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Tecnologia & Inovação Postado em quinta-feira, 29 de junho de 2023 às 15:26


A unidade conta com itens de marcas como Pepsi, Gatorade, Doritos, Ruffles, H20H!, Toddy, e mais.

A PepsiCo está aproveitando o aniversário de 70 anos da companhia no país para inaugurar uma loja autônoma com produtos do seu portfólio no Parque Villa Lobos, em São Paulo. A unidade conta com marcas como Pepsi, Gatorade, Doritos, Ruffles, H20H!, Toddy, e mais.

“Com a loja autônoma, todo portfólio está reunido para atender ao público tão diverso quanto nossos produtos. Este é um teste, mas já queremos replicá-los em outros parques e eventos”, afirma Carolina Frydman, gerente de Marketing da empresa e responsável pela inovação.


Recuperação de embalagens 

Pensando em soluções para que suas embalagens não se tornem resíduo, a também PepsiCo anunciou a recuperação de 8 mil toneladas de plástico flexível pós-consumo, também chamado de BOPP, no ano de 2022. Por meio de uma parceria com a Eureciclo, empresa especializada em soluções estruturantes para a cadeia de reciclagem, a companhia já destinou este volume significativo de BOPP para uso pela indústria cimenteira, onde o resíduo é reaproveitado como combustível nos fornos industriais e, também, integra a matéria-prima do cimento.

“No ano em que celebramos 70 anos no Brasil, chegamos a uma solução que traz ganhos ambientais bastantes significativos pelo grande volume de plástico que é destinado corretamente. O plástico flexível BOPP ainda é um resíduo que demanda alta tecnologia para ser reciclado e com esse processo, também chamado de coprocessamento, o material ganha uma nova utilização pela indústria do cimento”, afirma Bruno Guerreiro, Gerente de Sustentabilidade da PepsiCo Brasil.

A Eureciclo atua ao lado de grandes separadoras de resíduos, como a Flacipel, e é responsável por operar certificados de reciclagem que atestam a quantidade do material BOPP de embalagens de snacks reunidas, além de garantir sua logística reversa.

Fonte: Mercado & Consumo
Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 20 de junho de 2023 às 10:36


Para a Intellibrand, o futuro do varejo está no e-commerce, mas intimamente conectado com o mundo físico: o presente já é phygital.

A comunicação sofreu uma transformação enorme ao longo das últimas décadas do século passado e até agora. Mas vale destacar que não jogamos tecnologia fora – a transformamos. Outro grande exemplo dessa evolução é a forma como nos movimentamos. A mobilidade também se transformou muito ao longo desse tempo. A humanidade está fazendo o que se chama de destruição criativa. Aproveitando algo que já existe, envelopando em algo novo.

A disrupção do futuro foi tema do primeiro fórum de digital commerce promovido pela Intellibrand. Para Andre Santa, head de marketing do grupo, a pandemia foi um marco muito claro de um futuro que está se mostrando disruptivo. Mesmo antes dela, o próprio comércio já vinha se transformando, aponta.

“As pessoas têm muito a ideia de que se trata de criar algo do zero, quando na verdade é um conceito que um professor de Harvard defende se tratar de um ciclo novo, que depende de que o anterior termine”, explica o executivo. Nesse sentido, o objetivo da disrupção é criar uma nova demanda e criar novos modelos – no caso do varejo, de serviços, produtos e experiências.


Como é o futuro disruptivo

Se no início do século passado o desafio era fazer a distribuição de produtos para conseguir atingir os consumidores em um modelo muito informal e fragmentado, desde o vendedor que passava de porta em porta. Já por volta da década de 80, início da primeira década do século 21 esse modelo começa a se transformar de forma mais intensa, com a concentração de lojas físicas e redes.

Mas qual o desafio naquele momento? Para Andre Santa, era criar formas de deixar as negociações e relações comerciais mais estruturadas e oferecer produtos através das redes varejistas de uma maneira mais fluida.

A partir daí surge nas primeiras décadas do século XXI a 3ª geração do comércio, com o e-commerce. Se por um lado havia muito receio de comprar online, com dúvidas sobre a forma de pagar, a segurança do sistema, o medo de fraudes, também havia o conflito com as próprias lojas físicas.

“Estávamos começando a tatear. O grande desafio era transformar ativos físicos e experiências digitais que trouxessem a mesma entrega e garantir transparência nessa relação”, relembra o executivo da Intellibrand.

Há um grupo de países que está na 3ª geração – em que o e-commerce concorre com as lojas físicas. Enquanto a América Latina ainda está segunda geração do comércio em que as vendas acontecem predominantemente nas redes físicas influenciadas pelas lojas digitais.

Mas isso mudou na segunda década do século 21, na quarta geração do comércio. Existem países, em algumas regiões do globo mais desenvolvidas que estão nela. Essa geração, principalmente, é impulsionada por algoritmos. “Hoje os algoritmos ajudam a vender mais e direcionar exatamente os produtos e impactar o shopper da forma mais correta possível. O grande desafio nesse cenário é entender estar diante de um novo shopper, diante de novas tecnologias”.


Como está o e-commerce na América Latina

Trazendo um pouco de perspectiva de crescimento regional, entre os principais países da América Latina, o Brasil é o país que teve o maior percentual de vendas no e-commerce em 2022, quase US$ 83 bilhões, o que representa quase 19% das vendas nas redes de varejo.

O e-commerce tem um papel muito relevante nesse sentido. “Esse percentual parece pouco principalmente quando se compara com Ásia, mas estamos apenas um pouquinho atrás do share de e-commerce da Europa, o que indica um grande potencial de crescimento nos próximos 5 anos”, avalia André Santa.

É esse futuro omnichannel que vai estruturar as tendências de varejo. Para Daniela Zaroni, customer intelligence na Ascential, a omnicanalidade já é, de alguma forma, realidade no Brasil. “O consumidor trafega em vários canais e as marcas estão buscando mais canais de contato com o shopper”, diz.


A Geração Z, sempre ela

A geração digitalmente nativa está entrando na economia agora, e traz no seu DNA características digitais, além de buscar por hiper personalização, por experiências diferenciadas na internet. Como as marcas e o varejo se preparam para atender essa nova demanda?

“O futuro do shopper é a Geração Z, que está entrando no mercado de trabalho e vai impulsionar a adoção de novos canais e novas tecnologias, como por exemplo, social commerce”.

A sociedade está envelhecendo, mas é a porção significativa da população jovem que inspira a adoção de tecnologias de inovações e novos sub canais de comércio. O e-commerce influencia muito a jornada de compra, para um consumidor que está cada vez mais versátil, mudando de online para offline e vice-versa. “A compra se tornou definitivamente phygital”, enfatiza Daniela Zaroni.

O diferencial é pensar em novos canais emergentes que ainda são menores que outros canais de marketplace, mas que estão crescendo muito e tem tudo a ver com esse shopper da Geração Z, que quer rotas mais convenientes.

Também se percebe produtos sendo redefinidos para atender um shopper cada vez mais consciente, tanto em sustentabilidade como em transparência. “O consumidor da Geração Z quer um produto saudável, e que a cadeia como um todo seja sustentável”, explica Daniela Zaroni.

A formulação e o design de produtos devem articular de forma transparente essa nova exigência do consumidor. “Com o desenvolvimento de novos produtos que responsam rapidamente às novas tendências”, recomenda a executiva da Ascential.

Enquanto isso, as lojas estão investindo na experiência digital e otimizando processos. As cadeias de suprimento vão precisar se ajustar para serem cada vez mais resilientes e ter um atendimento muito mais rápido. Para Daniela Zaroni, “as organizações, varejo e indústria precisam ter consciência de que a rota da jornada se tornou múltipla. São rotas, porque não existe mais um comportamento de compra homogêneo”.

Fonte: Consumidor Moderno