3 bilhão de toneladas por ano.

* O HIV é a maior causa de morte de mulheres em idade reprodutiva no mundo.

Empreender é resolver problemas, e os objetivos do milênio estão aí para mostrar que o mundo ainda tem muitos desafios a serem solucionados.

Pode parecer impossível resolver um problema para tanta gente, mas hoje em dia a tecnologia possibilita a criação de soluções exponenciais.Diamadis relembrou que, antigamente, apenas os reis e rainhas tinham o poder de solucionar o problema de um grande número de pessoas. Hoje, porém, cada um de nós tem o poder de influenciar mudanças.

Para os fãs dessa universidade futurística, o conceito acima já está batido. Porém, colocar de pé um negócio com tal poder de transformação não é uma tarefa trivial. Por onde começar? Como grandes organizações podem inovar para não apenas sobreviver, mas vencer em um mundo em constante mudança? Qual é a transformação de mindset dos líderes e da cultura que as empresas precisam atualmente? Nesse artigo você irá conferir os principais aprendizados do Singularity Global Summit 2017.

OS MAIORES PROBLEMAS DA HUMANIDADE SÃO TAMBÉM AS MAIORES OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO

Para quem quer empreender e não sabe por onde começar, a seguinte notícia é boa: o mundo está repleto de problemas a serem resolvidos. Paul Hawken, renomado ativista ambiental, fez um estudo apresentado em seu livro Drawdown, no qual ele analisou quais são as 100 soluções para o aquecimento global.

A primeira, segundo o autor, é a comida. O nosso sistema de produção de alimentos hoje é deficiente em várias formas, sendo insustentável no longo prazo. Entre outros problemas, hoje usamos 30% de toda a superfície não congelada da terra para alimentar animais que vão satisfazer nosso desejo por carne. Esse setor produz 15% das emissões de gases de efeito estufa. Duas empresas que estão tentando resolver esse problema se apresentaram no congresso. A ImpactVision oferece informações sobre a qualidade dos alimentos por meio da tecnologia de imagem hiperespectral, e a Memphis Meat produz carne a partir de células animais.

A sexta solução apresentada é mais inesperada pela maioria. Oferecer ensino para meninas está entre as top 6 maneiras de reduzir o aquecimento global. Isso porque, na visão de Hawken, mulheres com maior escolaridade tendem a ter menos filhos, impactando profundamente a quantidade de recursos necessários do planeta.

“O aquecimento global não é um vilão que temos que vencer. O aquecimento é um fato, ele existe, e são as nossas ações que influenciam esse fenômeno negativamente ou positivamente. Isso significa que lutar contra o aquecimento global é lutar contra nós mesmos. Nós como seres humanos precisamos das mudanças que levam à reversão do aquecimento global, então endereçar o aquecimento é endereçar as nossas necessidades.”

A mensagem passada por Hawken foi de que todo sistema morre sem feedback, e o aquecimento global é o nosso feedback. Ele não está acontecendo contra nós, mas para nós. A sociedade tem a oportunidade de rever seus valores e ações como sociedade, e uma forma de começar é pensando em soluções que possam impactar a vida de bilhões de pessoas.

Preparando sua empresa para o futuro que já bate na portaMas e as empresas já bem estabelecidas? Como elas se inserem no mundo exponencial, em constante mudança?

Para Clayton Cristensen, autor de O Dilema da Inovação, existem três formas das empresas inovarem para crescer:

1. Novos mercados: Entrar em novos mercados é uma das opções. No início é caro e complicado, requer pesquisa e desenvolvimento, e pode levar de 5 a 10 anos para trazer resultados financeiros. Um alerta é que muitas empresas caem na armadilha de focar apenas em um mercado consumidor e não enxergam o potencial em novos mercados. Quando está no início, a empresa tem produtos que são acessíveis para clientes com uma determinada faixa de renda, e consequentemente apenas coleta dados sobre essas pessoas ou empresas. Porém, quando o negócio ganha escala e a tecnologia se torna mais barata, por exemplo, o produto se torna acessível à novos consumidores, dos quais a empresa não possui dados e por isso muitas vezes os ignora. O mercado dos novos potenciais consumidores deve ser explorado.

2. Agregar valor em produtos existentes: Essa forma diz respeito a fazer os produtos existentes se tornarem ainda melhores. Para conseguir adicionar valor, a empresa precisa se conectar melhor aos consumidores e entender quais são as necessidades deles que ainda não foram atendidas. Porém, segundo Christensen, o crescimento potencial dessa vertente não é tão grande quanto do primeiro caminho.

3. Eficiência: O terceiro meio de crescer é se tornar mais eficiente, como cortando custos para acelerar o crescimento. Essa opção tem um ótimo retorno no curto prazo, mas, segundo o autor, não transformará a empresa.

Porém, para conseguir fazer com que uma estratégia disruptiva tenha sucesso, os gestores precisam saber que as empresas possuem um sistema imunológico — o maior inimigo da transformação. Pessoas são geralmente muito resistentes à mudança, estão acostumadas com as coisas como elas são e ficam reticentes quando algo desconhecido ameaça o status quo. Esse sistema defensivo, que é político e emocional, é muito forte, e você não vai querer batalhar com ele. A saída é abrir uma nova empresa, ou escalar as extremidades, segundo John Hagel, presidente do conselho da Center of the Edge, uma entidade de pesquisa sobre novas formas de crescimento da Deloitte.

Hagel aconselha que a inovação comece longe do centro de atenções da organização, e vá crescendo aos poucos. No início a empresa deve investir poucos recursos na nova atividade. Se colocar muito dinheiro de cara, o sistema imunológico irá matá-la. Líderes de outras áreas irão questionar por que a novidade ganha mais atenção, e cobrar resultados que só virão no futuro. Por isso, escale as extremidades e acompanhe os resultados operacionais. Aos poucos essa novidade pode se tornar o novo core.

Outro ponto importante sobre as organizações no futuro é que a diversidade será crítica. E não porque está na moda falar em diversidade, mas sim porque a fricção que ela causa é muito rica para a inovação.

Quando perguntado sobre o futuro das organizações, Christensen resume que é modular. O core business da empresa atual vai se transformar em uma plataforma, onde diversas soluções de terceiros podem ser acopladas. E fortalecendo a tese de Hagel, a maior transformação necessária é a cultural.

A cultura exponencial

Ao contrário de como funciona a gestão na maioria das empresas hoje, para conseguir alavancar o crescimento, os líderes das novas grandes empresas não vão mais comandar e controlar. Em seu livro Organizações Exponenciais, Salim Ismail descreve as ferramentas que uma empresa precisa empregar para conseguir crescer exponencialmente, e dar autonomia para o time é uma delas.

“A autonomia pode ser descrita como grupos multidisciplinares e autogeridos, operando com autoridade descentralizada” – Salim Ismail, Singularity University

Descentralização e autonomia são pré-requisitos para inovação, uma vez que permitem respostas rápidas através de maior adaptabilidade e flexibilidade na tomada de decisão. De primeira pode parecer confuso, mas o Google e o Spotify desenvolveram os OKRs e Squads como métodos de gestão para organizar seus times, conceitos que foram disseminados mundo a fora.

Outra empresa que cresceu tendo como premissa a autonomia dos funcionários foi a Zappos, que transformou a agilidade na tomada de decisão em seu diferencial competitivo. Essa empresa se tornou referência ao apostar em uma cultura forte, onde o time é encorajado a tomar suas próprias decisões, um ponto chave no relacionamento com consumidores cada vez mais exigentes em relação à velocidade e qualidade de atendimento.

A cultura da Zappos gira em torno de um propósito muito forte “Oferecer o melhor atendimento possível”. São sonhos grandes como esse que atraem a geração millennial, uma geração de mindset muito empreendedor e contrário à autoridade e estruturas hierárquicas rígidas, mais voltadas para eficiência e não para a adaptabilidade. Essa é a “cola” que une o time e dá o direcionamento da empresa, e a maioria das organizações exponenciais têm um propósito como esse: o que Salim chama de MTP – Massive Transformative Purpose (propósito transformador massivo). O MTP do TED, por exemplo, é “Ideas worth spreading”, e o do Google é “Organize the world’s information”. São frases aspiracionais que mostram a essência da visão da empresa, sempre um sonho grande que propõe transformações radicais.

Além de unir o time para um mesmo objetivo, o MTP tem um valor ainda maior: uma causa grande e aspiracional tem o poder de inspirar uma comunidade, uma tribo de pessoas apaixonadas que começam a operar espontaneamente em torno do mesmo movimento cultural. O engajamento com stakeholders externos à empresa – fans, parceiros, usuários, público em geral – permite que a empresa tenha consumidores mais fiéis e maior acesso à novas ideias. O MTP é o primeiro facilitador do crescimento exponencial.

SÓ UM MTP NÃO É SUFICIENTE, PARA INOVAR É PRECISO CAPACITAR O TIME

Inovação dentro da empresa é sobre ensinar seus funcionários para que eles possam se tornar mais inovadores. A dica da palestra de educação corporativa foi: cancele reuniões pouco produtivas e separe esse tempo para seus funcionários se concentrarem em aprender alguma coisa nova!

Você precisa de uma força de trabalho mais ligada, por isso o dever do time é aprender para acelerar o crescimento – essa estratégia cria uma vantagem competitiva real. Precisamos ser viciados em aprender, assim como somos viciados em Facebook. Precisamos de ferramentas para o aprendizado contínuo, algo que seja prático e fique continuamente alimentando o time (e não só as lideranças) com informação.

Então a chave é o aprendizado contínuo, e os funcionários mais qualificados para uma vaga não são aqueles com certificados bonitos, mas sim aqueles que mostram resultados de conhecimento aplicados. Educação experimental é sobre saber como aplicar o que você aprendeu, e continuar aprendendo e aplicando continuamente.

E os líderes estão lá para aprender junto com o time, não para ensinar. Isso porque a única coisa que você pode mudar é a você mesmo. Essa transformação requer uma mudança de mindset para uma cultura de coaching, na qual dar a resposta correta pode não ser o melhor caminho, mas sim, fazer as perguntas certas.

“Você não deve levar o cavalo até a água e se perguntar por que eles não querem beber. Você tem que fazer o cavalo sentir sede, aí ele encontra seu caminho até a água e bebe dela. Faça seus funcionários sentirem sede!” – Naveen Jain, empreendedor serial, ganhador de diversos prêmios como “Most admired Serial Entrepreneur” pela Silicon India.

O que levamos do eventoImagine a seguinte situação: se uma pessoa cega está andando na rua e cai em um poço e você o estava observando o tempo todo, quem é culpado por ela ter caído?

Não podemos ser apenas espectadores dos acontecimentos do mundo. Liderar é sobre mudar a você mesmo. É sobre ganhar tanto caráter que as pessoas te admiram e querem ser como você. Gerencie a partir da compaixão e você terá pessoas incansáveis trabalhando com você, compromissadas, e por um longo prazo.

Nós somos o ser exponencial. E líderes exponenciais abraçam mudanças e também abraçam o maior desafio de todos: mudar a si mesmo.

Fonte: Endeavor