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Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 17 de janeiro de 2023 às 10:56


Em 2022, 71% dos brasileiros já usavam as redes sociais para fazer suas compras e 75% deles utilizavam as mesmas plataformas como buscadores.

Com a chegada do ano novo, as previsões de negócios começam a ficar cada vez mais frequentes. No varejo, em especial para o e-commerce, que segue em alta ascensão, as estratégias e venda começam a evoluir e se diversificar. E tudo ruma para que o principal meio de conexão entre as lojas e o consumidor seja feito pelas redes sociais.

Em 2022, segundo estudo da Opinion Box em parceria com a All In, 71% dos brasileiros já usavam as redes sociais para fazer suas compras, uma estratégia de vendas que recebeu o nome de social commerce.

E ainda mais importante do que fechar a operação nessas plataformas, o estudo também revela que 75% dos consumidores nacionais também utilizam as redes para buscar novos produtos.

A maior parte das buscas e até compras é feita, inclusive, pelo Instagram (57%), seguido por Google Shopping (46%), Facebook e WhatsApp (ambos com 40%). O que significa que cada vez mais o canal de compras tem saído dos meios formais e caminhado para essas plataformas.
 Mas em 2023, com a ascensão da tecnologia, resta a pergunta: o que esperar o social commerce neste ano?


O mercado de social commerce deve inflar ainda mais em 2023


Um estudo da Accenture, realizado em 2022, projetava que o social commerce atingiu um total de U$ 492 bilhões globais, sendo a China e a Índia seus principais consumidores e provedores. Mas o valor ainda é pequeno se comparado o que foi projetado para 2025 — tendo esse ano como base para escalonar.

Até 2025, a pesquisa revela que o crescimento do social commerce será até três vezes mais rápido que o e-commerce tradicional, atingindo um total de U$ 1,2 trilhão daqui dois anos. Em 2023, essa ascensão também deve se fazer bem mais nítida.

Em linhas gerais, é provável que o Brasil avance ainda mais em suas estratégias de vendas para as redes sociais, seja com mais aderência às plataformas em particular, com uma ascensão ainda mais evidente no WhatsApp e Instagram ou mesmo com uma estratégia de benefícios exclusivos a esses canais neste ano.


A Geração Z será a principal clientela

O mesmo estudo da Accenture já mostrou que esse crescimento do social commerce acontece sobretudo por causa da Geração Z e dos Millennials, mais acostumados à comprar pela internet e com recomendação pelas redes, até mesmo dentro delas.

Até 2025, no entanto, as contas dessas gerações corresponderão a 62% da receita do social commerce, prevê o estudo. E há uma explicação bem mais lógica para isso, sobretudo relacionada à maneira que os consumidores brasileiros utilizam a internet na hora de efetuar uma compra.

A confiança dessas novas gerações, nativas digitais, dentro de sites ou redes sociais na hora de efetuar uma compra costuma ser maior que a das gerações mais velhas. E isso não é resultado somente do costume: os GenZ são menos suscetíveis a cair em golpes, porque conhecem boa parte das estratégias de fraude.

Isso os deixa não só mais abertos ao consumo online, como também mais suscetíveis a caminhar na direção das novas tecnologias sem medo e com maior aderência.


As redes sociais serão o principal canal de busca para o consumo

Além de se tornarem um espaço de consolidação de compra e venda, as redes sociais também prometem melhorar suas ferramentas de busca para trazer uma visão ainda mais fidedigna e atualizada dos produtos e serviços vendidos naquele espaço.

O TikTok, por exemplo, já se tornou um buscador para as gerações mais jovens, um espaço não só para procurar novos produtos como também para receber, ao mesmo tempo, uma avaliação em vídeo sobre o item desejado.

É uma evolução natural dos buscadores, que não somente caminha para mudar de canal, como também é construído por uma comunidade, e não só pela própria empresa que o oferece a seus consumidores.

Fonte: Consumidor Moderno
Tecnologia & Inovação Postado em terça-feira, 06 de dezembro de 2022 às 10:37


Inteligência Artificial e Mobile Commerce seguem em alta para o próximo ano.

O ano de 2022 foi marcado pela digitalização acelerada do mercado de varejo, o que representou o crescimento de 75% no e-commerce brasileiro. Além disso, os últimos anos foram impulsionados pelas vendas online por conta de todo o cenário e novo modo de consumir da sociedade.

Porém, para 2023 a expectativa é de consolidação de novos modelos de negócios, relacionamento econômico e meios de pagamento, mantendo a tecnologia como direcionadora de tendências para o e-commerce e competitividade do mercado.

Diante desse contexto, a ESHOPPER, ferramenta comparativa de mercado, que analisa a jornada de compra online (desktop e mobile), preparou um ebook com 7 tendências para o e-commerce no próximo ano.

Omnichannel

Estratégias omnichannel são responsáveis por melhorar a experiência e relacionamento com o cliente nos diferentes pontos de contato, tipo de e-commerce e canais de vendas. Segundo pesquisa realizada pela All iN e Social Miner, em parceria com a Opinion Box, 60% dos brasileiros passaram a consumir de forma híbrida, utilizando o varejo online e o físico. E um estudo divulgado pela Harvard Business Review confirma que 73% das pessoas combinam o ambiente físico e digital na hora de comprar.

É importante esclarecer que faz parte da estratégia omnichannel não só oferecer múltiplos canais de compra, mas também garantir que eles conversem bem entre si e que sejam integrados.


Big Data

Usado para definir um grande volume de dados que analisados e interpretados podem prever ou responder algo, o conceito Big data recolhe informações que podem ser obtidas internamente ou externamente de fontes diversas, como cadastro de clientes, redes sociais, pesquisa externa, análises de mercado, etc.

O uso correto e estratégico dos dados, servem para otimizar diversas ações de escalabilidade do e-commerce como aumento do retorno sobre investimento (ROI), redução do custo de aquisição de cliente (CAC), mais tráfego de consumidores em seu e-commerce e maior taxa de conversão de vendas. Dentre as implementações de frontend de maior destaque que podem contar com o auxílio de Big Data estão as estratégias de cross-sell, em que vitrines de recomendações de produto baseadas em dados de histórico de busca do usuário são dispostas durante a navegação.


Inteligência artificial

A ferramenta que aterrissou no e-commerce e que veio pra ficar está tão em alta que às vezes, as utilizamos sem nem perceber. Existem comandos que funcionam para detectar spam, excluir comentários falsos e recomendar produtos ou postagens para aumentar o envolvimento do consumidor. Dentre os diversos tipos de inteligência artificial para e-commerce a pluralidade se baseia no objetivo de trazer resultados com muito mais agilidade e praticidade para o cliente e para a loja. São fatores facilitadores tanto para quem vende quanto para quem compra. A IA lê dados e os repassa, conforme programado.

Recomendação inteligente, pop ups de retenção e experiência personalizada são exemplos funcionais da revolução digital causada pela entrada da inteligência artificial no e-commerce.


Mobile commerce

Uma pesquisa realizada pela StartSe em parceria com o instituto Pesquisa na Hora, mostra que nove em cada dez brasileiros já têm o hábito de fazer compras ou pagamentos online. Os dados apontaram que cerca de 57% dos consumidores têm costume de fazer compras ou pagamentos online com frequência. O número cresce para 86,3% quando se soma aqueles que usam meios digitais ‘às vezes’.

Quando se fala em mobile commerce, é preciso ter uma atenção especial sobre a performance do site que, em diversos casos, tende a ser menor na utilização do mobile quando comparada ao desktop. Com isso, é importante ressaltar que olhar para métricas que envolvam tempo de carregamento da página e para uma boa execução de implementações que podem afetar a performance são ações que podem garantir vantagem competitiva.


Marketplaces

Em linhas gerais, o marketplace funciona como um ‘shopping virtual’, onde os interessados podem comparar preços, materiais e avaliações de vários profissionais. Já os vendedores podem divulgar seus produtos e serviços neste grande e-commerce.

Quem é dono do marketplace consegue intermediar negócios e lucrar com as conexões estabelecidas. Outra super vantagem é que o administrador de marketplace não precisa se preocupar com fornecedores, estoque, fabricação ou entregas de produtos.

Vale lembrar que normalmente, o dono do marketplace cobra uma comissão em cima das vendas realizadas ou uma mensalidade dos vendedores. Por outro lado, o administrador do ‘shopping online’ cuida do marketing e garante a visibilidade estratégica do seu negócio. Entre as vantagens da modalidade estão mais visibilidade, boom de vendas e escalabilidade


Social commerce

Social commerce nada mais é que uma estratégia de vendas que utiliza as redes sociais para se aproximar do consumidor e vender mais. Seja através de conteúdos, anúncios pagos, ações com influenciadores, o importante é chegar no objetivo final: converter o consumidor ativo nas redes sociais. É importante lembrar que além de vendas, a rede social é uma excelente ferramenta para fidelizar sua clientela.

Entre as redes sociais, o Instagram é responsável por 87% das vendas, validando seu potencial para social commerce. Isso porque, grande parte do público consumidor economicamente ativo marca presença nesta plataforma.


Personalização

A personalização é uma estratégia que aposta na exclusividade e na individualidade de cada consumidor, oferecendo produtos, serviços ou experiências verdadeiramente impactantes na vida do lead interessado. Mas para isso acontecer, é preciso identificar traços, características e necessidades, e só assim, oferecer soluções para cada pessoa ou grupos pequenos e específicos de pessoas. Entre os tipos de personalização disponíveis para o e-commerce estão de produtos, conteúdo, navegação e atendimento.

O mercado do comércio digital está se encaminhando para a geração de experiências cada vez mais personalizadas, não pensando apenas na personalização por segmento, mas na personalização por usuário visitante. Isso tudo traz o grande desafio para o varejo de se atualizar rapidamente na fortificação de suas equipes técnicas para acompanhar essas tendências, que variam de complexidades simples a complexidades altas no que diz respeito aos métodos de implementação.

Fonte: Mercado & Consumo