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Gestão & Liderança Postado em quarta-feira, 09 de agosto de 2017 às 20:38
Muitas empresas, grandes e pequenas, caminham para e extinção. Algumas se dão conta e outras não. O que há em comum entre elas? A velocidade da obsolescência: que é enorme!

Desenvolver um produto e/ou serviço bem sucedido e parar por aí não é uma atitude aceitável para as empresas que desejam sobreviver, e até se destacar, no mercado pelos próximos anos. O que é novidade hoje torna-se ultrapassado em pouquíssimo tempo. O fato do tema “inovação” ocupar tanto espaço em textos, manchetes e das prioridades das empresas e seus CEOs, não é casual ou modismo.

A inovação é imprescindível para as companhias de todos os tamanhos, desenvolvida como cultura e com processos dedicados. E engana-se quem acredita que apenas grandes organizações, que possuem recursos para investir, podem ser inovadoras. Ter a mente aberta para o novo e para o diverso (até divergente!) é o principal ingrediente para se reinventar e realizar projetos arrojados - que nem sempre estão baseados em tecnologias totalmente inéditas pois em muitos casos, aprimorar algo que já existe ou recombinar elementos já conhecidos pode ser a grande sacada.

Por isso, compartilho dicas que são fundamentais para os que desejam cultivar a inovação nos negócios - independente do porte ou área de atuação - ou até mesmo ousar na carreira:

Mude a perspectiva: veja o mundo por outros ângulos
Pode parecer óbvio, mas é o principal erro cometido. Fala-se muito e pratica-se pouco e isso acontece porque acreditamos que inovação requer dinheiro e grandes laboratórios de pesquisa. Isto pode ser necessário, mas será excessivamente dispendioso se não criarmos um ambiente disruptivo por algo simples: evitar a convergência fácil de ideias e cultivar o “pensamento divergente”. Precisamos olhar as mesmas coisas de outra forma: comece vendo sua empresa pelos olhos dos clientes. Saia da defensiva e do lugar comum.

Tempo dedicado: nada muda sem esforço focado
Comece utilizando os recursos disponíveis e sob sua gestão: o seu tempo e do seu “capital humano” – sua equipe. Ofereça tempo e espaço para que as pessoas debatam, divirjam, tragam novas ideias. A criatividade precisa ser alimentada, ela não surge apenas do desejo, mas do cultivo. Reserve horários e salas para brainstorms e reuniões nas quais o propósito seja a troca de conhecimentos e a busca de soluções para problemas conhecidos e perenes. Instrua e peça a “divergência construtiva” : ela testa a consistência do que fazemos e permite novos ângulos. Abra espaço para o novo.

Processos: inovação requer novas competências que são locomotivas novas em trilhos antigos – processos não revistos
Você está olhando por outras perspectivas, cultivando o pensamento divergente e agora precisa mudar o “dia-a-dia”. De outro modo, a novas e possíveis boas ideias morrerão nas salas de brainstorming. Só será possível partir para a implementação, se você revisar e ajustar seus processos, senão, o novo será “reconformado” pelo velho e, adivinhe? Nada mudará! Mude o jeito e o “como” as coisas são feitas. Sem mudança de cultura e de processos a inovação sera menos que uma onda passageira. Abra novos trilhos e caminhos.

Ouça e Compartilhe: a solidão pode ser uma armadilha
Você está implementando soluções novas, mas na verdade, apenas debateu o desenho e o protótipo com você mesmo. O receio de perder uma boa ideia ou tê-la copiada, cria muitas vezes, um excessivo isolamento para seu protagonista ou para o líder de uma organização. Escolha pessoas em em quem confia e dê um jeito de testar o conceito com seus clientes: você testará a solidez e a viabilidade antes de lançar algo que parecia ótimo, e poderá representar um fracasso. Olhar por outros ângulos, significar também, com outros olhos.

Erre: não só é humano como é uma forma de chegar mais rápido ao sucesso
Não tenha medo das falhas, sempre que foram produzidas com esforço focado - busca de uma nova solução ou produto. Produzir algo novo é em geral fruto de uma séria de boas ideias que fracassaram e deram espaço para ideias ainda melhores. Por isto, quando o erro ou fracasso ocorre, será essencial aprender com rapidez e mudar a rota, somando a experiência. Daí a importância de compartilhar e estar aberto para ouvir: são aceleradores do aperfeiçoamento que levará a inovação. Aprendizado: Descubra com a ContaAzul como fugir de prejuízos causados pela estagnação de um produto ou serviço Patrocinado

Se perguntarmos para diferentes empreendedores inovadores como eles alcançaram o sucesso, certamente as trajetórias serão diferentes, mas muitos trilharam grande parte destes caminhos - mesmo que inconscientemente.

Fonte: Administradores
Gestão & Liderança Postado em terça-feira, 01 de agosto de 2017 às 15:31
Você é um negociador, goste ou não! A negociação é um fato e está presente em diversas situações do dia a dia: é uma habilidade fundamental na gestão de pessoas e essencial para administrar conflitos inerentes às relações humanas; crucial para gestores de empresas, advogados, representantes de vendas, compradores, microempresários e profissionais autônomos; e se aplica até na relação entre pais e filhos. Ou seja, negociar é algo praticado por todos e em todos os lugares, seja no campo profissional ou pessoal.


Mas se o objetivo é fazer uma negociação de sucesso, tão importante quanto negociar é preparar-se para essas negociações. Analisando grandes negociadores, é possível notar que eles utilizam algum tipo de metodologia para preparar-se, ou seja, seguem alguns passos e utilizam princípios de negociação. Mas quais seriam essas estratégias? O que deve ser pensado e anotado antes de negociar?


Para ajudar nas negociações, o doutor em Administração, consultor da GC-5 Soluções Corporativas e professor premiado da FGV, Alfredo Bravo, desenvolveu uma metodologia chamada HPN - High Performance Negotiation (Negociação de Alta Performance), baseada nos estudos de negociação de Harvard (Willian Ury e Roger Fisher), Wharton (Richard Shell) e Herb Cohen, que é composta por sete passos e que ajuda nas três etapas do processo de negociação: preparação (antes), execução (durante) e controle (depois).


Abaixo o especialista demonstra, de forma fácil e prática, como é possível preparar-se e fazer negociações de sucesso seguindo os 7 passos da metodologia HPN. Confira:


1 – Objeto


Este é o escopo da negociação, ou seja, o que será negociado. Esse item deve ser alinhado antes da negociação, uma vez que não pode haver conflito e as partes devem negociar exatamente a mesma coisa. O objeto da negociação refere-se ao escopo do que está e do que não está em questão e deve ser alinhado no início da negociação.


2 – Objetivo


Trata-se da explicação e tangibilidade daquilo que se deseja em relação ao objeto (escopo). Podemos e devemos ter mais de um objetivo na negociação, ou seja, o principal e os secundários. Os interesses e necessidades determinam os objetivos e é nesse âmbito que ocorrem os conflitos nas negociações. É fundamental dispor de alternativas ou opções para minimizar a ocorrência de impasses.


3 - Posição versus Interesses


Para uma negociação de sucesso, o negociador de alta performance deve descobrir os interesses subjacentes que estão por trás da posição, ou seja, questionar e entender o “por que” das solicitações da outra parte. É fundamental entender os interesses para usar os argumentos e moedas de troca corretos, além de entender aonde realmente estão os conflitos, pois, muitas vezes, por trás de posições conflitantes podem existir interesses complementares.


4 - MACNA (Melhor Alternativa em Caso de Não Acordo)


Antes de entrar em qualquer negociação devemos pensar cuidadosamente sobre o que fazer no caso de não conseguir um acordo com a outra parte. É sempre bom avaliar a sua MACNA - Melhor Alternativa em Caso de Não Acordo, e a da outra parte. Ter uma MACNA é ter um plano B, caso você não chegue a um acordo, ela gera uma grande fonte de poder, pois diminui o seu grau de dependência da outra parte.


5 - Moedas de Troca


O quinto passo da metodologia HPN refere-se ao que é intercambiável nas negociações. Existem várias moedas de troca em uma negociação, que são os recursos tangíveis e intangíveis que usamos, principalmente, no fechamento das negociações, como: preço (desconto), forma de pagamento, prazo de entrega, garantia estendida, uma orientação em tese de mestrado, entre outras.



6 - Campo de Negociação


O campo de negociação é a elasticidade, a margem, a “gordura” de cada moeda de troca. Não se aplica apenas ao preço, é essencial estabelecer o campo para cada moeda de troca possível durante a preparação. O campo de negociação é constituído por três elementos: a oferta de abertura, o alvo desejado e o ponto de saída. A oferta de abertura é o ponto de partida com o qual começamos a negociar aquela moeda de troca. Você deve pensar muito na sua oferta de abertura, que não pode ser exagerada, nem para cima nem para baixo, para não inviabilizar a negociação.


7 - Argumentos e Valores


O sétimo passo forma os critérios objetivos, fundamentais para o desenvolvimento de um raciocínio lógico e a formulação de uma proposta aceitável. Os critérios objetivos dão força na argumentação, como: valor de mercado, precedente, custo, performance e questões legais. Servem também como balizadores, parâmetros, que imprimem à negociação uma certa lógica e justiça.


Fonte: Administradores